Hello Reader.
Today’s article is the Portuguese version of the article about the Rumble in the Jungle event held in Cuiabá/Brazil on the 24th and 25th of July 2015.
The English version of this article is to be found here, so do not hesitate and check it out
Over and out!
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Olá Leitor!
Segundo as apostas este artigo só deveria ficar pronto em 2017, mas só pra contrariar estou publicando ele ainda em 2015. Eu gosto de afrontar os prognósticos!
Sei que o blog ficou um tanto abandonado nos últimos meses e não é por falta de assunto não. Tenho muito sobre o que escrever, mas a verdade é que os preparativos para o Rumble in the Jungle acabaram consumindo todo o meu tempo livre desde meados de maio, data em que publiquei o último artigo aqui no blog.
“Que diabos é isso de Rumble in the Jungle?” pode estar se perguntando um leitor desavisado que ainda não nos acompanhe lá na fanpage do Facebook (se você ainda não o faz, este é um bom momento para clicar o link e dar um “like” lá na fanpage, assim você fica por dentro das novidades). Bom respondendo à essa pergunta o Rumble in the Jungle foi um torneio de Warhammer 40.000 realizado nos dias 24 e 25 de julho em Cuiabá pelo blog “The Painting Frog”.

Usar a ponte pra que?

Ultramarines entocados!

Lobbas entrincheiradas!

WAAAGH!

A dura vida de mecânico no 40º milênio!

Objetivo seguro.

Avanço dos Space Marines.

A batalha na distância

Gun line!

Devastators ocupam a posição elevada.
“Torneio de Warhammer 40.000?” ok, senta que lá vem a história. Não deve ser segredo para os leitores mais assíduos aqui do blog que o “aspecto social” do hobby dos wargames muito me agrada, ficando atrás só mesmo do lance de pintar e colecionar miniaturas (inegavelmente minha maior paixão), motivo pelo qual sou um enorme entusiasta da ideia de clubes (grandes centros agregadores do hobby) e, claro, dos torneios.
Desde que passei a participar ativamente da comunidade dos wargames aqui no Brasil sempre me esforcei para participar dos torneios realizados por aqui, desde os saudosos Torneios de Verão e Torneios de Inverno bem como os “Ressaca” que rolavam na sequência, passando pelos “Fork of Mork” e “Spoon of Gork” e mais recentemente os torneios e encontros realizados pelos clubes de wargame brasileiros (Tropas Polares, Clube Paulista de Wargames e Clube Gaúcho de Wargames). Reitero que a experiência de jogar com pessoas diferentes dos seus oponentes habituais e conhecer gente nova com quem compartilhamos interesses é sempre fantástico, não devendo ser surpresa que foram nesses torneios que conheci boa parte dos caras que tornar-se-iam amigos muito próximos e onde sempre me diverti muito com esse hobby tornando cada um deles uma experiência inesquecível.

Tyranids.

Os Nids avançam indiferentes à sentinela.

Land Raider dos Blood Angels.

Você nunca tem armas suficientes.

Plataforma móvel.

Uma turma do barulho vai se meter em confusão da pesada!

SURPRESA!

Space Marines de assalto conquistando um objetivo.

Destacamento de Salamanders e Ultramarines.

Craftworld Saim-Hann Eldar.
Embora eu tenha participado da organização de alguns eventos (ajudando como podia a distância) eu desde cedo comecei a contemplar a possibilidade de realizar um torneio onde morava mas, quais eram as chances de reunir quórum suficiente para um torneio em uma cidade longe dos grandes centros e onde éramos poucos jogadores? Bem poucas você deve convir comigo, motivo pelo qual a ideia acabou ficando de lado por um bom tempo. Um BOM tempo.
Com o passar dos anos acabei virando “arroz de festa” nos torneios da galera Brasil afora e estreitando os laços de amizade com muita gente, em especial a galera do CGW, que em uma das minhas passagens por Porto Alegre acenou com a possibilidade de virem participar de um torneio em Cuiabá. Nessa eu já tinha metade da galera que eu precisaria para um evento, mas faltava a turma de Cuiabá.
O cenário do wargame em Cuiabá sempre oscilou entre “fraco” e “não existente”. O mais próximo de uma “era de ouro” do wargame por aqui rolou na época em que o José Mendes ainda morava na cidade e tínhamos uns sete caras com exércitos jogando ativamente (o Luiz Carlos “Malek”, o Marcos “Mordecai”, o Samuel “Samknot”, o Juber, o Rodrigo “Digão” o próprio Zé e eu) mas isso durou pouco tempo e desses caras só o Luiz Carlos e o Samuel ainda moram em Cuiabá e nenhum dos dois joga Warhammer 40.000 hoje em dia.

Baal Predator dos Blood Angels.

Mirem no grandão!

Blood Angels conquistando um objetivo

A Hive Mind adotando o conceito de cover.

Capitão dos Ultramarines.

O Hive Tyrant pegando os Space Marines pela retaguarda. Ui!

Tervigon atualizando as definições de “barata cascuda”!

Os Tyranids avançam na direção dos disparos inimigos.

Gun line dos Blood Angels.

Blood Angels guardam um objetivo em sua zona de deploy.
A coisa ficou tão feia que em determinado momento éramos somente eu e o Valter jogando uma vez por mês. Tenho certeza que alguns de vocês devem passar por situação bem semelhante e se perguntar se está condenado a jamais jogar contra um oponente de verdade. Bom, como alento só posso confirmar que a estratégia de contar para pessoas aleatórias que você joga com bonequinhos funciona a longo prazo, não sem antes causar toda sorte de constrangimento (“Como assim jogo de bonequinhos? Tá me estranhando? Você tem algum retardo? Vira homem!”), e eventualmente a gente acaba encontrando pessoas parecidas para compartilhar o hobby.
E foi assim de repente, como se os astros se alinhassem de forma conspícua, que a turma por aqui voltou a crescer com novos jogadores começando no hobby e o cenário local começou a parecer propício para finalmente termos o primeiro evento de Warhammer 40.000 em Cuiabá, mas pra que isso acontecesse eu teria que pintar como um louco.
Diante do interesse de um número suficiente de pessoas e marcada a data, era hora de colocar a mão na massa e preparar cenários suficientes para pelo menos quatro mesas simultâneas. Para essa tarefa hercúlea recrutei a ajuda do Everton “Ton”, um dos caras dessa nova safra de jogadores Cuiabanos e artista de mão cheia, que me ajudou a pintar duas das mesas do torneio e algumas peças de cenário (para tristeza do Valter que por anos insistia para que eu pintasse novos cenários eu só o fiz depois que ele tinha se mudado de Cuiabá. Foi mal brother!).

Terminators Salamanders em meio as estruturas Tyranid.

Os Eldar se preparam para recepcionar o avanço Ork.

Ultramarines servindo sob ordens dos Grey Knights guardam um objetivo.

Space Marines ocupando uma posição elevada.

Centurions dos Ultramarines escoltam Draigo e um Librarian Grey Knight.

Terminator solitário dos Salamanders.

Blood Angels ocupam a praça central.

Avanço dos Orks.

Eldar Vs Orks.

Posição perfeita para um sniper.
Só posso dizer que os meses voaram e, como sempre, acabei pintando bem menos do que eu gostaria, mas, com a ajuda do Ton (que pintou praticamente até a véspera do torneio) teríamos peças suficientes para as mesas.
“Mas e o torneio?” Calma! já vou falar dele, mas achei importante explicar antes de onde veio essa ideia aparentemente maluca de fazer um torneio de 40K em Cuiabá.
Como já disse o “Rumble in the Jungle” aconteceu nos dias 24 e 25 de julho de 2015, mas já no dia 23 começamos a confraternização entre os jogadores locais e os visitantes. Sim, como já adiantei o torneio contou com a participação de visitantes de fora do estado, uma delegação do Clube Gaúcho de Wargames (composta pelo Ismael, Monty e Vitor) e lá das Minas Gerais veio o brother Cristiano “Normal”, e eu não poderia estar mais feliz ao receber caras que gosto tanto para um final de semana repleto de jogatina. Já dava de sentir na quinta-feira a noite a atmosfera legal que pautaria a convivência dessa turma durante o evento.

Atirem a vontade.

Lobbas entocadas pra variar.

Disparando contra o avanço dos Orks.

BOOM!

“Olha que bocão você tem!”

Tervigon.

O Hive Tyrant conhecido como “mãos de morango”.

Space Marines.

WAAAGH, de novo.

Death Star dos Grey Knights e Ultramarines.
A manhã da sexta-feira foi dedicada à montagem do salão e depois do almoço era hora de começar a rolar dados. O torneio seria disputado ao longo de cinco rodadas, duas delas ainda na sexta-feira e as outras três ao longo do sábado, em um formato adaptado pelo Monty a partir das regras do ITC (Independent Tournament Circuit).
Como previsto terminamos as atividades da sexta-feira após as duas rodadas rachando uma rodada de pizzas e relembrando e compartilhando os momentos memoráveis das duas primeiras rodadas no torneio. A ideia original era enveredarmos noite adentro jogando boardgames mas não sei se foi o cansaço do dia, ou a vontade de acordar cedo e jogar no sábado, que nos motivou a ficar só conversando fiado.
Recomeçamos cedo no sábado, começando com o julgamento da pintura dos exércitos apresentados e em seguida disputando a terceira rodada. Na pausa do almoço a galera vinda de fora pode experimentar um dos mais gostosos pratos tradicionais da região (na minha humilde opinião), carne seca com arroz (ou “Maria Izabel”), rango esse patrocinado e feito pela minha mãe (valeu mãe!).

Morte por Lascannons!

Avanço dos monstrões.

A “onda verde” avança.

Dreadnought Space Marine.

Grey Knights!

Space Marines.

Tyranid a espreita.

Preparados para barrar os Eldar.

O Enxame!

Testemunha solitária do massacre!
De barriga cheia era hora de encarar novamente as mesas de jogo para as últimas duas rodadas, o que fizemos com vigor revigorado (como tava gostoso o almoço!). Terminamos o dia, e o torneio, com uma churrascada preparada pelo brother Ricardo Prado e enquanto nos fartávamos com a comida era hora de anunciarmos os vencedores que no final ficaram assim:
MELHOR GENERAL:
1º Lugar – Ismael Schroer com um army formado por Grey Knights e Ultramarines.
2º Lugar – Leonardo “Monty” com um army Eldar.
3º Lugar – Marcelo Ferrari com um army Ork.
MELHOR ARMY PINTADO:
Everton “Ton” Furegatto.
MELHOR ARMY PINTADO (escolha dos jogadores):
Everton “Ton” Furegatto.
OPONENTE FAVORITO (escolha dos jogadores):
Vitor “VoidBR” Kenner.
CAMPEÃO GERAL:
Cristiano “Normal”.

Munição!

A premiação do evento!

Marcelo Ferrari – 3º Lugar como MELHOR GENERAL.

Leonardo Colombo – 2º Lugar como MELHOR GENERAL.

Ismael Nicolas Schroer – 1º Lugar como MELHOR GENERAL.

Everton Furegatto – MELHOR ARMY PINTADO.

Vitor Kenner – O OPONENTE FAVORITO na escolha dos participantes (Melhor Colono segundo o Monty!).

Everton Furegatto – MELHOR ARMY PINTADO na escolha dos participantes.

Cristiano Normal – CAMPEÃO GERAL.

Rumble in the Jungle – A galera reunida no final do evento!
No final das contas valeu muito a pena toda a trabalheira para realizar o evento. Foi recompensador parar em determinado momento e ver toda a galera se divertindo ao longo dos dois dias do Rumble in the Jungle o que só me deixou com mais vontade ainda de realizar novas edições do torneio por aqui.
Gostaria de agradecer uma vez mais a todos os participantes do torneio, sem exceção o evento só foi divertido como foi por conta de vocês e da maneira amistosa com a qual todos se portaram. Obrigado ainda ao pessoal que se dispôs de vir de fora até a longínqua Cuiabá para jogar bonequinhos e um obrigado especial aos amigos e familiares que contribuíram de alguma maneira para a realização do evento, e sem os quais eu não conseguiria receber ninguém para jogar bonequinhos.
Preciso agradecer ainda o Matheus Mattos da “Mattos Box”, responsável pela confecção em tempo recorde do troféu de Campeão Geral (e pela minha Bolt Pistol!).
Pra arrematar o artigo fica aqui o registro em vídeo do final de semana.
Um grande abraço e até breve.
O vídeo e o texto ficaram bem legais! Show de bola e mais uma vez parabéns pelo evento!
Parabéns pelo video e pelo artigo! Valeu a pena esperar! Novamente obrigado pelo convite de participar desse evento, e de conhecer toda a turma aí de Cuiabá! Obrigado também pela grande recepção que você e a sua familia nos proporcionou.
Aproveitando, ja marca a data do 2o Rumble!
Abraços!
Cara ficou muito bom mesmo o video… ta de parabéns pela dedicação e trabalho… quero dizer que foi muito gratificante poder ter partipado de um tempo tão bom com os amigos 😉