Vejam vocês.
Eu aqui me repreendendo por ter passado todo um ano sem qualquer atualização por aqui me deparei hoje com este post pronto, até mesmo com as tags de imagem já inseridas, sem que no entanto eu o tivesse colocado no ar. Tremenda furada penso eu.
Porém, como já diziam os sábios de antanho, antes tarde do que nunca não é? Trago hoje então, com alguns anos de atraso (um? Não me lembro mais quando foi que fizemos o SoG) um relatório de como foi o Spoon of Gork em SP.
Sem mais, segue o relato:
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Salve Leitor!
Tava devendo uma satisfação por aqui. Vou hoje então matar não um nem dois, mas TRÊS coelhos com uma cajadada só.
Andei sumido daqui do blog por conta de mais uma de minhas empreitadas malucas que acabou me rendendo um novo army em pouco mais de 3 semanas! Alguns meses atrás o “Ultra”Marcos cantou a bola de que estaria no Brasil de férias durante o mês de julho, como eu a galera de São Paulo queria rever o amigo e de tabela jogar umas partidas e papo vai papo vem acabamos organizando um encontro para jogarmos nosso jogo favorito e colocarmos o papo em dia e ainda testarmos um novo formato para torneios que gostaríamos de implementar. Assim nasceu o “Spoon of Gork”.
Tampos atrás eu já havia dado uma pista contundente aqui no blog sobre qual seria meu novo army (no post “A sign of things to come!”) e com o SoG confirmado achei que era hora de levar o projeto a frente de uma vez por todas. Foi assim que, sacrificando o tempo dedicado a atualizar o blog, consegui completar a pintura do army em 3 semanas e mais alguns dias para levar um army estalando de novo para São Paulo.
O evento em si foi fantástico com dois dias repletos de jogatina e diversão na companhia de bons amigos. Alguém pode pedir mais de um hobby? O formato proposto era retomar a antiga programação dos Torneios de Verão e Inverno no Rio de Janeiro com dois dias de jogos e competições de pintura, porém acabamos optando em privilegiar a diversão e deixar de fora o aspecto competitivo no SoG, assim o sábado foi dedicado a um torneio informal com 3 rodadas e no domingo organizamos uma mega-battle de apocalypse com elementos do recém lançado planetstrike.
Tive sorte na escolha dos oponentes penso eu. Meu primeiro jogo foi contra o Antonio Jorge, AJ, e seus Orks. De cara percebi que estaria em desvantagem numérica de pelo menos 3 para 1 enquanto o AJ descarregava orks na mesa. A primeira rodada teve o controle de objetivos no campo de batalha como condição de vitória e enfrentando um exército muito mais numeroso que o meu ficava claro que eu estaria em dificuldade. Optei por dividir meu army nos dois flancos da minha área de deploy sendo que no flanco esquerdo concentrei minhas tropas mais estáticas e no flanco direito coloquei minhas unidades mais móveis. O plano era usar as tropas do flanco esquerdo para manter controle sobre o meu objetivo e com as unidades mais móveis atacar o objetivo dos orks, assim ainda que o objetivo central fosse controlado pelos orks eu ainda teria chance de vitória se conseguisse os dois objetivos restantes.
Como dizem estrategistas muito mais competentes que eu o plano raramente sobrevive ao primeiro contato com o inimigo. As tropas dos orks avançavam muito mais rapidamente do que eu esperava, principalmente devido a minha inabilidade em destruir veículos de armadura 10 (praticamente papelão) o que acabou permitindo que grande parte dos orks alcançasse minhas tropas no flanco esquerdo. Meu avanço no flanco direito também foi comprometido uma vez mais pela minha inabilidade em destruir os veículos inimigos. O jogo foi tenso até o final quando no último turno eu consegui dominar o objetivo dos orks sendo que os outros dois permaneceriam contestados me garantindo a vitória. Um dos pontos altos do jogo para mim foi quando uma unidade de Kommandos, comandada por ninguém menos que o próprio Snikrot infiltrou-se por trás das tropas do flanco esquerdo zipando uma unidade de guardians para logo em seguida o Snikrot ter o cérebro frito pelo farseer e a unidade ser obliterada numa chuva de shurikens dos Dire Avengers. Outro momento fantástico do jogo foi quando o Guntrukk, sim o Guntrukk que eu pintei pro AJ e você já viu AQUI, atirou no Farseer acertando-o em cheio mas a armadura do feiticeiro provou ser mais forte do que a artilharia ork. Um jogo memorável para mim e, acredito eu, pro meu oponente.
A segunda partida foi contra os terminators da Deathwing do “Ultra”Marcos. Uma vez mais disputávamos o controle de objetivos e comecei dando o deploy na mesa. Procurei espalhar minhas unidades o máximo possível já que, pelas condições da batalha da segunda rodada, o Marcos teria que colocar suas miniaturas a pelo menos 18 polegadas das minhas. Assim ele tinha uma área muito pequena para ocupar com suas tropas o que não chegou a atrapalha-lo tanto assim já que ele usou uma regra especial, cujo nome agora me foge, que permite que metade do army seja colocado na mesa de jogo por deep strike no primeiro turno (ou seria segundo) e o restante entra em reserva nos turnos subseqüentes. O Marcos optou por colocar uma de suas unidades, formada pelo Belial e mais 5 terminators de assalto, de “cara pro gol” logo atrás de minhas unidades. Se eu permitisse que eles ficassem ali certamente tomaria uma carga devastadora no turno subseqüente mas foi ai que me lembrei de uma técnica milenar e devastadora empregada pelos Eldar: O “Sapeca Iá Iá”. Assim no meu turno dei inicio a famosa manobra e taquei até a pia da cozinha nos terminators… no final do turno de tiro nenhum terminator havia restado da temível unidade. Acho que isso acabou balançando meu grande oponente que optou por colocar o restante de seus terminator a partir da borda da mesa e caminhando em direção às minhas linhas. O jogo terminou com dois objetivos controlados por mim e um contestado por ele culminando em minha segunda vitória no torneio.
Na terceira rodada meu oponente foi o André Streem. Eu não estava muito ansioso para enfrentar outro army de marines cascudos mas como havia rolado um desafio informal entre nós nas semanas que antecederam o torneio era questão de honra enfrentar seus salamanders em batalha. Sabendo o que me aguardava optei por um deploy conciso entocando minhas unidades em três prédios no canto da minha área de deploy. O objetivo da partida era obter “kill points” por destruir unidades do inimigo, assim meu deploy me concederia amplas oportunidades de tiro enquanto os marines avançavam em minha direção. É importante frisar que o André chegou na mesa todo pimpão e confiante depois de empatar uma partida com um dos jogadores mais casca grossa e competentes que eu conheço: O Tocha. Assim só posso dizer que a cara dele foi impagável quando o land raider que carregava seu comandante, o próprio Vulkan He’Stan, e uma unidade de 5 terminators de assalto foi explodido para as cucuias. Com a explosão do tanque a unidade foi obrigada a marchar em direção às minhas linhas sujeitando-se a temida “Sapeca Iá Iá”…. só que dessa vez foi preciso MUITO “Sapeca Iá Iá” pra me livrar desses terminators já que os novos marines tem acesso à “Storm Shields” que lhes confere um save invulnerável de 3+. Dali a pouco despenca do céu um drop pod recheado de marines logo atrás de minhas linhas… não tive nem dúvida e “Sapeca Iá Iá” neles também. O jogo acabou terminando com mais uma vitória minha por 6 kill points a 2! Moonwalking Wraithlords FTW!!!!
Pra minha tristeza meu army não foi avaliado pela pintura mas como compensação acabei me sagrando campeão de nosso torneio informal com 3 vitórias!!!!
Após um competente by night no restaurante chinês onde o cozinheiro tira macarrão do nariz, das mãos e de onde mais se imaginar que culminou em uma tétrica imagem mental de um boquete no Melona, nos reunimos novamente no domingo para o Apocalypse. Vou me abster de descrever a batalha que descambou em uma confusão generalizada e com dados voando pra todos os lados e onde o lado da ordem/luz/bem arrancou um empate das garras do inimigo nos últimos segundos do último turno!
Acho que só me cumpre resumir o encontro como um retumbante sucesso. Foi tão legal encontrar os amigos e jogar descompromissadamente curtindo o hobby como ele deve ser curtido, e com churrasco, coca cola e banheiros limpinhos, que o SoG acabou criando um desejo muito forte de organizarmos torneios novamente… o que nos trás ao terceiro coelho.
O grande brother Silvio foi o maior responsável para que o SoG acontecesse da maneira que aconteceu e uma vez mais o cara resolveu trabalhar pra galera se divertir ao organizar o “Fork Of Mork II” que acontecerá em novembro próximo. Acho que não preciso dizer que estou PILHADAÇO e já garanti minha inscrição, porém vou deixar o blog de lado uma vez mais para tentar completar as miniaturas que pretendo inscrever no torneio de pintura que vai rolar por lá.
Então é isso. Sumo de novo, mas apareço esporadicamente pra contar como as coisas estão indo e para dar mais novidades sobre o FoM II. Combinados?
Nos vemos em breve então. Grande abraço e até a próxima.
Falae,
Cara, pensei que esse era mais um cemitério com coisas legais que se acham por aí. Enfim, você voltou, muito legal.
Se eu conseguir deixar o vicio de jogar computador, WOW e SC2 (combinações assassinas de vidas sociais) irei pintar meu primeiro kit. Mas estou tendo tremenda dificuldade em conseguir achar as tintas da Games Workshop aqui no Brasil, particularmente em curitiba.
Você importou as suas?
Aquela miniatura do anão, você usou grama estática e outro tipo de material para os pequenos arbustos, correto? qual o nome daquele produto, parecido com uma esponja.
Vlw. Por favor me envia um email se possível.
Hello,
I will be staying in Sao Paulo Brazil for the next 3 weeks, I was wondering if you had any advice for trying to play a few games there.
The terrain & models look great in these pics.
Thanks,
Nathan
(I read about the site through google translate, I dont speak portugese at all. I speak a little spanish & french though)
Hey there Nathan.
I have replied directly to your email with my tips for getting some games while in São Paulo. I do write some posts here in portuguese and in english, sadly not the case with this one.
Cheers mate!