
Gorgoloth’s Hounds.
Ele se movia determinada e silenciosamente em direção ao velho pórtico engastado na colina. As velhas hastes de metal do qual eram feitas o portão haviam há muito sido corroídas pela ação do tempo, esfacelando-se com a ferrugem e tornando-o sem serventia, motivo pelo qual o portão jazia agora semiaberto, testemunha silenciosa e impotente das idas e vindas da criatura que habitava os túneis mais além, dos quais um dia fora guardião.
Os túneis fantasmagóricos sob o velho forte eram evitados por todos, e mesmo aqueles a seu serviço evitavam transitar por ali, pois, ainda que não soubessem a exata natureza da criatura que vivia aqui, eles, os serviçais, sempre sentiram que os túneis eram o domínio de algo maligno, algo que predava tanto homens quanto outras criaturas da escuridão.
Qualquer outra pessoa provavelmente se perderia no labirinto de passagens que recortavam a colina sob a qual se assentava há séculos o velho forte de propriedade de sua família. Os aldeões da região especulavam que as passagens e túneis se estenderiam até as bordas de suas terras, enquanto outros atestavam de forma veemente que uma pessoa poderia ir de um lado ao outro das Colinas Uivantes sem jamais ver a luz do dia empregando os túneis. Ele sabia que as passagens não iam tão longe. Tendo caminhado ele mesmo incontáveis vezes por cada um dos túneis ao longo dos últimos séculos, ele conhecia cada centímetro de cada tune, afinal de contas Ele era o mestre aqui.
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