Posts Tagged ‘warhammer brasil’

 

Hello there.

 

This is the Portuguese version of my report on CGW’s Summer Tournament held in late January 2012. If you missed the original article in English you can check it here.

 

+++

 

Salve Leitores!

 

Acabei demorando um pouco mais do que gostaria para escrever este relato sobre o 1º “Torneio de Verão” realizado pelo Clube Gaúcho de Wargames, mas fatores alheios a minha vontade (Forças do warp? O Valter?) conspiraram para que eu sempre postergasse escrever este artigo desde que retornei de viagem. Não mais.

 

Como já havia mencionado aqui no blog, viajei no último mês de janeiro para participar do 1º Torneio de Verão promovido em Porto Alegre, mais especificamente na cidade de Canoas/RS, pelo Clube Gaúcho de Wargames.

 

Sob a batuta do “patrão” Monty o pessoal do clube conseguiu uma vez mais promover um encontro extremamente divertido onde o mote era justamente esse: A diversão dos participantes.

 

Vários amigos tem me perguntado o porquê de eu viajar mais de dois mil quilômetros para jogar um jogo de miniaturas (popularmente conhecidos como “bonequinhos”) com um bando de caras com quem me relaciono através da internet. Bom, eu até posso responder isso com uma resposta lógica que implica basicamente em ter de me deslocar até onde esse tipo de evento acontece já que aqui onde moro existem poucos jogadores e, até agora, nenhum torneio ou encontro de jogadores.

 

A verdade é que mesmo antes de participar do 1º “Torneio de Inverno” promovido pelo clube eu já conversava bastante com alguns membros do clube. A minha visita por ocasião daquele torneio só fez estreitar os laços de amizade e hoje tenho essa turma como bons amigos com quem gosto de conversar, tomar uns tragos, dar risadas e, claro, “jogar bonequinhos”.

 

Assim, cheguei em PoA na sexta feira ao meio dia e após esperar um tempinho pelas malas encontrei o Francisco “Phantasma” no saguão de desembarque do aeroporto já acompanhado dos outros dois “gringos” que participariam do torneio, o André “Streem” (do Vlog ReLOAD) e o Enéas, ambos de São Paulo. Pouco depois chegou o brother Ismael pra dar-nos uma carona ao nosso primeiro destino do dia, almoço numa churrascaria (afinal ir ao Rio Grande do Sul e comer outra coisa senão churrasco é um desperdício de viagem). Já de barriga cheia passamos o resto da tarde fazendo o que wargamers fazem quando se reúnem, ou seja, falando bobagem e sobre miniaturas enquanto aguardávamos o restante do pessoal para tomarmos umas cervejas no “by night”.

 

O Fred “4irw4lk3r”, mestre etílico experiente versado nos meandros da capital gaúcha, levou a trupe para tomar umas num “pub” local e depois de varias “Crujas” a maioria de nós optou por se recolher e preparar para o final de semana de batalhas imaginárias.

 

 

 

 

No sábado chegamos cedo ao local do evento, uma vez mais o salão de festas cedido pelo Phantasma, onde encontramos as mesas já montadas e prontas para receber os jogadores. O torneio teve ao todo 10 inscritos, porém dois deles acabaram se atrasando. Como havia bastante tempo durante o final de semana para a realização das 5 rodadas optou-se então por realizar duas rodadas no sábado e três no domingo concedendo assim aos participantes algum tempo para conversar e trocar experiências, bem como bastante conversa mole, e até mesmo disputar alguns amistosos.

 

 

Além de bisbilhotar os jogos alheios e jogar bastante conversa fora com o pessoal usei esse tempo para dar uma olhada mais de perto nos cenários do evento. Quem acompanha o blog do CGW pôde, como eu, acompanhar o desenvolvimento dos cenários que comporiam as mesas dos torneios (se não acompanhou pode conferir os posts aqui, aqui e aqui) e admito que estava bastante curioso para ver como elas tinham ficado.

 

Das cinco mesas montadas para o evento, três delas contavam com cenários que me eram familiares, posto que tinham sido empregados no 1º Torneio de Inverno em 2011, mas, duas das mesas apresentadas agora eram inéditas: A mesa Eldar, com suas estruturas de wraithbone e formações de rocha vermelha, e a mesa dos cogumelos, inspirada na mesa “Fungus World” do pessoal do estúdio Blue Table Painting (que pode ser conferida num vídeo aqui).

 

 

 

 

Ainda que a mesa Eldar, pintada pelo Vitor, do blog “Vamos Ver no Pano Verde”, tenha ficado bastante legal a mesa dos cogumelos foi de longe a minha mesa favorita apresentada nesse evento (mesmo com a pintura incompleta) já que com seus diversos níveis e passagens “subterrâneas” (ok, era só por baixo do cogumelo maior ao centro) a mesa adicionou elementos táticos ao jogo bastante diferentes do habitual. Não bastasse isso, quando efetivamente joguei na mesa fiquei com a impressão de maior imersão no jogo já que frequentemente era necessário abaixar-me para poder vislumbrar os alvos que minhas miniaturas conseguiam efetivamente enxergar (o que declaradamente foi a intenção da GW ao adotar nessa edição a “True Line of Sight”). Tudo isso é de longe mérito uma vez mais do Monty que concebeu e executou a mesa, ficando agora a vontade de revê-la em breve com um paintjob caprichado do Vitor.

 

Bom, voltando ao torneio, com a chegada do Erico o torneio pode enfim começar. Ainda teríamos um “by” na primeira rodada (o qual o Monty se ofereceu para ser), mas pelo menos o restante dos jogadores poderia começar a jogar. Fui emparceirado contra o Bitten e seus Space Wolves para a primeira rodada o que de cara me deixou preocupado já que o Bitten havia assumido o posto de bicho papão do Phan ao vencer grande parte dos jogos disputados antes do torneio com o pessoal do clube. O consenso entre o pessoal era que a lista dele, com dois Rune Priests e seus poderes psiônicos, era devastadora. A partida contra ele acabou sendo bastante divertida e disputada do começo ao fim sem que um dos lados conseguisse se colocar em flagrante vantagem (mesmo com os constantes raios lançados pelos Rune Priests detonando minhas unidades) ao longo dos seis turnos da partida. Sendo assim a partida terminou num justo empate.

 

 

 

 

Meu segundo jogo foi disputado contra o Enéas e seus Eldar. O Enéas usa uma lista Eldar conhecida lá fora como “footdar” (algo como “eldar a pé”), defendida por muitos como a única opção de lista competitiva para os Eldar na atual situação das regras do 40K. A lista se baseia em múltiplas unidades de eldar guardians a pé e um avatar tornando-os fearless o que gera para o jogador desse army um enorme volume de tiro a média distância e a capacidade de vencer oponentes por atrito já que vai sobrepujar o oponente em números o que lhe concede uma vantagem.

 

A partida tinha tudo pra ser bastante divertida, mas uma divergência acerca das regras do jogo, especificamente o momento em que uma unidade que esteja fugindo (“falling back”) seria obrigada a testar para reagrupar, acabou azedando a partida. O jogo terminou com uma vitória para mim obtida nos últimos momentos do último turno quando um único marine sobreviveu a uma saraivada de tiros Eldar garantindo-me um objetivo contra nenhum do oponente.

 

 

 

 

Com isso concluímos o primeiro dia do torneio e embora eu estivesse com vontade de continuar por ali e jogar uns boardgames com o pessoal do clube, o cansaço do dia (e a falta de uma carona pra voltar depois) acabou fazendo com que eu optasse em ir para o hotel descansar um pouco, afinal de contas seriam três jogos no dia seguinte.

 

No domingo fui emparceirado para a 3ª rodada contra o Phantasma. Diferente do último torneio, onde ele usou uma lista casca grossa de Orks, dessa vez o cara capitaneava um army de Daemons of Chaos. Admito sem vergonha que jogar contra ele me intimidava, não só por que o cara é um oponente muito competente e competitivo, mas também por que tive um desempenho pífio contra o army de Daemons nas duas oportunidades em que enfrentei oponentes com esse army (no Torneio Polar do Clube Tropas Polares em 2011). Sendo assim optei por um deploy meio covarde deixando boa parte de minhas tropas fora da mesa em reserva.

 

 

 

 

Acabou que durante o jogo consegui abater boa parte dos Daemons concentrando fogo neles, assim, seria melhor ter minhas tropas na mesa desde o inicio. Esse erro acabou me custando muito caro quando no último turno, a única miniatura sobrevivente do Phan, com um único wound, foi capaz de contestar o objetivo dominado por minhas tropas, conquistando um justo empate para seu “Evil Master”.

 

Na quarta rodada foi a minha vez de enfrentar o rolo compressor kabalita: Erico e sua “Cabala do Inferno Verde”! Tive o prazer de enfrentar o cara na minha mesa favorita do evento, a mesa dos cogumelos, numa partida muito legal. Os Dark Eldar realmente justificaram sua fama de excelente exército e tive muita dificuldade em eliminar por completo as unidades inimigas, que justificaram cada ponto pago nos flickerfields. No final fui uma vez mais contestado no objetivo que dominava e o Érico arrancou de mim um empate.

 

Minha partida final foi contra o brother André Streem. O cara é um bom amigo com quem gosto de jogar sempre que temos oportunidade apesar da grande distância que nos separa. Tivemos uma partida bem legal com diversos lances memoráveis, mas que, infelizmente, acabei perdendo (encerrando minha invencibilidade contra o André) por não conseguir eliminar completamente as unidades do cara que engajei ao longo da partida.

 

 

 

No fim das contas acabei conquistando o prêmio de “Melhor Army Pintado” (com o André Streem e seus Salamanders em segundo e o 4irw4lk3r e seus Dark Angels em terceiro) e um terceiro lugar como “Melhor General” atrás do André Streem em segundo e do Érico em primeiro lugar (para os resultados oficiais confira aqui). Além disso, me diverti horrores uma vez mais na companhia dos amigos do CGW falando muita bobagem, dando risadas e jogando bonequinhos.

 

No geral fiquei bastante satisfeito com meus resultados já que consegui conquistar o prêmio para o qual realmente me dedico (as imagens a seguir mostram o esmero com o qual me dediquei à esse army ao longo de um ano) assim como consegui o que considero um bom resultado no que diz respeito à minha performance como jogador ilustrando o ponto de que não é necessário ter sempre seu exército baseado no mais recente set de regras lançado (Os Black Templars tem hoje um dos codexes mais defasados), e que dá para se divertir e jogar competitivamente fazendo uma lista focada mais no background do army do que nas escolhas mais taticamente competitivas.

 

 

 

 

 

 

Senti falta do Vitor e do Alex, que tiveram compromissos importantes e não puderam participar dessa vez e fico aguardando o próximo encontro com essa galera. Agradeço uma vez mais a excelente recepção e o carinho e a atenção com que sempre sou tratado por essa turma! Agradecimentos especiais ainda ao Monty e ao Bitten, que organizaram o evento e despenderam grana e esforços para o divertimento de todos, ao Phantasma e ao Ismael, que recepcionaram os gringos no aeroporto e aturaram nosso papo furado estoicamente, ao Fred por levar a galera pra tomar “cerveja de verdade”, ao Rici por uma vez mais compartilhar os dotes culinários de sua família com a galera e por fim agradecer ao Ismael, ao Enéas e ao Streem pela ajuda no imbróglio do celular perdido!

 

Pra finalizar com chave de ouro a cobertura do evento feita pelo André para o ReLOAD e lembrando que quem quiser conferir mais fotos do evento pode fazê-lo aqui:

 

 

Que venha o próximo evento!

 

+++

Advertisement

 

Hello there.

 

I’ve been meaning to write a report on CGW’s “Summer Tournament” for a while now but whenever I sat down to write it something would come up and prevent me from doing it. Well I shall dally no more and now I share with you my impressions on the first tournament I attended this year.

 

As I had previously announced here on the blog on the 27th of January I travelled to Porto Alegre (the capital of the Rio Grande do Sul state in Brazil) in order to attend the latest tournament concocted by the friends from the “Clube Gaucho de Wargames”. I’ve probably mentioned elsewhere this is the second of their tournaments I have attended which has prompted some questions from my friends as to why I’m going through the effort of travelling 2206 kilometers (that’s 1370 miles for those of you who do not use the metric system) in order to play Warhammer 40K.

 

Well, I could start answering that by once more highlighting that Brazil is a huge country (it is the 5th biggest country in the world) and that the wargaming community is spread thinly all over it. In my hometown, for example, which is a capital and has a population of over 500.000 inhabitants there are 6, yes SIX, Warhammer 40K players and I only get to play regularly against two of them once a month (And that’s when I’m lucky. I’m not getting any games in February for instance). That must sound baffling to most of you out there right? Believe me when I say there are guys here in even worse situation when it comes to finding other players to game against.

 

If the scarcity of opponents wasn’t excuse enough for me to tour around the country with little plastic soldiers in tow there’s also the fact that, over the course of last year, and specially after I attended their 1st “Winter Tournament”, the guys from CGW have become very good friends with whom I chat often, not only about the fantastic universe of miniature soldiers, but also about the tons of other common interests we share, so I’ve come to cherish every opportunity I have to get together with them and share a few beers and laughs and collect new war stories to reminisce about when I’m back home. I often talk about how nice it feels to be amongst like minded people when one attends a tournament and cite that as one of the reason we should strive to take part in them. Well my friendship with the guys from CGW stems from the camaraderie shared over two days of gaming and I believe it does prove the point.

 

My reasons aside I believe anyone who had attended CGW’s 1st Summer Tournament would feel as welcomed as I have and have a nice time to boot. I arrived in Porto Alegre around noon on Friday and was picked up at the airport along with two other players from Sao Paulo (Streem from the ReLOAD vlog and Eneas) by two members of the club. We were taken for lunch at a local restaurant where we could taste the local specialty: The world famous “Churrasco”, also known as “Brazilian Barbecue”. Having sated our gluttony, the rest of the day was spent in friendly conversation while we waited for other members of the club to join us for evening drinks before the weekend of gaming ahead of us.

 

 

I arrived early on Saturday at the events venue to find the tables already assembled and some of the club members milling around and getting ready to unleash carnage. There were 10 enrolled players but two of them would arrive late which delayed a little bit the start of the first tournament round giving people some time to chat about armies, strategies, miniatures and even get a couple pick-up games against the guys from Sao Paulo who were visiting the club for the first time (“there’s nothing like a pick-up game to know your enemy” I might have heard someone say).

 

I took advantage of this time to have a closer look at the tables presented and must admit they were on par with the ones the club had shown on their first event or better. Some scenery was already familiar to me but at least two tables were completely new, the eldar one with its wraithbone structures and the “mushroom table”, inspired by Blue Table Painting’s “Fungus World” gaming table (which can be seen on this video).

 

 

 

 

 

 

I particularly liked the “mushroom table”, albeit presented in an unfinished state at the event, because it added a different element to 40K than what I’m used to, with its multiple levels and passages. When I got the chance to game on it the table actually made me feel the need to stoop over and have a “model’s eye view” in order to check for line of sight thus providing me with a bigger immersion in the game so kudos to Monty for accomplishing a great gaming table that offered people something different from the usual most of us are accustomed to.

 

As soon as one of the latecomers arrived we were ready to start. I was paired against one of the club’s “bogeymen”, namely Bitten and his Space Wolves. I didn’t get a game against him on my previous visit so I didn’t know what to expect. His list sported all sorts of Space Wolves shenanigans but the consensus amongst those who had gamed against him before was to watch for his two Rune Priests and their deadly psychic powers. In the end we had a very nice and open game which could have been won by either of us, but, ended on a fair draw.

 

 

 

 

 

 

For my second game I was paired against Eneas and his Eldar. He plays a list popularly known as “foodar” which sports a lot of eldar walking around the battlefield but almost no tanks. He had at least 4 huge units of guardians and relied upon his avatar to make them fearless trusting in numbers to defeat the enemy. It could have been a nice game but we had an argument on this game, as I believe my opponent had an erroneous interpretation of the rules, which pretty much spoiled the fun. He proposed he wasn’t obliged to start his turn by making compulsory moves, specifically by not taking a test with his falling back guardians at the beginning of his turn. He would start his turn by moving his Avatar to within 12’ of the broken unit automatically regrouping it because it made the falling back unit fearless. Suffice to say the disagreement over the rules made this a very stressful and tense game but thankfully I was able to pull a victory at the very end by holding on to my objective while contesting his.

 

 

 

 

 

 

This concluded the first day of gaming and I headed back to the hotel for much needed rest. Some people stayed behind for the traditional “board game night” they always have, but as I had no ride back to the hotel I declined their invitation to play more games.

 

The warfare began anew on Sunday morning where I got to face an army I fared horribly against in the “Tropas Polares” club’s tournament last year: Daemons of Chaos. I must admit I was afraid of fighting the daemons in a straight up fight and so I left most of my army off the table for the first couple of turns. Turns out I was able to shoot most of the army into oblivion but my neglect in engaging the enemy earlier on in the game cost me an important victory by a mere wound on the sole remaining daemon prince of the enemy army which contested the objective I held earning its daemonic master, Phantasma, a well deserved draw.

 

 

 

 

 

 

On the fourth game I got to face Erico and his Dark Eldar on the aforementioned “mushroom table”. I had a great game against him but one where my inability to finish off some of his units again cost me dearly when one of his leftovers (three meager trueborn kabalites) contested me out of my objective. I also failed to destroy one of his units I had named earlier in the game as a target thus robbing me of some precious points in the secondary objective of the game.

 

 

 

On my final game I was paired against Streem and his Salamanders. He’s a good friend and one I enjoy gaming against whenever I can. I had faced his army before and knew what to expect from it but by then Lady Luck had forsaken me. I got to face him on a game which was extremely difficult to me, a kill point game which awarded extra kill points not only for Elite, Heavy Support and HQ choices but the same amount of KPs for their dedicated transports (choices which I had a lot off in my army). It was an uphill struggle for me made all the more difficult by my inability to destroy his units. One of my tanks, a Predator Annihilator, shot at his dreadnought for the best part of the game, slowly tearing it apart but unable to destroy it. Streem pulled out a great victory in the end playing like a true gentleman and bagging himself a well earned second place.

 

 

 

 

 

 

I ended up in third place for the “Best General” award and Erico and his Dark Eldar took home the trophy for 1st place “Best General”. I also managed to win the trophy for “Best Painted Army” with the Black Templars I presented there, being followed by Streem and his Salamanders in second and 4irw4lk3r and his Dark Angels in third place. “BLACK TEMPLARS???” I hear some of you asking. Well as I had already won the “Best Painted Army” prize with my Eldar on the “Winter Tournament”, and as I hadn’t added anything to that army in a while, I felt it would be nicer if I presented an altogether different army in order to compete for that prize thus I borrowed my mate’s Black Templars which I had painted for him under commission last year.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

I’m pretty happy with my results even though I realize I could have placed a lot better if I hadn’t made so many mistakes over the course of my games, namely engaging the Daemons early on in the game instead of cowering in fear and focusing a little more on my game against Erico and his Dark Eldar. Still I believe third place was an excellent result given that I had never played the Black Templars, more so when you realize their codex is one of the most outdated ones we have right now.

 

Overall I had, as I expected from the onset, a great weekend devoted to the hobby I’m so passionate about with the added bonus of being amongst friends. I should mention that Vitor’s (from the “Vamos Ver no Pano Verde” Blog) and Alex’s absences were noted but both of them had very good reasons not to attend the tournament this time. We’ll grab some beers next time for sure!

 

Before we say our goodbyes I should thank every single member of the CGW club present at the event for their awesome reception and the attention they treated me once more. I should also thank Eneas and Streem for delaying their “evening activities” in order to help me search for my missing cell phone and my good mate Ismael for waking up to find it lying in his car.

 

In closure I’m adding  here Streem’s brilliant coverage of the event on the 7th episode of his ReLOAD video log (video is in portuguese but the footage speaks for itself):

 

 

Over and out!

+++

 

 

Salve Leitor.

 

Eu costumo bater bastante por aqui na tecla dos torneios e frequentemente comento acerca dos torneios e, ou, eventos que tive a oportunidade de participar, mas isso tem um por que. Eu acredito piamente que a melhor coisa que qualquer wargamer pode fazer em prol de seu hobby, e de sua apreciação do mesmo, é programar-se e comprometer-se com a idéia de participar de ao menos um torneio.

 

Essa crença nasce de minhas experiências pessoais ao longo dos anos participando de torneios e encontros de jogadores em diversas cidades brasileiras. Em todas as vezes que me propus participar de um torneio, e me comprometi com essa idéia, eu sai desses eventos com a chama do hobby revigorada e acredito que qualquer cara que compartilhe comigo esse hobby vai sentir o mesmo. Primeiro por que acho que é encorajador poder encontrar, conversar, trocar idéias e jogar contra pessoas que compartilham do seu interesse nos jogos de estratégia (sem contar que é bom perceber que não se está sozinho nesse hobby que frequentemente é visto com estranheza por outras pessoas). Outro motivo é que o ambiente competitivo dos torneios, e a conseqüente preparação que isso demanda, bem como a possibilidade de enfrentar novos exércitos e táticas diferentes daquelas empregadas por adversários habituais serve como fonte de inspiração pra que cada um nós tente o seu melhor nos diversos aspectos do hobby.

 

É por isso então que vira e mexe eu continuo a compartilhar com vocês leitores minhas experiências e impressões acerca dos torneios realizados no Brasil, sempre com o intuito de incentivar os colegas de hobby a participarem de torneios. É justamente essa intenção que nos trás ao motivo do post de hoje.

 

Aconteceu em São Paulo nos dias 19 e 20 de novembro de 2011 a 3ª edição do Fork of Mork, evento aclamado uma vez mais pelos participantes e pela comunidade brasileira como um grande sucesso. O nome não deve soar estranho se você acompanha o blog há algum tempo e isso se deve ao fato de eu ter participado das duas edições anteriores do evento, bem como do evento “irmão” do FoM o Spoon of Gork (ou só SoG).

 

 

Como você deve saber a comunidade brasileira devotada aos jogos de estratégia está dispersa por todo o país e assim nem sempre é fácil encontrar outras pessoas com quem compartilhar o hobby. Dessa maneira o Fork of Mork nasceu em 2007 no vácuo deixado pelos antigos TVs e TIs (Torneios de Verão e Inverno respectivamente – organizados no Rio de Janeiro pelo Johnny e pelo Fabrício com a ajuda do pessoal do Warhammer Brasil) como fruto da vontade de um grupo de amigos em se reunir para jogar juntos o Warhammer 40.000. A primeira edição aconteceu no salão de festas do Silvio e desde então em cada encarnação subseqüente o evento continuou a crescer, sem deixar de lado o espírito de confraternização entre os adeptos do hobby não importando em qual área do mesmo esteja seu foco.

 

O que nos trás de novo ao FoM III. Realizado uma vez mais no Mie Kaikan (é o segundo realizado lá), pertinho do metrô da Vila Mariana o que facilita e muito o acesso de interessados e participantes, a 3ª edição do evento acabou tendo por foco uma vez mais o Warhammer 40.000, apesar do projeto inicial do evento prever um torneio de Warhammer Fantasy concomitante ao de 40K este, em virtude da pouca adesão da parcela da comunidade devotada a esse jogo, infelizmente acabou sendo cancelado.

 

Muito embora tenham sido oferecidas 28 vagas o torneio de 40K contou tão somente com 10 inscritos que puderam ao longo de dois dias e cinco rodadas disputar o troféu de “Melhor General” que acabou conquistado pelo Otávio “Tavitin” e seus Dark Eldar (que repetiu a performance do torneio individual no “Torneio Polar” realizado pelo clube Tropas Polares de Curitiba) tendo o segundo e terceiro lugares ficado com o Fernando “Rossi” e seus Ultramarines e o Fábio “Sephyr” e seus Chaos Space Marines respectivamente.

 

Um ponto recorrente nos comentários acerca do torneio, entre participantes e comunidade, tem sido os elogios tecidos à organização no tocante à beleza das mesas, e dos cenários que as compunham, nas quais o torneio foi disputado. Além das cinco mesas do torneio o evento contou ainda com mesas extras para jogos amistosos bem como uma área de pintura com todos os equipamentos à disposição de participantes e visitantes dispostos a pintar ali mesmo suas miniaturas e trocar experiências nesse sentido.

 

 

 

 

 

 

 

 

A meu ver outro aspecto dessa edição que merece destaque foi a qualidade dos exércitos apresentados, não só no que diz respeito à composição das listas, mas principalmente em razão da maioria deles, senão a totalidade, estar pintado o que contribui, penso eu, para tornar o torneio ainda mais aprazível para participantes e visitantes.

 

A competição nesse quesito foi também bastante acirrada com o prêmio de “Melhor Army Pintado” indo para o Cristiano “Normal” com seus Space Marines e o segundo e terceiro lugares sendo conquistados pelo Marcus “Arminor” e seus Black Templars e pelo Fábio “Sephyr” e seus Chaos Space Marines respectivamente.

 

Foram premiados ainda o “Campeão Geral”, prêmio conquistado pelo Cristiano “Normal”, e o “Jogados mais Esportivo”, conquistado pelo Carlos “Laprega”. Além dos oito troféus foram sorteados ainda diversos brindes para os participantes.

 

 

 

 

 

 

 

No fim das contas resto convencido que o Fork of Mork cumpriu uma vez mais o seu papel, mantendo inalterado seu espírito, ao promover a confraternização não só entre os adeptos do Warhammer 40.000, mas também de todos aqueles que em maior ou menor grau apreciam o hobby de jogar, pintar e colecionar miniaturas.

 

Ficam registrados aqui meus parabéns a toda a equipe da organização: Enéas, Fábio, Rossi, Silvio, Sócrates e Streem (extensivos ainda ao Antônio Jorge e ao Tocha) que não economizaram esforços e esmero no planejamento e execução do evento entregando para a comunidade um encontro memorável. Que venha o 4º Fork of Mork.

 

 

Para mais fotos e informações sobre o 3º Fork of Mork não deixe de conferir a bela cobertura fotográfica feita pelo Gabriel “Topa” no Da Fork of Mork III e o 4º edpisódio do Videolog produzido pelo André “Streem” o “RELOAD” (reproduzido abaixo para sua conveniência).

 

 

Grande abraço e até a próxima.

 

+++

Hello there.

I firmly believe that one of the great things a wargamer can do towards his own enjoyment of the hobby is to attend a tournament. There is nothing like meeting, sharing experiences and gaming against other like minded people. First because it’s always nice you’re not alone in the wide world and that your hobby isn’t some sort of mania and second because the competitive environment can do wonders in order to instill us with the needed gas to finish overdue projects and to perform better in the various aspects of the hobby.

That’s why I put extra effort into attending tournaments whenever I can. Unfortunately, for reasons not worth mentioning, I was unable to attend othe latest of these events we’ve had this year but at least I get to share information about it with you readers out there (and share some nice pictures as well).

Back in 2007 I was one amongst a group of friends who felt the need to get together and get some games against each other. What might be simple to so many gamers out there was complicated to us as we’re spread all over the huge country which is Brazil. So out of this need we came up with the Fork of Mork tournament which now gets to its 3rd edition.

The event was held once more in São Paulo over the 19th and 20th of November 2011 (in case you’re reading this in the far future!). Once more the tournament was lauded as a great success by participants and community alike. It featured five beautiful gaming tables for the tournament matches as well as extra tables for pick up games and a painting area as well thus seeing to needs of every hobbyist which showed up to check it out over the course of the two days.

 

There were 10 participants fighting each other for the title of “Best General” over the course of five rounds. Once again the competition was steep and the Dark Eldar army captained by Archon Otavio “Tavitin” won the first place (with a vanilla Space Marine army placing 2nd and a Chaos Space Marine in 3rd). This is the same army which won the individual tournament held by the “Tropas Polares” club I attended back in June. Prizes were also awarded for “Best Painted Army” (1st, 2nd and 3rd places), “Overall Champion” and “Most Sportive Player” (single prizes).

 

One thing which has come to my attention is that in this edition of the Fork of Mork is that most, if not all, the armies presented there by the participants were painted which in my opinion greatly contributed to the success (as it’s always nicer to fight against painted armies).

 

Overall it had been a great event and I look forward to attending it’s fourth edition sometime soon. If you feel inclined to check more photos from the event check the excellent coverage done by a friend: Da Fork of Mork III.

AH! Do yourself a favor and enroll for a tournament soon! I believe you’ll come to agree with my preamble on today’s post. If you have already done so don’t be shy and share your thoughts.

Over and out.

Salve Leitor!

Duas atualizações em um só dia? Estaria eu tentando compensar a recente falta de atualizações? Nada disso. O motivo desta segunda atualização é um comunicado.

Como alguns leitores podem saber eu participo ativamente no fórum brasileiro dedicado aos jogos produzidos pela Games Workshop, o Warhammer Brasil.

Venho assim comunicar que o fórum, em virtude de problemas recentes em sua base de dados, acaba de passar por um reboot e que será necessário um recadastramento de seus usuários.

Assim se você é membro daquele comunidade não deixe de passar por lá e se recadastrar.

O endereço é http://www.warhammerbrasil.com.br

Abraço!

“To face the Blood Angels in battle is to face the unbounded fury of the Primarch Sanguinius himself. To oppose them is to invite your own doom. They fight like madmen, possessed of a bloodthirst wholly unnatural and abhorrent. That something more than fervent faith drives them to their acts of bloodshed is certain”.

 

General Alexandro – XXV Imperial Army.

 

O último lançamento de regras do Warhammer 40K premiou os jogadores de armies Blood Angels, não com um novo Codex como muitos gostariam, mas sim com uma atualização de suas regras publicadas originalmente na revista White Dwarf (números 330 e 331 na edição inglesa e que já pode ser baixado gratuitamente aqui).

Muito embora um novo codex recheado com saboroso fluff e suplementado por uma nova linha de miniaturas fosse ideal o cronograma de lançamento não permitiria o lançamento de regras para os Blood Angels tão cedo, obrigando os jogadores a continuarem fazendo uso do já combalido FAQ Blood Angel e deixando o army defasado em relação aos novos lançamentos GW.

Em sua coluna na White Dwarf Jervis Johnson, a nova cabeça pensante por trás da linha de jogos da GW, reconhece ser algo “extraordinário” a publicação de uma lista de exército (army list) na revista, coisa que há muito tempo não se fazia, ele justifica a mudança dizendo que “algumas vezes vale a pena fazer alguma coisa apenas porque é excitante, uma loucura…”.

Ainda segundo ele, durante a produção do novo Codex Dark Angels surgiu a idéia de, como no passado, publicar juntamente com as regras dos Dark Angels novas regras pra os Blood Angels (na segunda edição do warhammer 40K as regras dos dois chapters foram publicadas em conjunto no “Codex Angels of Death”). Muito embora o conteúdo a ser incluído no Codex Dark Angels impedisse que a idéia fosse a frente no modo originalmente concebido uma semente teria sido plantada, o que culminaria na publicação das regras nas páginas da White Dwarf.

Jervis explica ainda que isso só foi possível em virtude de ambos os capítulos, Dark e Blood Angels, serem basicamente “Codex chapters” com algumas unidades especiais e regras especiais pertinentes a essas unidades. Assim grande parte do trabalho de desenvolvimento das regras já estava pronto tendo sido desenvolvido para o novo Codex Dark Angels restando somente trabalhar nas tais unidades especiais dos Blood Angels como a Death Company; Honor Guard e o Dreadnought Furioso.

Loucura ou não uma atualização nas regras, ainda que nas páginas da revista é uma noticia bem vinda, mas que a meu ver pode decepcionar alguns dos jogadores mais antigos pois a despeito do que afirma Jervis Johnson acredito que os Blood Angels fossem fundamentalmente diferentes de qualquer “codex chapter” sendo definidos por aquilo que os atormenta: A Red Thirst.

“Fluffwise” os Blood Angels são amaldiçoados com uma memória genética da morte de seu Primarca, Sanguinius, conhecida por “Red Thirst” (sede vermelha). Essa falha é resultado do processo pelo qual cada Blood Angel é criado, onde bebendo do Red Grail (Cálice Vermelho) cada um deles é infundido com uma pequena porção do sangue do primarca. É essa pequena quantidade do liquido vital do primarca que faz com que cada Blood Angel lute sempre para manter sua sanidade afastando o perigo da Red Thirst porém nem todos são bem sucedidos e por vezes, antes ou durante a batalha, alguns marines sucumbem à maldição dos blood angels sendo atormentado por visões do passado e da morte de Sanguinius. Esses marines se desconectam da realidade e passam a travar batalhas não com seus inimigos reais, mas sim com os traidores do império à época da Horus Heresy (Heresia de Horus).

Esse background era representado no jogo através das regras “The Black Rage” e “The Death Company” e eram estas as regras que davam ao army blood angel todo o seu “charme” o que foi perdido na nova encarnação das regras.

A regra “Black Rage” aumentava a força e a iniciativa dos Blood Angels quando estes iniciavam um combate corpo a corpo, porém os obrigava a, eventualmente (rolando 1 em 1D6 no começo do turno) realizar um movimento compulsório em direção ao inimigo. Isso representava a necessidade que os Blood angels sentiam de travar combate corpo a corpo (e em certa medida os efeitos adversos da Red Thirst) e tornava o army um tanto “autônomo” da vontade de seu jogador. Grande parte do desafio de se jogar com Blood Angels era fazer os efeitos da Black Rage funcionarem a seu favor.

A segunda regra mencionada, “The Death Company” representava aqueles amrines que sucumbiram à Red Thirst e experimentavam então as visões da morte de Sanguinius. Ela obrigava o jogador Blood Angel a antes da batalha determinar randomicamente se algum de seus marines sucumbiria à maldição da sede vermelha e se esse fosse o caso, os marines que a ela sucumbissem formariam uma nova unidade, justamente a Death Company.

Pois bem o novo set de regras, a “atualização” do Codex Blood Angels acabou tirando dos Blood Angels essas regras. Elas ainda existem, porém foram simplificadas e agora são pertinentes a tão somente uma unidade de elite, a Death Company em sua nova versão e não a todo o army como antes.

Com isso as regras especiais que diferenciavam o capítulo dos Blood Angles como um todo desapareceram sendo substituídas pela costumeira “And They Shall Know no Fear” e pela “Combat Squads” (esta última introduzida com o novo codex Dark Angels). Assim os Blood Angels acabam por se tornar um capitulo comum de Space Marines com algumas unidades únicas o que a meu ver contribui para o sentimendo generalizado de “dumb down” nas regras do 40K.

Porém, nem tudo se resume a más noticias para os jogadores com armies Blood Angels, o “Codex Update” trouxe inúmeras inovações bem vindas merecendo destaque os novos poderes para os Librarians do army, a nova Death Company e os personagens especiais.

Anteriormente os jogadores de Blood Angels que optassem por incluir um Librarian entre suas tropas estavam restritos a escolher um único poder, “Quickening”, que dava ao Librarian ou a um modelo de sua unidade +D3 ataques na fase de assalto. A nova lista de poderes inclui “Might of Heroes” (usado na fase de assalto e equivale ao antigo Quickening); “Transfixing Glaze” (usado na fase de assalto obrigando inimigos em base contact com o Librarian a fazer um teste de liderança sendo que, se não passarem no teste, não podem atacar naquela fase de assalto e são atingidos automaticamente) e “Wings of Sanguinius” (usado na fase de movimento permite que o Librarian se mova como se tivesse um jump pack durante todo o turno – até mesmo aqueles equipados com terminator armor).

A nova e repaginada Death Company tem agora lugar certo em qualquer army Blood Angel. A unidade ganhou as habilidades “Furious Charge” (+1 para iniciativa e força quando cargam); “Feel no Pain” (ignora wound em 4+); “Fearless” (nuca ficam pinned nem dão fall back e passam em qualquer teste de moral) e pra finalizar a nova regra “Black Rage” que dá aos membros da unidade “Rending” pros ataques de close combat (tirando 6 no “to hit” causa wound automático sem direito a save) mas obriga a unidade a se mover em direção à unidade inimiga mais próxima se não houver um capelão acompanhando a unidade ou a 6″ dela. A unidade não é mais formada aleatoriamente antes de cada jogo, ao invés disso certas unidades geram um Death Company marine e você pode comprar marines extras (até o limite de 10) ao custo de 30 pontos por marine.

Os personagens especiais passam a fazer parte da lista de exército podendo ser escolhidos independentemente do aceite do oponente o que faz deles um “must” posto que costumam ser mais vantajosos que suas contrapartes “genéricas” e ajudam a o army Blood Angel a reconquistar certa parcela de seu charme perdido. O mais simples deles, Brother Captain Tycho, custa somente 10 pontos a mais que sua contraparte, um capitão genérico, porém conta com save melhorado e já vem equipado com granadas, bolt pistol, Iron Halo, artificer armor e combi weapon (bolter/melta) além de ter a regra especial “Prefered Enemy: Orks”. Para emular algo semelhante ao Tycho a partir do capitão genérico gastariam-se os mesmos 110 pontos sem a opção de equipá-lo com a artificer armor (tal opção não é elencada entre as opções do personagem) e sem a regra especial “Prefered Enemy: Orks”.

Além das vantagens já mencionadas há que se destacar o monstro em que se transformou o “Lord of Death Mephiston”: Com WS 6; BS 5; S 5; T 5; W 3; I6; A 4; Ld 10; Sv 2+ e a habilidade de usar TODOS os poderes de Librarians Blood Angels, e ainda sua force weapon, no turno de cada jogador por meros 225 pontos ele passa a ser de longe a melhor opção do army para enfrentar os HQs de armies inimigos sem nem suar. De longe o melhor personagem do chapter.

Merecem destaque ainda os Rhinos e Baal Predators com “Over Charged Engines” (esses veículos podem num 4+ mover-se como se fossem fast vehicles estando limitado ao máximo de 18″ de movimento) e o Furioso Dreadnought que pode ser transformado em um “Death Company Dreadnought” (3 + D3 ataques em close combat, possíveis 7 ataques na carga! Deve mover-se na direção do inimigo se não houver um capelão a 6″).

No fim das contas as mudanças experimentadas pelos Blood Angels abrem um novo leque tático para os jogadores. O mais óbvio deles é que unidades de Devastators passam a ser uma escolha viável de heavy support já que não sofrem mais o risco de ter de mover-se compulsoriamente e desperdiçar uma importante fase de tiro. Assim os Blood Angels deixam de ser um army puramente de assalto e passam a ter opções táticas, como um, antes impensável, army focado no poder de fogo.

Assim embora tenham perdido muito de seu “flavour” anterior os Blood Angels ganharam em opções e ombreiam-se agora com os Black Templars e Dark Angels como capítulos “não -genéricos” com regras para a ultima edição do 40K.

No fim das contas não é difícil entender a decisão da Games Workshop em simplificar o jogo tornando-o atrativo para as novas gerações de consumidores do seu produto porém fica o temor de que a onde de simplificação de regras (dumb down) tire do jogo justamente o que tinha de mais atraente, a complexidade de raças que compõe o universo ficcional do jogo e suas multifacetadas versões no campo de batalha transformando um hobby até então prazeroso e recompensador em mera rolagem de dados.