Hello Reader.

 

Today’s article is the Portuguese version of the one I published here yesterday chronicling my visit to Mantic Games in the UK.

 

If you missed that out please check it by clicking the following link.

 

Over and out.

+++

 

Olá Leitor.

 

Você já deve ter ouvido o nome Mantic Games. A essa altura qualquer pessoa que colecione ou jogue com miniaturas conhece a companhia responsável por seis grandes campanhas de financiamento coletivo no site americano Kickstarter.

 

Kings of War; Dreadball; Deadzone; Loka; Mars Attacks (Marte Ataca – não o jogo não é baseado no filme ruinzinho com o Jack Nicholson, mas sim no quadrinho e na propriedade intelectual da Topps Americana)  e Dreadball Xtreme foram jogos financiados com grande sucesso pela Mantic e em conjunto renderam a companhia a bagatela de U$ 3.538.467,00. Isso ai mesmo, você leu certo, a Mantic arrecadou com suas campanhas de financiamento coletivo um total de três milhões, quinhentos e trinta e oito mil, quatrocentos e sessenta e sete dólares. É … DÓLARES… convertido para nossa moeda a quantia chega, na cotação de hoje, a quase oito milhões de reais.

 

Contudo, aqueles de vocês leitores há mais tempo no hobby podem se lembrar da Mantic como um dos “patinhos feios” do ramo dos jogos de estratégia (wargames) e miniaturas.

 

A Mantic foi fundada em 2008 por seu atual proprietário e CEO, Ronnie Renton, um ex-funcionário da Games Workshop que chegou a ocupar posições como Diretor de Gerência para o Reino Unido, Alemanha e Norte da Europa, (por um período de 11 anos entre 1992 e 2003), e Diretor de Marketing Global (por outros 4 anos no período ente 2003 e 2007).

 

A companhia começou no mercado oferecendo uma pequena linha de miniaturas de fantasia “genéricas” representando raças clássicas como os omnipresentes Orcs, Mortos-Vivos, Elfos e Anões, linha essa comercializada sob o slogan “Building Big Armies” que pode ser traduzido como “Criando Grandes Exércitos”.

 

 

Alguns dos primeiros elfos da Mantic.

 

Alguns Goblins (as peças desmontadas aguardavam reparo).

 

Alguns dos Orcs do Jogo Kings of War.

 

Os Mortos Vivos. Atente para o incrivel personagem anão na foto, ainda não lançado na época de minha visita.

 

 

Naquela época esse lema foi visto por grande parte da comunidade como um grito bem claro contra a gigante do ramo que poderia ser subentendido como “nossos modelos são mais baratos que os da GW, então compre os nossos para jogar Warhammer” e foi justamente isso que várias pessoas começaram a fazer como uma maneira de construir exércitos de fantasia por um átimo do custo dos modelos da Games Workshop.

 

Modelos “3-up” em escala maior das primeiras minis produzidas pela Mantic.

 

Então como uma companhia de repente se transforma do patinho feio do ramo no cisne que é hoje, passando de uma marca fabricante de modelos genéricos e mais baratos a uma das empresas lideres no segmento de jogos e miniaturas com material brilhante e inovativo e de propriedade intelectual própria na forma de suas franquias de Dreadball e Deadzone?

 

Decidido a desvendar esse mistério (ler com a voz do Sérgio Chapelin e  colocar pra tocar aqui a música tema do Globo Repórter) tive a ideia de aproveitar minha viagem à Inglaterra e à cidade de Nottingham para conhecer de perto a companhia e assim fiz o óbvio, peguei o telefone e liguei para eles para perguntar se podia passar por lá para uma rápida visita.

 

Minha ligação foi atendida por um cara bastante amigável que se identificou como Andrew Whelan, que ouviu minha história, minha vontade de visitá-los e para minha grata surpresa não só concordou que eu desse uma passada por lá, mas também se mostrou entusiasmado com a ideia. E foi assim que em janeiro de 2014 eu deixei pra trás o Brasil, muito animado com o prospecto de finalmente conhecer por dentro uma companhia de miniaturas, mas por outro lado sem a menor ideia do que esperar dessa visita.

 

Alguns dos novos Ogros financiados através da campanha do Kings of War no Kickstarter.

 

Uma foto mostrando os anões originais da Mantic no lado direito e na esquerda os novos modelos financiados através da campanha do Kings of War no Kickstarter.

 

Mais alguns elfos e sua contraparte maléfica, os “Twilight Kin” (nada a ver com Crepúsculo).

 

Cheguei na cidade de Nottingham no começo de uma tarde de segunda feira, horas depois do horário previsto por conta de um atraso com um trem que seguia a frente do meu na linha para o norte. Acabei usando o restante desse dia para passear um pouco e para uma visita rápida a um local sobre o qual falarei mais em breve. No dia seguinte era hora do meu compromisso com a Mantic e o que quer que eles tivessem pra me mostrar.

 

Sabendo da visita eu tinha lido um bocado sobre a companhia e no bonde até a cidadezinha de Bulwell, nos arredores de Nottingham, eu pensava nas informações que tinha até aquele momento, tentando imaginar o que me esperava.

 

Uma foto ruim do exército humano de Kings of War. Eles são chamados de Basileans e embora psoso estar enganado acredito que boa parte deles também tenha sido financiada através da campanha no Kickstarter.

 

Mais modelos misturados. Peças dos Basileans, Abyssal Dwarves, Undead e Anõe (tem até um soldado da corporação escondido ali no meio).

 

Aparentemente a Mantic devia sua existência a dois fatores primordiais, o interesse de seu fundador por soldados de brinquedo desde a infância e a longa carreira que ele teve dentro da Games Workshop. Depois de 15 anos dentro da companhia ele provavelmente já tinha galgado todos os degraus possíveis na sua carreira na empresa, contudo ele acreditava em uma forma diferente de abordar o negócio de produzir jogos e miniaturas, especialmente no que dizia respeito ao preço das mesmas. Essa nova abordagem diferia significativamente do modelo de negócio ao qual ele estava acostumado e colocava em prática como funcionário da gigante do mercado e era uma abordagem que ele estava muito disposto e propenso a tentar naquele momento de sua carreira.

 

E foi assim que Ronnie deixou uma confortável posição como um dos diretores de uma companhia multi milionária (com faturamento anual à época de cerca de 120 milhões de libras esterlinas, aproximadamente 420 milhões de reais em valores atuais) para fundar uma pequena companhia devotada ao desenvolvimento e produção de jogos e miniaturas.

 

Acredito que no começo a Mantic tenha tido problemas para se estabelecer no mercado, como qualquer companhia, contudo baseio essa impressão aqui em meus próprios sentimentos em relação à companhia e seus modelos quando de seu aparecimento no mercado. Sim, não há como negar que as miniaturas vendidas pela Mantic eram muito mais baratas que as da concorrência e seus preços eram incomparavelmente mais baratos que os da Games Workshop, contudo eu achava que a linha de modelos deixava a desejar.

 

Talvez eu estivesse sendo chato à época, mas você há de concordar comigo que a competição com o que quer que a GW produzia e colocava no mercado na época era muito desigual, já que esta última se estabeleceu como a gigante que é hoje justamente pela até então inigualada qualidade de seus modelos. Para ser brutalmente honesto eu achava as primeiras miniaturas da Mantic feinhas demais, os elfos muito magrelos, os esqueletos muito caricatos. O fato é que eu havia me acostumado com o padrão de qualidade da GW, motivo pelo qual não me interessei naquele momento pelos produtos da Mantic, contudo, os preços incrivelmente mais baixos tinham grande apelo junto a uma parcela significativa de jogadores em todo o mundo, que estava disposta a deixar de lado as inconsistências de design e aparência em prol de construir exércitos baratos para seus jogos favoritos.

 

É claro que você já podia naquela época experimentar os jogos da Mantic. Kings of War e Warpath eram, respectivamente, a resposta da empresa aos jogos Warhammer e Warhammer 40.000 da sua maior concorrente, mas por esse mesmo motivo eram vistos como derivativos demais da propriedade original, meras cópias, e assim muita gente consumia as miniaturas da Mantic no intuito de jogar com elas os jogos da GW, e quem vai culpar esses jogadores? A Mantic nos oferecia modelos para jogar “Skavens do espaço” na forma de seus “Veer-Myn”, exércitos de horda baratos com seus orcs (seja no seu papel clássico de fantasia ou em sua roupagem sci-fi chamados de “Marauders”), modelos variantes para a Guarda Imperial na forma da temida Corporação e ainda ofereceram aos jogadores saudosos uma nova oportunidade de jogar com os Squats (anões espaciais no cenário futurista do Warhammer 40.000 eliminados do background na terceira edição do jogo) na forma de sua linha de “Forge Fathers”, e em última análise a Mantic nos oferecia pela primeira vez a possibilidade de escolher quais modelos queríamos em nossos exércitos, porém, a companhia parecia estar fadada a vender modelos alternativos para os jogos de outras companhias, até que o Kickstarter apareceu.

 

A essa altura minha jornada até Bulwell ia chegando ao fim e fiquei surpreso ao desembarcar, pois diferente de um centro de negócios cheio de engravatados encontrei em meu destino uma pequena cidade da Inglaterra com pessoas comuns envolvidas em seus afazeres diários no pacifico ir e vir de uma cidade interiorana. Liguei então para o meu contato avisando que tinha chegado e me sentei para esperá-lo do lado de fora de um pub ali mesmo ao lado da parada do bonde, aproveitando o raro brilho do sol e o clima pacato da cidade, porém continuava a pensar sobre a Mantic,e o desempenho da companhia do Kickstarter.

 

Não conseguia entender como uma empresa que faturara milhões ao financiar com sucesso retumbante até aquele momento 5 jogos (o último deles, Dreadball Extreme ainda não tinha sido lançado por ocasião de minha visita) estava sediada em uma cidade tão pacata quanto Bulwell. Na minha cabeça a Mantic tinha todo o direito de estar sediada no prédio ao lado do da GW com enormes estátuas de suas mascotes, Orcy e Fisty Glue Man, em frente ao prédio lá em Nottingham.

 

Os Marauders do jogo Warpath. A Mantic Games tem planos de revisitar este jogo e sua linha de miniaturas em uma nova campanha de Kickstarter campaign no final do ano.

 

Os Forge Fathers.

 

Outra foto deles. Muita gente usou esses modelos para criar exércitos dos Squat, raça descontinuada do Warhammer 40.000.

 

Os Veer-Myn do jogo “Project Pandora: Grim Cargo”.

 

 

Meus pensamentos foram interrompidos pela chegada do Andrew. Segundo ele o prédio da Mantic era ali pertinho e podíamos ir caminhando até lá, então fomos papeando pelo caminho e cinco minutos depois (nem isso se pensar direito) havíamos chegado à sede da Mantic Games e para minha surpresa ela não ocupava nenhum prédio suntuoso. Para falar a verdade você poderia passar diversas vezes na frente do prédinho de dois andares com depósito ao fundo sem jamais imaginar que ali funcionava uma empresa dedicada a jogos e miniaturas. Não haviam estátuas, nem grandes letreiros dizendo ao mundo que eles estavam ali.

 

Devo admitir que a essa altura eu estava genuinamente intrigado e ao adentrar o prédio ainda me perguntava onde os milhões do Kickstarter haviam ido parar. Até onde eu sei o dono da empresa ainda não mora em uma mansão nem dirige uma Ferrari pro serviço.

 

Se do lado de fora a Mantic não tinha nada de notável, por dentro a empresa fervilhava com atividade. Meu cicerone me acompanhou por um passeio por todos os setores da empresa me permitindo acompanhar um pouco do trabalho de uma empresa de miniaturas e do depósito ao estúdio de design, do cara que estava reproduzindo miniaturas em metal no fundo da empresa ao pintor no segundo andar, passando pelos empacotadores eu só encontrei funcionários ocupados em criar, produzir e vender miniaturas, podendo verificar em primeira mão o compromisso de cada uma daquelas pessoas para com a empresa e a qualidade de seus produtos.

 

Depois de visitar a companhia e ouvir um pouco sobre como ela funciona, planos futuros e história eu tive algum tempo para poder apreciar os displays de miniaturas e tirar as fotografias que ilustram este artigo e foi ai que o primeiro motivo da transformação da Mantic de patinho feio para cisne me atingiu, e esse motivo foi a meu ver a criação de uma identidade própria para seus produtos. Se num primeiro momento de sua história a Mantic foi somente uma alternativa barata aos jogos de outras companhias houve um ponto em que eles desenvolveram algo verdadeiramente único e deles, e ironicamente para uma empresa que cresceu como “alternativa” isso foi sua própria propriedade intelectual.

 

Como já disse a Mantic sempre teve seus universos de jogo desde o começo (os já mencionados Kings of War e Warpath) e que eram tidos como meras reproduções de conteúdo de outras empresas e de background raso e pouco detalhado, contudo a medida que o tempo passou esses universos ficcionais foram gradualmente sendo refinados a companhia criava sua própria mitologia e esses jogos passaram a ter maior apelo aos jogadores. De repente as miniaturas da companhia tinham uma identidade própria e a “Corporação”, por exemplo, deixou de ser uma alternativa mais barata de modelos humanos para a Guarda Imperial, para passar a ser o braço armado da elite corporativa que comandava a humanidade lutando contra os pérfidos Veer-Myn num jogo chamado “Project Pandora: Grim Cargo”.

 

Jogos mais recentes como o Dreadball e Deadzone consolidaram e expandiram o universo do jogo Warpath, assim como o jogo “Dwarf King’s Quest – The Return of the Necromancer”, uma nova versão do Dwarf King’s Hold original,  a ser lançado em breve através do Kickstarter promete fazer pela linha do Kings of War.

 

Acredito assim que o refinamento dos universos ficcionais dos jogos da Mantic, tão bem recebido e elogiado pela comunidade, tenha sido de alguma maneira traduzido também na linha de miniaturas da empresa, que evoluíram de peças genéricas para modelos com personalidade própria, ganhando em apelo e beleza.

 

Me lembro de ter mencionado ao Andrew que as primeiras miniaturas da Mantic que me chamaram a atenção foram os zumbis, as primeiras da linha que eram muito melhores do que aquelas que a GW produzia (e continua produzindo e vendendo até hoje), a meu ver muito cômicas e desproporcionais, e que a linha deles evolui a passos largos a partir daí, comentário ao qual ele respondeu confirmando que foi o justamente com o kit de zumbis que a Mantic experimentou o primeiro “boom” de interesse da comunidade de wargamers por seus produtos.

 

E foi enquanto papeávamos sobre modelos, e o sucesso da companhia em financiar coletivamente seus jogos que nos sentamos para jogarmos algo. Já era hora do intervalo de almoço dos funcionários quando eu e Andrew começamos a jogar uma partida introdutória do mais recente sucesso da Mantic naquele momento, o jogo Deadzone.

 

Miniaturas do Deadzone.

 

Enforces do Deadzone acompanhados de soldados da Corporação.

 

Os versáteis kits de cenários futuristas da Mantic introduzidos junto com o Deadzone.

 

 

Um dia antes de viajar eu havia recebido a caixa com minhas recompensas pelo apoio ao projeto do Deadzone no Kickstarter (graças a enrolação do pessoal que faz entregas da UPS em Cuiabá) então só tive tempo de abrir a caixa, exclamar “UAU!” ao ver a quantidade de coisas ali dentro e deixá-la de lado para embarcar em seguida. Era natural portanto que estivesse doido para jogar uma partida do Deadzone, jogo que coloca seus jogadores em uma disputa mortal por recursos em meio a uma zona de quarentena devido a um vírus alienígena.

 

A Mantic tinha naquele dia uma versão simplificada do jogo a nossa disposição, algo que chamo de “Demo Kit” (talvez eu tenha inventado esse nome) com menos miniaturas do que a caixa básica e com as regras mais importantes impressas em um tabuleiro de papel, devotada justamente a explicar o jogo e suas mecânicas básicas para iniciantes. Foi com esse “Demo Kit” que pude enfrentar os “Enforcers” do Andrew com os meus mutantes contaminados pela Praga. O jogo em si me pareceu bem simples, dispensando o uso de uma trena com um método simples de movimentação, contudo tive alguma dificuldade com o combate e seu meio de resolução (com jogadores anulando roladas reciprocamente) e também penei um bocado empregando tão somente as miniaturas do conjunto de demonstração. Senti muita falta de equipamento especializado para lidar com os super resistentes Enforcers. No fim das contas acabei me divertindo muito e achei que o kit de demonstração cumpriu seu papel de ensinar o Deadzone para um novato.

 

E foi durante esse tempo em que sentamos em volta de uma mesa jogando que entendi outra razão responsável pela transformação da Mantic. Enquanto jogávamos várias pessoas apareceram para dizer um olá, checar a partida, opinar, oferecer um conselho e foi então que percebi que os funcionários da Mantic realmente curtiam o que estavam fazendo. Tive a nítida impressão de que para eles aquilo era mais que um negócio e que muitos deles eram eles mesmos jogadores e colecionadores. É claro que eles são uma empresa e no final das contas produzem jogos para receber um salário no final do mês, contudo trabalhar ali não é só uma obrigação. Aqueles caras conhecem as pessoas para quem produzem os jogos e modelos, já que são eles mesmos parte do público alvo da empresa, o que os coloca numa posição privilegiada em relação ao mercado e os deixa com gana de entregar aos consumidores justamente o que gostariam de receber nessa condição.

 

Alguns modelos de Dreadball.

 

Mais modelos para o jogo de futebol de fantasia Dreadball. O número de times na campanha original aumento dos 4 previstos para um total de 12 times, sem levar em conta os jogadores mais valiosos (most valuable players – MVPs).

 

Mais alguns modelos de Dreadball, em sua maioria técnicas e MVPs.

 

 

E depois da partida era finalmente hora de dizer tchau (sai de mim teletubbie) hora de ir embora. Meu cicerone me acompanhou de volta até a estação onde deixei para trás a Mantic com um respeito renovado pela empresa e seu trabalho. Foi no caminho de volta pro hotel, acompanhando a paisagem do lado de fora do bonde, que finalmente percebi que talvez a Mantic não estivesse tão deslocada ali em Bulwell, e que talvez estar ali era justamente parte dessa nova abordagem do negócio de jogos e miniaturas que o fundador da companhia se dispôs a explorar.

 

O depósito. Caixas e mais caixas repletas de jogos e modelos. A Mantic se mudou desde a minha visita indo para um escritório maior e mais espaçoso que acomodasse melhor o crescimento da empresa.

 

Tive de me segurar para não sair abrindo caixas.

 

As caixas de Dreadball prontas para envio. Me chamou a atenção o fato das minis estarem acondicionadas em caixas de plástico rigido, bastante parecidas com as caixas de fitas de video cassete de antigamente (não o DVD não existe desde sempre).

 

Alguns modelos em metal, todos feitos no local. A Mantic tem abandonado o metal e adotado cada vez mais o plástico, em especial uma liga plástica conhecida como “restic” um meio termo entre resina e plástico (daí o nome).

 

Caixas da expansão Dreadball Ultimate para o Dreadball.

 

 

Para mim o ponto provado pela Mantic é justamente que você pode ser uma companhia simples, honesta, ter foco no produto e na comunidade e ainda assim faturar milhões. Ela não começou a se achar depois de fazerem sucesso, não investiu em um glorioso escritório e não deixou que o sucesso lhe subisse a cabeça. Eles colocaram os milhões que receberam em bom desenvolvimento de jogos, na produção jogos fantásticos com qualidade e em entregar aos fãs e financiadores o que a comunidade esperava deles, continuando a fazê-lo sem descansar nos louros de seu sucesso e mantendo os pés no chão e o compromisso de produzir produtos de qualidade e a preços acessíveis sem perder de vista o que realmente interessa: Satisfação do consumidor e cuidado com ele.

 

E é por isso que a Mantic recebe aqui meu sincero elogio. Que ela continue ganhando muito dinheiro e entregando aos seus clientes grandes jogos de modelos.

 

Pra acabar este artigo cumpre aqui agradecer profundamente ao Andrew, por ter sido tão receptivo a minha ideia e permitir minha visita. Gostaria de agradecer também a todos os membros da família Mantic que me receberam tão bem e dispensaram alguns minutos do seu tempo para me dizer um olá ou conversar um pouco. Tive um dia incrível por lá que não será esquecido tão facilmente e espero ter mais oportunidade de demonstrar meu apoio à companhia apoiando novos projetos!

 

Até breve.

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