The wooden planks on the bottom of the horse drawn cart creaked, complaining about the heavy weight set upon them. “… and eight, nine, ten” the small man finished counting the recently dug up corpses as they were piled up unceremoniously atop the vehicle.
He paid each of the grave robbers a silver piece for their work and their silence and hopped at the cart’s seat, tapped the big man holding the reins and signaled forward. Without making a sound the hulking brute whipped the horses with the reins urging them forward, which the animals promptly did.
It was past the middle of the night, the witching hour some folks called it, and they had miles to go before the end of their journey. The cart’s bottom had been covered in straws so they’d soak the putrefying ichors and layers of “stink me not” and other fragrant flowers has been intermingled with the corpses to mask their rotting smell. These were the freshest the small man was able to find, he had even arranged for a few of them to be made into corpses to begin with, as the master had required fresh corpses for the reanimation process. These would have to last a while as the road to the City of the Damned was a long winding one.
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Hello Reader!
As I have mentioned on the first “Road to Mordheim” article here on the blog, I’m building a Vampire Warband for the Mordheim game. Deciding on the Vampire Counts warband was an easy choice for me as I’m such a sucker for the classic monsters like vampires, werewolves and zombies. I have also been trying to start a Warhammer Vampire Counts army for ages now, having gathered quite a collection of models but never really putting them to use, so choosing a vampire’s warband was a no brainer.
As I sat down to browse the Vampire’s list for the Mordheim game it quickly became evident that I’d need zombies for my warband but those were exactly the models I lacked.
You see, Games Workshop has been selling the same plastic zombie kit in what can only be described as “forever”. The current kit has been developed more than 10 years ago and when compared to the new models that have been released for the Vampire Counts, they look silly, disproportionate and out of place.

The original Zombie Regiment box – circa 1999.

Brand new box art…

… but the same old contents.
To add insult to injury Games Workshop has been teasing at us at how great a new zombie kit made by them would be. A clear indication of that are the zombies included in the Corpse Cart model.

The Corpse Cart with its zombies!
I really like the Corpse Cart zombies so I decided I’d make my Warband’s zombies out of them. I was able to purchase a few of them as bits from online stores and I did have a couple of Corpse Carts here I could cannibalize parts from.
Adding variety to the zombies was merely a process of mixing and matching the different parts I had. I even converted one of the zombies out of the pile of corpses that fills the Corpse Cart (the one with a rat inside its belly).
As I was mixing and matching parts there was need to cut some parts off (mainly the pieces of wood going though the zombies’ bodies to attach them to the cart) and to use some Green Stuff to hide some ugly joints, but nothing that proved too complicated.
Painting them was also a pretty straightforward process. I used a basecoat of GW’s “Dheneb Stone” foundation paint, and worked over that using washes of different colors to showcase rotting and decay and to portray different stages of zombie putrefaction. I tried to show their blades were also really old and rusty and for that I used the same process I employed to paint the rust on the Warmill Outpost and on the Catwalk set by Micro Art (described in the “Salt Weathering” article here on the blog), wrapping it up with some “Boltgun Metal” applied to the edges.
I have already mentioned here on the blog I took the warband in its unfinished state to Sao Paulo to participate in the 1st Papocon, so after I came back home I decided to revisit the zombies and add some fresh gore to them. Adding the extra gore had been my plan from the start however access to paints in Brazil is somewhat difficult and by the time I had to go, the paint pots I had ordered hadn’t arrived yet.
I used Tamiya’s “Clear Red” paint for the blood, but today GW has its own blood effect in the form of the “Blood for the Blood God” technical paint.

Here’s a shot from the finalized zombies. I tried using different hues on the “fresher” ones with light purples, yellows and reds on those, while the older ones had browns, purples and greens added to them.

Note the hole through which our rat crawled in. As he’s a recent corpse there’s a lot of blood on him.

This guy has a lot of blood on him as well, but this time it’s coming from some unfortunate victim he took a bite off.

This guy is one of the old mended ones. I had to file some piece of wood from his right arm and stopped when it looked right… it looks broken to me.

This one is “Hook Hands”, another of the more recent reanimated zombies, so again his wounds are still bleeding.

Another of the older zombies. Again darker skin and some “reinforcements” like the wire in his chest.

This guy is actually the first I painted and at the time I hadn’t really figured their color scheme. He’s a bit “fresh” for one of the old ones, but I still like him a lot.

This one is “Screamer”. He’s probably the freshest zombie from the bunch and was also made using one of the corpses that goes on top of the Corpse Cart.
I’m pretty satisfied with how these guys came out in the end and I look forward to adding a few more to their numbers, not only for the sake of variety in my Mordheim games but also expanding them into a unit I could eventually use in Warhammer games.
And on that note I leave you guys to paint some more. Hope you’re not tired of zombies yet! Arrrrrghhhh (from the zombie language – Braaaaaaaaains!).
Over and out!
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As tábuas de Madeira no assoalho da carroça puxada por cavalos rangeram, reclamando do grande peso depositado sobre elas. “… e oito, nove, dez” o pequeno homem terminou de contar os corpos recentemente desenterrados enquanto eles eram empilhados sem cerimônia sobre o veículo.
Ele pagou a cada um dos ladrões de tumba uma moeda de prata pelo trabalho e pelo silêncio e em seguida pulou para o assento na parte da frente da carroça ao lado do enorme homem que sentava segurando as rédeas. O homem menor tocou o ombro do maior e fez um sinal com as mãos indicando o caminho em frente. Sem emitir qualquer som o homem maior estalou as rédeas açoitando os cavalos com elas comandando que se movessem o que fizeram prontamente.
Já passava do meio da noite, a hora das bruxas como era conhecida por alguns, e eles ainda tinham milhas para percorrer antes do final de sua jornada. O fundo da carroça havia sido coberto com palha, para que esta absorvesse os icores putrefatos resultantes da inevitável decomposição. Camadas de “não me fede” e outras flores fragrantes haviam sido entremeadas em meio aos corpos para ajudar a mascarar o característico odor. Os corpos ainda estavam frescos, eles haviam sido os mais frescos que o pequeno homem conseguira encontrar. Ele mesmo havia feito arranjos para que alguns deles se tornassem corpos, já que o mestre havia pedido cadáveres frescos para o processo de reanimação. Estes teriam que durar um bocado já que a estrada até a Cidade dos Amaldiçoados era longa e cheia de meandros.
Salve Leitor!
Escrevi há algum tempo aqui no blog sobre minha tentativa de colecionar um “Warband” de vampiros (Vampire Counts) para o jogo de Mordheim e sobre como pretendo ir comentando sobre esse processo na série de artigos “Road to Mordheim”.
Ter escolhido os vampiros para minha “Warband” não demorou muito tempo ou elucubração já que sou um grande fã dos monstros clássicos como vampiros, lobisomens e zumbis. Outro motivo pelo qual optei por eles é que ensaio tem muito tempo fazer um exército de Vampire Counts para o jogo Warhammer Fantasy e venho ao longo dos anos amealhando uma coleção desses modelos sem, no entanto, dar início ao processo de construção do army.
Acabo sempre deixando pra depois, esperando um próximo “army book” ou uma nova edição do jogo e os modelos vão ficando por aqui sem uso. Não mais.
Dando uma olhada no livro de regras do Mordheim, em especial na lista disponível para os vampiros percebi que iria precisar de zumbis no meu Warband, justamente os modelos que não tinha por aqui.
A Games Workshop vende há mais de dez anos o mesmo kit plástico de zumbis. Sim, eu não escrevi errado, os zumbis da GW estão por ai desde 1999 pelo menos, e como resultado envelheceram muito mal quando comparados ao restante da linha dos Vampire Counts, como por exemplo, os novos esqueletos.

A caixa original dos zumbis da GW – aproximadamente 1999.

Arte nova na caixa de zumbis…

… mas o mesmo conteúdo antigo.
Pra piorar a própria GW deu provas concretas de que poderia, se quisesse, fazer um kit de zumbis muito mais legal ao lançar o kit da “Corpse Cart”, basicamente uma carroça carregada de zumbis e puxada por ZUMBIS! Tanto os zumbis transportados na carroça, como aqueles que a puxam são muito melhores que os do kit original, mais proporcionais, e com mais detalhes.

A “Corpse Cart” e seus zumbis!
Eu não gosto do kit original. Acho os modelos feios, caricatos e desproporcionais, e embora tenham servido ao seu propósito não combinam com o visual atual do Warhammer, ou pelo menos não atendem ao visual que considero legal para minha Warband. É por essa razão que decidi construir os zumbis de minha Warband a partir dos modelos da Corpse Cart.
Embora sejam poucos modelos e a variedade de partes não seja lá grande coisa, achei que daria conta de criar certa variedade misturando partes e convertendo algumas coisas e foi justamente o que fiz. Comprei alguns bits do kit em lojas online que ofereciam partes dos kits em separado (o número delas diminuiu bastante mas elas ainda existem) e canibalizei partes de duas Corpse Carts que já tinha aqui em casa.
Converter os zumbis não ofereceu grandes desafios. A principal coisa a ser feita era tirar dos torsos de cada um deles o pedaço de madeira que no kit original prende os zumbis à carroça. Usei um pouco de “Green Stuff” (massa de modelar gringa semelhante ao Durepóxi, porém mais maleável) para esconder junções ou extender pedaços de tecido das roupas dos zumbis, mas basicamente foi só isso.
A pintura foi também bastante simples. O grande desafio era encontrar uma tonalidade convincente para a carne podre dos bichos, o que tentei emular usando uma base da cor “Dheneb Stone” da antiga linha “Foundation” da GW e sobre ela apliquei “washes” (aguadas) de tonalidade vermelha, verde, azul, roxa. Tentei variar pra ter zumbis em diferentes estágios de apodrecimento.
Para as armas e lâminas usei o visual bem enferrujado, empregando a técnica que usei para pintar o posto avançado da Warmill e o set de passarelas da Micro Art (e descrita no artigo “Salt Weathering” aqui no blog) finalizando com uma aplicação de “Boltgun Metal” nas bordas.

Os zumbis como apresentados por ocasião da 1ª Papocon. Ainda não tinha aplicado o sangue fresco neles.
Na época e que levei a Warband ainda não finalizada para a 1ª Papocon (confira os links se você não leu o artigo do link nem ouviu nosso episódio do Papo de Mesa Podcast sobre a 1ª Papocon) não tive como terminar a pintura que queria fazer nos zumbis. Eu queria pintar sangue fresco neles, fazendo um visual bem “gore”, mas a tinta que tinha encomendado pra fazer o efeito ainda não tinha chegado.
Quando meu potinho de “Tamiya Clear Red” chegou eu revisitei os zumbis (e os ghouls, mas esses ficam para um próximo artigo) e adicionei o sangue fresco. Hoje em dia a GW já lançou um produto que produz efeito bem semelhante, a tinta “Blood for the Blood God” da sua linha “Technical” serve justamente para pintar sangue “fresco” em modelos.

Oz zumbis finalizados. Tentei diferenciar a pintura fazendo os mortos mais “frescos” com tons ligeiramente arroxeados, amarelados e vermelhos, enquanto os mais antigos tinham mais verde e roxo puro.

Note o buraco pelo qual o rato entrou no zumbi. Como ele é um morto recente usei bastante sangue nos ferimentos.

Este zumbi também é bem ensanguentado, mas no caso dele o sangue é de algum infeliz do qual ele arrancou um pedaço.

Este é um dos zumbis mais antigos e remendados. Tive que lixar um pedaço de madeira do braço direito e parei quando fiquei com a impressão de que era um braço quebrado, com um volume esquisito.

Esse aqui e o “Mãos de Gancho” e como um dos reanimados mais recentes o sangue ainda vem dos ferimentos dele.

Este foi o primeiro zumbi que pintei. Ainda não tinha acertado a mão com relação às tonalidades, mas ainda assim achei ele bem legal.

Esse aqui é o “Gritador”. O zumbi mais “fresco” do grupo, ele também foi feito a aprtir de um dos corpos que vão em cima da Corpse Cart.
Devo admitir ter ficado satisfeito com o resultado final. Tanto que quero pintar mais alguns zumbis, não só para ter variedade na Warband em meus jogos de Mordheim, mas também para tentar fazer uma unidade deles e começar de uma vez o exército de Vampire Counts para o Warhammer Fantasy.
Minha ideia para esses novos zumbis é usar partes do kit da Mantic Games misturadas as sobras que ainda tenho aqui da Corpse Cart e ir fazendo mais zumbis diferentes.
E acho que por hora é o que tinha para compartilhar com vocês. Espero que você não tenha se cansado de zumbis! Arrrrrrghhhhhhh (traduzido do zumbi: Miooooooooolos!).
Abraço e até breve.