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“If you could make God bleed, people would cease to believe in him, there will be blood in the water, the sharks will come” – Ivan Vanko in Iron Man II.

 

Hello there!

 

It’s been a little over four months since we first broke out the word about Games Workshop’s embargo on sales to countries outside the European Union. The world has kept on spinning and despite all the raging, formal complaints, promises and veiled threats GW’s embargo still stands.

 

And how did it affect my hobby? Well I’ve been a wargamer for the biggest part of my adult life and, I must admit, a hardcore GW fan. No matter what the company threw my way, from price rises to expunging my existing armies from existence (or at least their rules), I kept coming back for more. Let’s face it, you don’t get to be king of the hill without delivering, and man, has GW delivered over the years. As new models rolled out there was no shortage of “Wow’s” from me (have you guys seen the latest batch of Ogre models? Wow!) but, since the embargo, I was forced to broaden my horizons and I firmly believe I’m not the only one.

 

After an embargo on sales of their products to dozens of countries, another price rise, a lame recast of its own models in resin (poorly done IMHO), and recent news of a lawsuit in which may finally bring down the IP castle GW has barricaded itself behind over the years it seems a lot of people are feeling neglected, if not downright angered, by a company who earned a really good share of our disposable income.

 

Well I’m happy to report it turns out there’s a lot of companies out there willing to treat their customers fairly and with respect and which are indeed delivering really good wargaming systems in which the game play is not only a lot better than the ones produced by GW but who also have very nice miniature lines and background stories to support their gaming systems.

 

That brings me to the reason for this post. As I said my horizons have been vastly broadened as I found out there are quite a few new wargaming systems around the block and the thought occurred to me: “Why not have a good time trying out new games and sharing my impressions about them with my readers?”. I’ve done so in the past and I feel the time is right to start doing so again. So expect a lot to come over the next few months as I try and review as many gaming systems and gaming products as I can lay my hands on.

 

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Opa! Salve Leitor.

 

Já faz alguns meses desde que publicamos nosso primeiro artigo sobre o embargo levado a efeito pela Games Workshop, proibindo empresas baseadas na Europa de venderem para países fora da União Européia, o que afetou significativamente a comunidade brasileira devotada aos jogos da empresa.

 

E qual foi o efeito do embargo no Brasil? Bom eu observo que o principal efeito na comunidade de modo geral foi no sentido de diminuir a popularidade dos jogos GW de modo geral, já que não se vêem mais jogadores apresentando e colecionando novos exércitos, ou mesmo comprando novos modelos para os exércitos que já possuem, com a mesma freqüência que ocorria a um ou dois anos atrás. Uma outra conseqüência do embargo é que mais jogadores tem diversificado suas escolhas. Um exemplo claro é o súbito crescimento em popularidade do jogo Flames of War por aqui.

 

E eu? Como esse embargo afetou a mim, você pode querer saber. Bom, antes de qualquer coisa acho pertinente, importante até, deixar claro que pela maior parte da minha vida adulta eu tenho jogado jogos de estratégia militar, ou simplesmente Wargames, e sempre dediquei uma grande, senão a totalidade, dos meus gastos e esforços aos jogos e modelos produzidos pela GW, em especial o Warhammer 40.000.

 

Sou um fã confesso do background e dos modelos produzidos pela empresa e vim acompanhando ao longo dos anos, com cada vez maios fascínio, o avanço da empresa a passos largos nesses aspectos do hobby. Nunca foi segredo para mim que há um bom tempo a Games Workshop não era lá a empresa mais devotada à satisfação de seus consumidores, talvez pela segurança proporcionada pela grande qualidade de seus produtos, talvez por interessar-se tão somente nos lucros e dividendos ao fim de cada ano. Fato é que a GW distanciou-se cada vez mais de seu público ao longo dos anos, mas nunca falhou em entregar modelos incríveis. E por muito tempo isso me bastou.

 

A despeito dos freqüentes aumentos de preço, de ter tido problemas comprado diretamente da empresa e de não concordar com diversas das políticas e decisões implementadas pela empresa eu continuei sendo um consumidor fiel, mas isso mudou desde o embargo. Não, eu não deixei de gostar do background, dos jogos, ou modelos da GW, muito pelo contrário, porém, ficou muito difícil comprar os produtos dela, e já que o meu suado dinheiro não parece fazer falta pra a GW o embargo me obrigou a expandir meus horizontes e procurar outras opções para satisfazer as necessidades do meu hobby.

 

E qual não foi minha surpresa ao descobrir toda uma pletora de jogos de estratégia, também com uma ambientação sci-fi, produzidos por companhias empenhadas não só em produzir um produto de qualidade, mas também na satisfação do seu cliente.

 

O que nos trás ao motivo do post de hoje. Tomei a decisão de experimentar novos jogos. Desde as resenhas do Hordes e Warmachine eu abordei poucas vezes outros jogos por aqui, o que pretendo remediar a partir de agora, compartilhando com os leitores aqui do “The Painting Frog” minhas impressões sobre esses jogos a medida que pinto, monto, jogo todos eles.

 

Então é isso! Em breve diversas novidades por aqui.

Salve Leitor.

 

O final de semana foi bastante revelador no que diz respeito ao futuro dos dos principais jogos da Games Workshop. Aconteceram no fim de semana passado dois eventos de grande importância para o hobby, nos Estados Unidos o Games Day Baltimore 2008 e em Nottingham na Inglaterra rolou o UK’s Design Studio Open Day (“dia aberto do estúdio de design da Inglaterra” em uma tradução livre). Combinados esses dois eventos produziram mais novidades do que de costume e causaram frisson na comunidade mundial.

 

Diretamente de Nottingham foram importantes algumas confirmações e novidades tais como a informação de que as regras de “Combat Patrol” e “Kill Team” não foram inclusas no novo livro de regras da 5ª. Edição e a noticia de que a White Dwarf será agora controlada de Lenton/UK padronizando a publicação mundialmente (e assim evitando a “anarquia” nas palavras de Rick Priestley) o que aparentemente resultará em uma revista com mais conteúdo devotado ao hobby (com mais artigos de modelismo) e ao jogo (com mais regras publicadas na revista).

 

Ainda no campo das políticas da empresa, acenou-se em Nottingham com mudanças na política da GW no que diz respeito ao suporte aos exércitos/raças de seus jogos. Até então a companhia tentava lançar junto com cada codex o número máximo de miniaturas possível e então indo adiante em seu calendário de lançamentos, e segundo alguns abandonando os armies até uma futura revisão. A partir de agora, como já está sendo implementado com os novos Orks, novos lançamentos para cada um dos armies surgirão periodicamente (já cogita-se fazer Plague Bearers e Horros em plástico futuramente).

 

Ainda em Nottingham foi confirmado para 2009 o lançamento de uma versão de “Mighty Empires” para o 40K. Foram mostradas peças em resina especificas do 40K (já que as de Fantasy são facilmente adaptáveis ao sistema futurista da GW e com as quais as novas peças serão completamente compatíveis) com peças representando linhas de defesa, espaço portos, bunkers e até mesmo uma cidade colméia (Hive City) composta de várias partes.

 

Acerca de novos e futuros lançamentos tivemos confirmação de que os Dark Eldar estariam recebendo sua devida parcela de carinho (Codex e Miniaturas estariam prontas) e que a revisão de suas miniaturas se assemelharia aquela levada a cabo quando do relançamento dos Wood Elves para Fantasy (onde toda a linha foi revista). Definitivamente os Dark Elves não receberão o tratamento dado aos Squats.

 

Tivemos ainda a grande novidade de que a Legião dos Mortos (Legion of The Damned) foi incluída no novo Codex Space Marines (stats normais de veteranos com as regras gerais universais “FEARLESS” e “SLOW AND PURPOSEFUL” além de suas regras específicas que lhes confere um save invulnerável de 3+ e os obriga a sempre começar o jogo em reserva e entrar no campo de batalha através de “DEEP STRIKE” podendo re-rolar o scatter dice). Além da página contendo as regras da Legião temos ainda páginas mostrando o STERNGUARD VETERAN SQUAD; VANGUARD VETERAN SQUAD e KOR’SARRO KHAN capitão da 3ª. Companhia dos White Scars.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O livro Apocalypse Reload trás novos datafaxes como a Torre de Crânios de Khorne (Khorne Tower of Skulls), Torres de Praga (Plaguetowers) e, diferente do primeiro, não é um livro de capa dura.

 

 

 

 

E pra mim a noticia mais triste de Nottingham: Nenhuma nova raça no futuro imediato já que, segundo a companhia, dar suporte às raças existentes já é bastante trabalhoso.

 

De Baltimore as noticias sobre os jogos da GW foram mais ou menos as mesmas vindas de Nottingham com alguns adendos.

 

A apresentação de Baltimore foi capitaneada por ninguém menos que Jervis Johnson e Phil Kelly que em seu seminário detalharam o novo livro da 5ª. Edição discutindo pormenorizadamente cada uma das três seções do mesmo (Background; Hobby e Rules).

 

Sobre o Background: Ambos os palestrantes teriam discursado bastante sobre a importância do background (AKA fluff) para o jogo já que é o fluff quem dá às partidas uma razão de ser. Sendo assim a intenção com o novo livro era propiciar aos jogadores em um só livro a maior quantidade de fluff possível. Isso culminou em cada raça tendo uma seção própria onde é detalhada a perspectiva daquela raça sobre o 41º. Milênio. O foco narrativo do fluff trazido no livro estaria situado no período de tempo entre a Heresia de Hórus (Horus Heresy) e o momento atual, porém não foram confirmados os rumores acerca do estado conturbado da galáxia e do mal funcionamento do trono dourado (Golden Throne) o que evidenciaria um avanço na linha do tempo do jogo. O livro teria ainda detalhes suficientes para garantir horas de boa leitura não só aos novatos, mas também aos veteranos e pistas acerca do futuro do jogo estariam no livro.

 

A parte devotada ao hobby trás segundo os relatos fotos de miniaturas pintadas. Discute-se nessa parte do livro as diversas formas de apreciação do hobby de sorte que o livro tenha apelo a todos os entusiastas do 40K. Essa seção teria ainda fotos de exércitos que ilustrariam um army temático, um army para torneios e um army para campanhas.

 

Quando discutindo a seção de regras os palestrantes confirmaram que as mudanças nas regras (já detalhadas aqui no blog) têm por objetivo conferir ao jogo um feeling mais cinemático. Essas mudanças obrigariam ainda os jogadores a escolher armies mais balanceados e com foco na mobilidade Aparentemte assaltos serão agora mais brutais e sangrentos.

 

Outra boa novidade de Baltimore versa acerca da “Collector’s Range” da GW que, para o 40K, incluirá um air caste pilot, kroot shaper (mostrado aqui), um capitão Blood Angel, um Space Wolf com bolter e um Space Wolf com Lightning Claws (ambos mostrados aqui).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No que diz respeito às fotos de novas miniaturas o evento foi um tanto pobre, mas ainda assim revelador já que apareceram os arquivos em CAD de alguns lançamentos futuros como o Land Speeder transporte de Scouts (cuja arte você já havia conferido aqui no blog), o Dreadnought de cerco e, a meu ver a novidade mais importante, um Battlewagon Ork evidenciando que o sucesso de vendas do Baneblade garantiu projetos futuros (rumores tem apontado para uma Thunderhawk, Valquíria, Vulture, Trigon e até mesmo um Stompa Ork como lançamentos em plástico pretendidos para o futuro pela GW).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sem mais delongas vamos ao restante das fotos.

 

Thunderfire Cannon e Techmarine:

 

 

 

Space Marine Veterans:

 

 

 

 

Ork Warboss da caixa “Battle for Black Reach”:

 

 

 

 

Space Marine Captain da caixa “Battle for Black Reach”:

 

 

 

 

Sprue da nova caixa “Battle for Black Reach”:

 

 

 

 

Por hoje é só pessoal! Até a próxima!