Hello Reader.
This article is the Portuguese version of the “Imaginary Papocon – A Breach in Spacetime”. Click the link to read the article in English about our most recent gaming gathering, held in Sao Paulo, Brazil, on the 18th, 19th and 20th of March, 2016.
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Olá Leitor!
Jogar bonequinhos é sempre a desculpa que usamos para nos encontrar, então, como de costume, com uma nova visita do “Ultra”Marcos ao Brasil é claro que tínhamos que organizar algo para nos reunirmos.
Da última vez rolou a 1ª PAPOCON, o primeiro encontro do Papo de Mesa Podcast (programa do qual somos hosts) sediado lá no Clube Paulista de Wargames, então era natural que tivéssemos a 2ª PAPOCON… mas a verdade é que o Papo de Mesa Podcast anda estacionado diante da falta de tempo para editar e gravar novos episódios, então chamar esse encontro de PAPOCON parecia meio despropositado.
Entra em campo o André “Streem” com a proposta do “A Breach in Spacetime”, um evento temático e narrativo de um dia com mesas simultâneas de Infinity e Mordheim. “Evento temático e narrativo de Infinity e Mordheim?” Eu sei, eu fiz a mesma pergunta e ainda disse que ia ser uma farofa. Eu estava enganado.

O exército Haqqislam do João “JM” Marcelo. Esses robozinhos deram trabalho no jogo.

Uma foto muito ruim mostrando meus Morat. Se você acompanha o blog no Instagram e no Facebook pode acompanhar as fotos WIP enquanto eles eram pintados.

O warband de Mordheim do Sócrates. Feito só de Goblins ele nem sempre vence, mas é sempre divertido. Composto de muitas peças únicas (esculpidas e convertidas pelo Ken) o army é um deleite para os olhos.

Army Tohaa para o jogo Infinity pintado pelo “Ultra”Marcos. Feito em tempo recorde o contraste entre cinza e laranja deixou o army muito bonito.

O army de Pan Oceania (Pan-O) do Clube Paulista de Wargames. Pintado brilhantemente pelo Lucas Massa (do blog “The Lord of Miniatures – o link tá ali ao lado na coluna de links do blog) esse ar clube a disposição dos membros associados para uso em jogo.
A premissa do “A Breach in Spacetime” era justamente o que o nome indica, uma fenda no espaço-tempo conectando os dois universos e trazendo consequências para as mesas de jogo durante o desenrolar das partidas. Devo admitir que me diverti bastante e voltei do encontro bastante entusiasmado com o Infinity, pronto pra explorar mais esse jogo, agora com as regras de sua terceira edição.
O evento foi disputado em duas enormes mesas, divididas em três setores, onde lutariam representantes das duas “equipes” formadas pelo André. Essa foi minha primeira experiência jogando Infinity pra valer e achei a curva de aprendizado desse novo jogo bastante íngreme, não por ele ser um jogo “difícil” mas sim em virtude da quantidade imensa de opções a disposição dos jogadores.
Enquanto na mesa ao lado rolava um Mordheim, firme favorito da galera do CPW (que já estão em sua segunda campanha narrativa, se não me falha a memória) na mesa de cá me coube enfrentar o João Marcelo, o Zinho e na última partida o Marcos. Não teve partida fácil, muito pelo contrário, mas no final das contas sai convicto de que o Infinity é mesmo um jogão.
Sem mais enrolação algumas das fotos do final de semana.

Foto da partida que “inaugurou os trabalhos” do final de semana. Uma partida de Warhammer 40.000 entre os Space Marines do Cristiano “Normal” (que você pode acompanhar a pintura aqui no blog na série de artigos “A Tale of X Gamers”) e o army de Deathwing do André “Tocha” com um Knight aliado.

O Knight do Tocha. A pintura ainda não foi terminada.

Close nos marines do Normal.

Mais Space Marines e ali atrás um Contemptor.

A montagem das mesas para o evento.

A mesa de Mordheim em toda sua perfeição e glória.

O “Donzela das Docas”.

A quantidade de detalhes na mesa e cenários é assombrosa.

Ao longe um prédio sinistro.

Parte da mesa de Infinity.

Mais da mesa de Infinity.

Foto da minha primeira partida contra os Haqquislam do JM. Os prédios dessa parte da mesa são nacionais, produzidos pela “Future Sight”, empresa do brother Ismael lá do Clube Gaúcho de Wargames.

Enquanto o Raicho e os Daturazi se escondiam de um lado, do outro o linked team Morat se posicionava para cobrir o objetivo central.

Dois Haqquislamitas resolvem bater papo atrás de uns barris. Quem é que deixa barris no meio da rua?!

A gangue Haqquislamita se esgueirando atrás de um prédio.

Os Daturazi e o Raicho prontos para avançar.

O avanço dos Daturazi é prematuramente encerrado por uma saraivada de balas disparadas durante o ARO inimigo. O Infinity tem como característica única o ARO (Automatic Reaction Order), uma ação executada durante o turno inimigo que pode atrapalhar ou mesmo impedir a ação do oponente… no meu caso, meu Daturazi foi abatido enquanto avançava em direção aos Haqqislamitas.

Ainda bem que o Raicho estava a postos para vingá-los, flambando os malditos Haqquislamitas.

Meu deploy na segunda partida contra o army Pan-O do Zinho.

Na segunda partida o objetivo era hackear essas antenas. Haviam 3 delas no jogo.

O Raicho cobria parte do campo de batalha.

Enquanto do doutro lado o Sogarat armado com metralhadora pesada se prepara para cobrir o avanço dos Daturazi.

O primeiro Daturazi avança contra o inimigo…

… pronto para desferir umas bordoadas…

… acerta uma porrada no Guarda de Assalto, que não morre por ser cabeça dura…

… enquanto isso uma Naga Sniper que até então estava camuflada abre fogo contra o pobre Daturazi…

… matando o primeiro Daturazi enquanto o segundo deles chega para terminar o serviço e matar de uma vez por todas o Guarda de Assalto.

Os tais Guardas de Assalto e seus robozinhos acompanhantes estavam por todo lado, obrigando os Morat a empregarem seu infiltrador para eliminar outro deles.

Alguns tiros bem dados de uma doze de cano serrado resolveram o problema.

Sob a cobertura do fogo de supressão do Raicho o time de Morat avança.

Ao longe aproximam-se mais soldados Pan-O. A segunda partida terminou em empate com cada jogador tendo hackeado uma antena.

A última partida foi contra o Marcos e seus Tohaa.

Daturazi e Raicho avançam juntos novamente. Do outro lado um Sniper inimigo cobra um alto preço pelo avanço Morat.

O prédio central ocupado pelos Tohaa. Com sua armadura simbiótica os Tohaa são extremamente resistentes e difíceis de abater.

O Sogarat e sua metralhadora pesada cobrindo boa parte da mesa de jogo. Ele seria o responsável em por fim ao reino de terror do Sniper Tohaa.
O último dia do evento teve mesas livres para que a galera pudesse jogar a vontade. Uma vez mais a galera se dedicou com afinco ao Infinity e ao Mordheim e as imagens a seguir são um apanhado das partidas desse dia.

Na mesa de Infinity Pan-O vs Tohaa.

Tohaa ocupando posições. No alto o meu nêmesis – Sniper Tohaa eu te odeio!

O Streem em um “vulgar display of power” enfrenta o Marcos com as minis de Pan-O do CPW (se tá lá é pra usar ué).

O TAG Pan-O, um Cutter, tenta avançar escondido…

… mal sabendo as bazucadas que o aguardavam na esquina.

O “Donzela das Docas”, lançado em terra por um vagalhão, agora ocupado por Skaven. Dessa vez os ratos foram os primeiros a subir no navio.

Em meio a destruição deixada pelo cometa na cidade os Skaven do AJ combatiam o Carnaval do Chaos capitaneado pelo Silvio.

Preparados para o avanço.

Ratos! RATOS! Ratos em todo o lugar.

Os participantes reunidos ao final do evento.
Como eu disse lá no começo, os bonequinhos são só a desculpa pros nossos encontros, quando na verdade o mote é sempre a diversão com pessoas que pensam parecido, mas que nem sempre tem a oportunidade de estar juntos, fica aqui então o meu muito obrigado a todos os envolvidos no evento: Ao André “Streem” que organizou a coisa toda e ao Fabão que criou as missões do Infinity e tirou tempo das férias com a família pra jogar, ao Cristiano “Normal” que veio lá de minas pra passar algumas horas com a turma antes de voltar para trás, ao João “JM” Marcelo que também deu uma fugida lá da Argentina pra poder comparecer, ao AJ que deixou a família pra passar o aniversário dele “jogando bonequinhos”, à turma do CPW que mais uma vez nos recebeu em SP, em especial o André “Tocha”, André “Zinho”, o Silvio, o Sócrates , o Paulo e o Renato Caumo que estiveram por lá durante o final de semana todo, ao Enéas, ao Juber e a uma galera que passou lá só pra dar um alô e por fim ao brother, agora compadre, Marcos que deixou a família por uns dias pra passar uma broderagem com os parceiros. Venha mais brother… você é sempre bem vindo.
Fica o registro ainda do que realmente vale desses encontros:

Salvou uma foto cumpádi!

Esperando o clube abrir. Esse frango parece gostoso.

Pizza sem catchup! Heresia!

Teve tabuleiro também…

… “olha a foto!”…

… e mais de uma vez. Deu pra enjoar de Blood Rage!

Pai e filho. Gerações se encontram na mesa de jogo.

Almoço japonês em modo ogro.

Jantar light pra variar.

Teve joinha e hang loose…

… penetra na selfie…

… pastel de feira…

… ciúme de quem não foi (chupa essa Paulo Cavalcanti)…

… bromance…

… e soneca.

Valeu pessoal.
Pra finalizar, compartilho ainda a cobertura do ReLOAD:
E é isso pessoal. Espero que tenham curtido e peço desculpas se o post ficou grande demais. Se você quer ver mais fotos do evento não deixe de curtir nossa página do Facebook e nosso Instagram, ambos são os canais ideais pra companhar de perto o que estamos fazendo enquanto não publicamos um novo artigo aqui no blog.
Grande abraço e até breve.
Fera demais, Gereth! Já vou preparando a patroa pra próxima “fugida”, pq ai o voo vai ser mais longo 😀
Valeu muito a pena encontrar os amigos, jogar bonequinho, pintar e jogar papo fora, e ainda aproveitar pra matar a saudades do Brasil!
Fala JM!
Compartilho do sentimento! Muito bom reencontrar todos vocês.
Porra, massa demais ver o registro desse evento. Muito me inspira. Curti bastante as cores do cenário do infinity. Tb me deu várias ideias. Quanto ao Mordheim, to doido pra jogar, vou procurar as regras
Olá Caio!
Cara, Mordheim é mesmo um jogo bem legal. Existem hoje em dia opções parecidas como o “Frostgrave” da Osprey e o “This is Not a Test” que tem campanha rolando no Kickstarter.