Archive for the ‘Competições’ Category

 

 

Hello Reader.

 

You can check the English version of this article clicking the link here.

 

Over and out.

 

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Salve Leitor!

 

Os preparativos para o “Rumble in the Jungle II – A Missão” continuam a todo vapor. Tanto eu, quanto os amigos do Clube Cuiabano de Wargames e Boardgames (o CCWB) estamos envolvidos em vários projetos para receber os participantes para mais um final de semana de jogatina e diversão.

 

Às vésperas do novo evento (que acontece nos dias 23 e 24 de julho em Cuiabá/MT) é inevitável olhar para trás e relembrar do 1º Rumble in the Jungle e o quão prazeroso e recompensador foi reunir diversos amigos em torno do hobby dos wargames e boardgames.

(more…)

Hello there.

 

I often mention the ReLOAD channel on Youtube. Owned by a good friend of mine ReLOAD is Brazil’s first wargaming channel on Youtube and has since its modest origins grown in size and content and now they’re holding their first contest, offering you not only the chance to be featured on their channel, but also a prize!

 

In order to participate all you’ll have to do is send in pictures (from 10 to 15 photos) or a quick video (no longer than a minute) of whatever miniatures you have painted as of late. The idea is to showcase your work and according to them ANYTHING GOES as long as you have painted it yourself (and yes, you can participate in it even if you live outside Brazil and doesn’t speak Portuguese).

(more…)

 

Hello there.

 

This is the Portuguese version of my report on CGW’s Summer Tournament held in late January 2012. If you missed the original article in English you can check it here.

 

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Salve Leitores!

 

Acabei demorando um pouco mais do que gostaria para escrever este relato sobre o 1º “Torneio de Verão” realizado pelo Clube Gaúcho de Wargames, mas fatores alheios a minha vontade (Forças do warp? O Valter?) conspiraram para que eu sempre postergasse escrever este artigo desde que retornei de viagem. Não mais.

 

Como já havia mencionado aqui no blog, viajei no último mês de janeiro para participar do 1º Torneio de Verão promovido em Porto Alegre, mais especificamente na cidade de Canoas/RS, pelo Clube Gaúcho de Wargames.

 

Sob a batuta do “patrão” Monty o pessoal do clube conseguiu uma vez mais promover um encontro extremamente divertido onde o mote era justamente esse: A diversão dos participantes.

 

Vários amigos tem me perguntado o porquê de eu viajar mais de dois mil quilômetros para jogar um jogo de miniaturas (popularmente conhecidos como “bonequinhos”) com um bando de caras com quem me relaciono através da internet. Bom, eu até posso responder isso com uma resposta lógica que implica basicamente em ter de me deslocar até onde esse tipo de evento acontece já que aqui onde moro existem poucos jogadores e, até agora, nenhum torneio ou encontro de jogadores.

 

A verdade é que mesmo antes de participar do 1º “Torneio de Inverno” promovido pelo clube eu já conversava bastante com alguns membros do clube. A minha visita por ocasião daquele torneio só fez estreitar os laços de amizade e hoje tenho essa turma como bons amigos com quem gosto de conversar, tomar uns tragos, dar risadas e, claro, “jogar bonequinhos”.

 

Assim, cheguei em PoA na sexta feira ao meio dia e após esperar um tempinho pelas malas encontrei o Francisco “Phantasma” no saguão de desembarque do aeroporto já acompanhado dos outros dois “gringos” que participariam do torneio, o André “Streem” (do Vlog ReLOAD) e o Enéas, ambos de São Paulo. Pouco depois chegou o brother Ismael pra dar-nos uma carona ao nosso primeiro destino do dia, almoço numa churrascaria (afinal ir ao Rio Grande do Sul e comer outra coisa senão churrasco é um desperdício de viagem). Já de barriga cheia passamos o resto da tarde fazendo o que wargamers fazem quando se reúnem, ou seja, falando bobagem e sobre miniaturas enquanto aguardávamos o restante do pessoal para tomarmos umas cervejas no “by night”.

 

O Fred “4irw4lk3r”, mestre etílico experiente versado nos meandros da capital gaúcha, levou a trupe para tomar umas num “pub” local e depois de varias “Crujas” a maioria de nós optou por se recolher e preparar para o final de semana de batalhas imaginárias.

 

 

 

 

No sábado chegamos cedo ao local do evento, uma vez mais o salão de festas cedido pelo Phantasma, onde encontramos as mesas já montadas e prontas para receber os jogadores. O torneio teve ao todo 10 inscritos, porém dois deles acabaram se atrasando. Como havia bastante tempo durante o final de semana para a realização das 5 rodadas optou-se então por realizar duas rodadas no sábado e três no domingo concedendo assim aos participantes algum tempo para conversar e trocar experiências, bem como bastante conversa mole, e até mesmo disputar alguns amistosos.

 

 

Além de bisbilhotar os jogos alheios e jogar bastante conversa fora com o pessoal usei esse tempo para dar uma olhada mais de perto nos cenários do evento. Quem acompanha o blog do CGW pôde, como eu, acompanhar o desenvolvimento dos cenários que comporiam as mesas dos torneios (se não acompanhou pode conferir os posts aqui, aqui e aqui) e admito que estava bastante curioso para ver como elas tinham ficado.

 

Das cinco mesas montadas para o evento, três delas contavam com cenários que me eram familiares, posto que tinham sido empregados no 1º Torneio de Inverno em 2011, mas, duas das mesas apresentadas agora eram inéditas: A mesa Eldar, com suas estruturas de wraithbone e formações de rocha vermelha, e a mesa dos cogumelos, inspirada na mesa “Fungus World” do pessoal do estúdio Blue Table Painting (que pode ser conferida num vídeo aqui).

 

 

 

 

Ainda que a mesa Eldar, pintada pelo Vitor, do blog “Vamos Ver no Pano Verde”, tenha ficado bastante legal a mesa dos cogumelos foi de longe a minha mesa favorita apresentada nesse evento (mesmo com a pintura incompleta) já que com seus diversos níveis e passagens “subterrâneas” (ok, era só por baixo do cogumelo maior ao centro) a mesa adicionou elementos táticos ao jogo bastante diferentes do habitual. Não bastasse isso, quando efetivamente joguei na mesa fiquei com a impressão de maior imersão no jogo já que frequentemente era necessário abaixar-me para poder vislumbrar os alvos que minhas miniaturas conseguiam efetivamente enxergar (o que declaradamente foi a intenção da GW ao adotar nessa edição a “True Line of Sight”). Tudo isso é de longe mérito uma vez mais do Monty que concebeu e executou a mesa, ficando agora a vontade de revê-la em breve com um paintjob caprichado do Vitor.

 

Bom, voltando ao torneio, com a chegada do Erico o torneio pode enfim começar. Ainda teríamos um “by” na primeira rodada (o qual o Monty se ofereceu para ser), mas pelo menos o restante dos jogadores poderia começar a jogar. Fui emparceirado contra o Bitten e seus Space Wolves para a primeira rodada o que de cara me deixou preocupado já que o Bitten havia assumido o posto de bicho papão do Phan ao vencer grande parte dos jogos disputados antes do torneio com o pessoal do clube. O consenso entre o pessoal era que a lista dele, com dois Rune Priests e seus poderes psiônicos, era devastadora. A partida contra ele acabou sendo bastante divertida e disputada do começo ao fim sem que um dos lados conseguisse se colocar em flagrante vantagem (mesmo com os constantes raios lançados pelos Rune Priests detonando minhas unidades) ao longo dos seis turnos da partida. Sendo assim a partida terminou num justo empate.

 

 

 

 

Meu segundo jogo foi disputado contra o Enéas e seus Eldar. O Enéas usa uma lista Eldar conhecida lá fora como “footdar” (algo como “eldar a pé”), defendida por muitos como a única opção de lista competitiva para os Eldar na atual situação das regras do 40K. A lista se baseia em múltiplas unidades de eldar guardians a pé e um avatar tornando-os fearless o que gera para o jogador desse army um enorme volume de tiro a média distância e a capacidade de vencer oponentes por atrito já que vai sobrepujar o oponente em números o que lhe concede uma vantagem.

 

A partida tinha tudo pra ser bastante divertida, mas uma divergência acerca das regras do jogo, especificamente o momento em que uma unidade que esteja fugindo (“falling back”) seria obrigada a testar para reagrupar, acabou azedando a partida. O jogo terminou com uma vitória para mim obtida nos últimos momentos do último turno quando um único marine sobreviveu a uma saraivada de tiros Eldar garantindo-me um objetivo contra nenhum do oponente.

 

 

 

 

Com isso concluímos o primeiro dia do torneio e embora eu estivesse com vontade de continuar por ali e jogar uns boardgames com o pessoal do clube, o cansaço do dia (e a falta de uma carona pra voltar depois) acabou fazendo com que eu optasse em ir para o hotel descansar um pouco, afinal de contas seriam três jogos no dia seguinte.

 

No domingo fui emparceirado para a 3ª rodada contra o Phantasma. Diferente do último torneio, onde ele usou uma lista casca grossa de Orks, dessa vez o cara capitaneava um army de Daemons of Chaos. Admito sem vergonha que jogar contra ele me intimidava, não só por que o cara é um oponente muito competente e competitivo, mas também por que tive um desempenho pífio contra o army de Daemons nas duas oportunidades em que enfrentei oponentes com esse army (no Torneio Polar do Clube Tropas Polares em 2011). Sendo assim optei por um deploy meio covarde deixando boa parte de minhas tropas fora da mesa em reserva.

 

 

 

 

Acabou que durante o jogo consegui abater boa parte dos Daemons concentrando fogo neles, assim, seria melhor ter minhas tropas na mesa desde o inicio. Esse erro acabou me custando muito caro quando no último turno, a única miniatura sobrevivente do Phan, com um único wound, foi capaz de contestar o objetivo dominado por minhas tropas, conquistando um justo empate para seu “Evil Master”.

 

Na quarta rodada foi a minha vez de enfrentar o rolo compressor kabalita: Erico e sua “Cabala do Inferno Verde”! Tive o prazer de enfrentar o cara na minha mesa favorita do evento, a mesa dos cogumelos, numa partida muito legal. Os Dark Eldar realmente justificaram sua fama de excelente exército e tive muita dificuldade em eliminar por completo as unidades inimigas, que justificaram cada ponto pago nos flickerfields. No final fui uma vez mais contestado no objetivo que dominava e o Érico arrancou de mim um empate.

 

Minha partida final foi contra o brother André Streem. O cara é um bom amigo com quem gosto de jogar sempre que temos oportunidade apesar da grande distância que nos separa. Tivemos uma partida bem legal com diversos lances memoráveis, mas que, infelizmente, acabei perdendo (encerrando minha invencibilidade contra o André) por não conseguir eliminar completamente as unidades do cara que engajei ao longo da partida.

 

 

 

No fim das contas acabei conquistando o prêmio de “Melhor Army Pintado” (com o André Streem e seus Salamanders em segundo e o 4irw4lk3r e seus Dark Angels em terceiro) e um terceiro lugar como “Melhor General” atrás do André Streem em segundo e do Érico em primeiro lugar (para os resultados oficiais confira aqui). Além disso, me diverti horrores uma vez mais na companhia dos amigos do CGW falando muita bobagem, dando risadas e jogando bonequinhos.

 

No geral fiquei bastante satisfeito com meus resultados já que consegui conquistar o prêmio para o qual realmente me dedico (as imagens a seguir mostram o esmero com o qual me dediquei à esse army ao longo de um ano) assim como consegui o que considero um bom resultado no que diz respeito à minha performance como jogador ilustrando o ponto de que não é necessário ter sempre seu exército baseado no mais recente set de regras lançado (Os Black Templars tem hoje um dos codexes mais defasados), e que dá para se divertir e jogar competitivamente fazendo uma lista focada mais no background do army do que nas escolhas mais taticamente competitivas.

 

 

 

 

 

 

Senti falta do Vitor e do Alex, que tiveram compromissos importantes e não puderam participar dessa vez e fico aguardando o próximo encontro com essa galera. Agradeço uma vez mais a excelente recepção e o carinho e a atenção com que sempre sou tratado por essa turma! Agradecimentos especiais ainda ao Monty e ao Bitten, que organizaram o evento e despenderam grana e esforços para o divertimento de todos, ao Phantasma e ao Ismael, que recepcionaram os gringos no aeroporto e aturaram nosso papo furado estoicamente, ao Fred por levar a galera pra tomar “cerveja de verdade”, ao Rici por uma vez mais compartilhar os dotes culinários de sua família com a galera e por fim agradecer ao Ismael, ao Enéas e ao Streem pela ajuda no imbróglio do celular perdido!

 

Pra finalizar com chave de ouro a cobertura do evento feita pelo André para o ReLOAD e lembrando que quem quiser conferir mais fotos do evento pode fazê-lo aqui:

 

 

Que venha o próximo evento!

 

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Hello there.

 

I’ve been meaning to write a report on CGW’s “Summer Tournament” for a while now but whenever I sat down to write it something would come up and prevent me from doing it. Well I shall dally no more and now I share with you my impressions on the first tournament I attended this year.

 

As I had previously announced here on the blog on the 27th of January I travelled to Porto Alegre (the capital of the Rio Grande do Sul state in Brazil) in order to attend the latest tournament concocted by the friends from the “Clube Gaucho de Wargames”. I’ve probably mentioned elsewhere this is the second of their tournaments I have attended which has prompted some questions from my friends as to why I’m going through the effort of travelling 2206 kilometers (that’s 1370 miles for those of you who do not use the metric system) in order to play Warhammer 40K.

 

Well, I could start answering that by once more highlighting that Brazil is a huge country (it is the 5th biggest country in the world) and that the wargaming community is spread thinly all over it. In my hometown, for example, which is a capital and has a population of over 500.000 inhabitants there are 6, yes SIX, Warhammer 40K players and I only get to play regularly against two of them once a month (And that’s when I’m lucky. I’m not getting any games in February for instance). That must sound baffling to most of you out there right? Believe me when I say there are guys here in even worse situation when it comes to finding other players to game against.

 

If the scarcity of opponents wasn’t excuse enough for me to tour around the country with little plastic soldiers in tow there’s also the fact that, over the course of last year, and specially after I attended their 1st “Winter Tournament”, the guys from CGW have become very good friends with whom I chat often, not only about the fantastic universe of miniature soldiers, but also about the tons of other common interests we share, so I’ve come to cherish every opportunity I have to get together with them and share a few beers and laughs and collect new war stories to reminisce about when I’m back home. I often talk about how nice it feels to be amongst like minded people when one attends a tournament and cite that as one of the reason we should strive to take part in them. Well my friendship with the guys from CGW stems from the camaraderie shared over two days of gaming and I believe it does prove the point.

 

My reasons aside I believe anyone who had attended CGW’s 1st Summer Tournament would feel as welcomed as I have and have a nice time to boot. I arrived in Porto Alegre around noon on Friday and was picked up at the airport along with two other players from Sao Paulo (Streem from the ReLOAD vlog and Eneas) by two members of the club. We were taken for lunch at a local restaurant where we could taste the local specialty: The world famous “Churrasco”, also known as “Brazilian Barbecue”. Having sated our gluttony, the rest of the day was spent in friendly conversation while we waited for other members of the club to join us for evening drinks before the weekend of gaming ahead of us.

 

 

I arrived early on Saturday at the events venue to find the tables already assembled and some of the club members milling around and getting ready to unleash carnage. There were 10 enrolled players but two of them would arrive late which delayed a little bit the start of the first tournament round giving people some time to chat about armies, strategies, miniatures and even get a couple pick-up games against the guys from Sao Paulo who were visiting the club for the first time (“there’s nothing like a pick-up game to know your enemy” I might have heard someone say).

 

I took advantage of this time to have a closer look at the tables presented and must admit they were on par with the ones the club had shown on their first event or better. Some scenery was already familiar to me but at least two tables were completely new, the eldar one with its wraithbone structures and the “mushroom table”, inspired by Blue Table Painting’s “Fungus World” gaming table (which can be seen on this video).

 

 

 

 

 

 

I particularly liked the “mushroom table”, albeit presented in an unfinished state at the event, because it added a different element to 40K than what I’m used to, with its multiple levels and passages. When I got the chance to game on it the table actually made me feel the need to stoop over and have a “model’s eye view” in order to check for line of sight thus providing me with a bigger immersion in the game so kudos to Monty for accomplishing a great gaming table that offered people something different from the usual most of us are accustomed to.

 

As soon as one of the latecomers arrived we were ready to start. I was paired against one of the club’s “bogeymen”, namely Bitten and his Space Wolves. I didn’t get a game against him on my previous visit so I didn’t know what to expect. His list sported all sorts of Space Wolves shenanigans but the consensus amongst those who had gamed against him before was to watch for his two Rune Priests and their deadly psychic powers. In the end we had a very nice and open game which could have been won by either of us, but, ended on a fair draw.

 

 

 

 

 

 

For my second game I was paired against Eneas and his Eldar. He plays a list popularly known as “foodar” which sports a lot of eldar walking around the battlefield but almost no tanks. He had at least 4 huge units of guardians and relied upon his avatar to make them fearless trusting in numbers to defeat the enemy. It could have been a nice game but we had an argument on this game, as I believe my opponent had an erroneous interpretation of the rules, which pretty much spoiled the fun. He proposed he wasn’t obliged to start his turn by making compulsory moves, specifically by not taking a test with his falling back guardians at the beginning of his turn. He would start his turn by moving his Avatar to within 12’ of the broken unit automatically regrouping it because it made the falling back unit fearless. Suffice to say the disagreement over the rules made this a very stressful and tense game but thankfully I was able to pull a victory at the very end by holding on to my objective while contesting his.

 

 

 

 

 

 

This concluded the first day of gaming and I headed back to the hotel for much needed rest. Some people stayed behind for the traditional “board game night” they always have, but as I had no ride back to the hotel I declined their invitation to play more games.

 

The warfare began anew on Sunday morning where I got to face an army I fared horribly against in the “Tropas Polares” club’s tournament last year: Daemons of Chaos. I must admit I was afraid of fighting the daemons in a straight up fight and so I left most of my army off the table for the first couple of turns. Turns out I was able to shoot most of the army into oblivion but my neglect in engaging the enemy earlier on in the game cost me an important victory by a mere wound on the sole remaining daemon prince of the enemy army which contested the objective I held earning its daemonic master, Phantasma, a well deserved draw.

 

 

 

 

 

 

On the fourth game I got to face Erico and his Dark Eldar on the aforementioned “mushroom table”. I had a great game against him but one where my inability to finish off some of his units again cost me dearly when one of his leftovers (three meager trueborn kabalites) contested me out of my objective. I also failed to destroy one of his units I had named earlier in the game as a target thus robbing me of some precious points in the secondary objective of the game.

 

 

 

On my final game I was paired against Streem and his Salamanders. He’s a good friend and one I enjoy gaming against whenever I can. I had faced his army before and knew what to expect from it but by then Lady Luck had forsaken me. I got to face him on a game which was extremely difficult to me, a kill point game which awarded extra kill points not only for Elite, Heavy Support and HQ choices but the same amount of KPs for their dedicated transports (choices which I had a lot off in my army). It was an uphill struggle for me made all the more difficult by my inability to destroy his units. One of my tanks, a Predator Annihilator, shot at his dreadnought for the best part of the game, slowly tearing it apart but unable to destroy it. Streem pulled out a great victory in the end playing like a true gentleman and bagging himself a well earned second place.

 

 

 

 

 

 

I ended up in third place for the “Best General” award and Erico and his Dark Eldar took home the trophy for 1st place “Best General”. I also managed to win the trophy for “Best Painted Army” with the Black Templars I presented there, being followed by Streem and his Salamanders in second and 4irw4lk3r and his Dark Angels in third place. “BLACK TEMPLARS???” I hear some of you asking. Well as I had already won the “Best Painted Army” prize with my Eldar on the “Winter Tournament”, and as I hadn’t added anything to that army in a while, I felt it would be nicer if I presented an altogether different army in order to compete for that prize thus I borrowed my mate’s Black Templars which I had painted for him under commission last year.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

I’m pretty happy with my results even though I realize I could have placed a lot better if I hadn’t made so many mistakes over the course of my games, namely engaging the Daemons early on in the game instead of cowering in fear and focusing a little more on my game against Erico and his Dark Eldar. Still I believe third place was an excellent result given that I had never played the Black Templars, more so when you realize their codex is one of the most outdated ones we have right now.

 

Overall I had, as I expected from the onset, a great weekend devoted to the hobby I’m so passionate about with the added bonus of being amongst friends. I should mention that Vitor’s (from the “Vamos Ver no Pano Verde” Blog) and Alex’s absences were noted but both of them had very good reasons not to attend the tournament this time. We’ll grab some beers next time for sure!

 

Before we say our goodbyes I should thank every single member of the CGW club present at the event for their awesome reception and the attention they treated me once more. I should also thank Eneas and Streem for delaying their “evening activities” in order to help me search for my missing cell phone and my good mate Ismael for waking up to find it lying in his car.

 

In closure I’m adding  here Streem’s brilliant coverage of the event on the 7th episode of his ReLOAD video log (video is in portuguese but the footage speaks for itself):

 

 

Over and out!

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Hello there.

After all my posts here urging you fellow hobbyist and reader to attend tournaments it’s only fair I put my money where my mouth is and follow my own advice thus I’m all packed up and ready to attend the Clube Gaucho de Wargames‘ (CGW’s) 1st Summer Tournament which will be held in Porto Alegre/RS – Brazil over the course of next weekend (on the 28th and 29th of January).

You might remember I have attended CGW’s 1st Winter Tournament, also held in Porto Alegre back in July 2011 where I had a great time and managed to bring home the “Best General” and “Best Painted Army” prizes. There’s no need to say how much I look forward to attending another of their events specially after following closelly all the effort put into this one by Monty and the other guys from the club.

So expect more tournament news soon as I share the experience with you guys here on the blog.

Over and out.

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Salve Leitor.

Depois de tanto propagandear por aqui como participar de torneios engrandece a apreciação do hobby e instar vocês Leitores a empreender esforços no sentido de fazê-lo, nada mais justo que eu dê o exemplo e siga meus próprios conselhos. Para isso estou de malas prontas para participar do primeiro Torneio de Verão do Clube Gaúcho de Wargames a ser realizado em Porto Alegre no próximo final de semana (nos dias 28 e 29 de janeiro).

Alguns de vocês podem se lembrar que tive a oportunidade de prestigiar em julho do ano passado o Torneio de Inverno do CGW onde não só me diverti bastante e disputei partidas bastante divertidas, mas também onde tive a felicidade de ganhar os prêmios de “Melhor General” e “Melhor Army Pintado”. Não preciso nem dizer o quão empolgado estou em participar uma vez mais de um evento do CGW, especialmente após acompanhar ao longo dos últimos meses todo o trabalho do Monty e dos demais membros do clube para entregar um evento redondinho, se não melhor, pelo menos no mesmo nível do “Torneio de Inverno”.

Podem aguardar em breve um relato de mais esse evento.

Um abraço e até breve.

 

 

Hello there.

I bring you today the third, and final, interview with the winners of the “Da Fork of Mork III” Tournament.

If you’re a regular here you’ll probably already know this, but for the sake of any newcomers I shall repeat myself. I’m from Brazil and this country is huge. It should come as no surprise that our gaming community is spread all across our continental country hence most of us only know each other through the internet, either by chatting over at MSN or through exchanging messages at the Brazilian web forum.

Our interviewee today is one such guy. I’ve known Cristiano “Normal” for a while now, we first met over the internet but since then I’ve had the privilege of meeting him in person when he attended an earlier edition of the Fork of Mork (or was it a Spoon of Gork?) bringing alongside him his incredibly painted Orks. I was in awe of his models and not only remember bugging him about what colors he had used on his Ork’s flesh but also havea been following, with enthusiasm, his exploits in the wargaming world. Here’s some examples of his early work:

 

 

 

If we lived in The Matrix back then, I would have said Normal was one of the “potentials”. Has he become “The One” yet? I won’t know for sure but he surely has been taking large steps towards that. It came as no surprise to me when I was told he had won the 1st place prize for “Best Painted Army” and “Overal Champion” to boot.

Again I’ll let you, the reader, be the judge of how accurate his conquests were judging from the following photos taken from his army:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Incredible right? I know. I was flabbergasted as well when he first started churning out his Space Marines. Well I’ll let the man speak for himself now. Here are his answers to our questions:

 
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The Painting Frog: First of all I’d like to congratulate you not only for winning one of the “Best Painted Army” prizes awarded at the Fork of Mork III tournament but also the “Overall Champion” prize. What are your considerations about the event? Were there any negative aspects to it? What could be improved in future editions of it? What would you like to see in a 4th FoM?

Cristiano “Normal”: Thanks! The event was really nice, the place is great, broad and with easy access from the subway, the gaming tables were fantastic, which gives an extra flavor when we play on them. The choices for the missions were very good too, giving a good variety for the games since every match had a different objective; I think this is much better than just hacking and slashing. I don´t remember anything negative from the event, except maybe the low number of attendants that was fewer than I expected. I don´t know if anything could be done about this, everybody has their own agendas, maybe not all can attend a 2 days event. In a FoM IV I expect to meet new people and meeting the others that are always there.

The Painting Frog: You’ve won the first prize at the “Best Painted Army” category awarded at the 3rd FoM with a Space Marine army. Could you comments on the reasons why you chose this army and about the assembly and painting process you adopted with it?

Cristiano “Normal”: The Marines were one of my first choices when I started with the hobby, perhaps because of the starter set (Battle for Macragge), along with the Tyranids. But I fell in love with the Orks and for about 2 years I dedicated myself only to them. At the beginning of 2011 a motivational challenge was started at the Warhammer Brasil forum and I decided to assemble them, and at the same time take a break from the Orks, since assembling and painting a horde can be quite exhaustive. I began choosing a color that I like (blue) at the same it is easier than painting reds or yellows. The first thoughts were to build an Ultramarines army, but in the end of 2010 I decided to create my own chapter, and after a lot of research on the web I decided to build them directly associated with the Adeptus Mechanicus. Despite the “official” colour for them being red, I kept the blue simply because I like it, but to separate them from the Ultramarines, I chose a tone of grey for the shoulder pads, weapons and vehicles. After this, I just fitted these colours in the “fluff” that I´m still writing. It was also my opportunity for more serious “scratchbuilding” and developing my skills with freehands.

The Painting Frog: The paintjob displayed on your army is really eye catching, especially on the tabletop. The weathering techniques used on them are really incredible. What are your tips for players aiming to achieve a similar result? What is your advice for the player who’s never able to finish painting his army?

Cristiano “Normal”: One must practice, a lot, and be not ashamed on consulting other people or references, like someone else´s miniatures, tutorials or books; you can learn a lot from them, even the ones focused only on the basics. If you compare my first Rhino with my last Predator, you will notice that the weathering is different. At first it was only drybrushes, now is something much more elaborate (but still with some drybrush). You can practice on pieces of plasticard or sprues, or go straight for the model. I go for the 2nd option, I like the challenge of risking something different straight on the model; the tension and care to avoid mistakes help me refine the technique. Even so mishaps happen, but nothing a basic retouch can´t fix. The best tip I can give to someone paint an army, is that you must have patience, eventually you´ll finish hehe. And assume the task, of course. Whoever chooses to paint an Ork army will have more work than one that goes for Marines or Eldar.

The Painting Frog: In your opinion what was the differing feature from your army when compared to the others at the event that might have contributed for your position in the ‘best Painted Army” category?
Cristiano “Normal”: I believe it could be the extra attention I give to details, like highlights. I paint everything I see, and almost always I paint before assembling to make the work easier with some parts. If I did this only in a few models, the details are evident if you look closer, but having done in all of them, the overall effect is more beautiful and evident.

The Painting Frog: How do you approach building an army list for a tournament? What determines the inclusion of a given unit over another? What about painting an unit/army? When participating on a tournament such as the FoM III which rewards excellence in different aspects of the hobby, do you focus in a single one of them, in your case the painting?
Cristiano “Normal”: This is where it becomes catchy for me, since I have little experience with the game itself, but I try to fill a little of each role that can be useful in the match, like long range weapons, infantry for close combat and contest objectives, etc. But I think I have much to learn yet, I need to play more! As for painting, it is always better to paint a whole unit before the next, and have a good planning with color schemes for infantry and vehicles, to keep things more uniform. Unless the focus in the army is a large variety of colors between units. In the specific case of FoM III, my greater focus really was the painting, since I know I´m not the most experienced player (I rarely play), I did my best to get the most points I could with the painting.

The Painting Frog: What’s your opinion about the importance of painting an army in order to accrue points and compete in the “Overall Champion” category in events such as the 3rd FoM?

Cristiano “Normal”: It´s essencial! See my case, with the points from painting, I jumped from a 4th place as general to first overall! This was also an advice you (Estevao from The Painting Frog) gave me at the 2nd FoM in 2009, and if I recall you were also overall champion like this.

The Painting Frog: Finally what are your tips for other players that wish to become more proficient in painting and want to win painting prizes at tournaments? What are your future plans for your Space Marines? Any tournaments you look forward to attending?

Cristiano “Normal”: Paint you army with this goal in mind, and not only to have a whole painted army. Is like entering a contest, you seek to give your best. My next step with my Marines will be to add a few other units to make the list more competitive, at the same time expanding the army to Apocalypse with some super-heavy vehicles and titans, and also the complete 2nd company. I intend to dedicate the next year (2012) for this, and also for my Orks! But no other tournaments in sight for now, just waiting for the next FoM!

 

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And with that we wrap up our series of articles about Da Fork of Mork III. I hope not only to have instilled in you the desire to participate in organized competitive gaming but also to have contributed that you do so with information which might contribute, not only for your victories on the tournament field, but also to your overall enjoyment of the hobby

See you around soon.

 
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Salve Leitor.

Pra finalizar a sequencia de artigos sobre o “Da Fork of Mork III” trago hoje a última das entrevistas realizadas com alguns dos vencedores do torneio.

Posso começar falando que se tivesse rolado um bolão sobre os resultados do FoM III eu teria acertado pelo menos 3 deles. Assim como cantei a bola de que o Tavitin levaria o prêmio de “Melhor General” eu também apostei no Cristiano pra levar “Melhor Army Pintado” e “Campeão Geral”. Bola de cristal em casa? Não, acho que foi mesmo conhecimento de causa.

Assim como sabia que o Otávio vinha mandando muito bem jogando com os Dark Eldar (ainda mais levando em conta o desempenho do cara no Torneio Polar onde ele esbugalhou seus competidores) eu, e o restante da galera do Warhammer Brasil, pudemos acompanhar a construção do exército de Space Marines do Cristiano “Normal” ao longo de 2011 e, a menos que alguém surpreendesse aparecendo com um army nunca antes visto, era claro pra mim que esse prêmio seria dele.

Pra quem ainda não o conhece o Cristiano “Normal” já é um dos veteranos da comunidade e desde que ele apareceu com seus Orks numa edição anterior do FoM (ou seria um SoG?) venho acompanhando o fantástico trabalho do cara. As fotos que abrem este artigo mostram justamente esse trabalho anterior.

Se o cara já se esmerava na pintura dos Orks (e nas conversões já que a buzzsaw do kopta que ilustra o artigo não é nada menos que incrível) o que dizer desse army de Space Marines? Executado com maestria o army é impecável e mostra um dos “weatherings” (envelhecimento) mais fantásticos que já vi executados em um exército brasileiro. Pra não ficar soando como um fã babão do trabalho do cara deixo uma vez mais que as fotos que ilustram o artigo ilustrem meu entusiasmo.

Assim, sem mais enrolação, as respostas do Normal as nossas perguntas:

 
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The Painting Frog: Em primeiro lugar parabéns por sua colocação na categoria “Melhor Exército Pintado” no torneio Fork of Mork III. Quais são suas considerações acerca do evento? Houveram aspectos negativos? O que poderia ser melhorado em edições futuras? O que você gostaria de ver num FoM IV?

Cristiano “Normal”: Obrigado! O evento foi muito bom, o lugar é ótimo (o mesmo do FoM II), é amplo e de muito fácil acesso, e as mesas estavam fantásticas, o que dá um gostinho a mais na hora de jogar. A escolha e preparação das missões foram muito boas também, o que deu uma boa variedade nos jogos, já que cada partida tinha um objetivo diferente; eu particularmente acho isso muito melhor do que o mata-mata tradicional. Não me recordo de nada que tenha afetado negativamente o evento, exceto talvez o número de participantes, que foi menor do que eu esperava. Não sei o que poderia ser feito pra incentivar mais gente a ir jogar, cada um tem suas ocupações e talvez nem todos possam se dedicar à um evento de dois dias. No FoM IV espero ver mais gente nova e voltar a encontrar o pessoal de sempre!

The Painting Frog: Você venceu na categoria “melhor Exército Pintado” no FoM III com um exército de Space Marines. Você poderia tecer alguns comentários acerca da escolha desse exército e do processo de pintura e confecção do mesmo?

Cristiano “Normal”: Os Marines foram uma das minhas escolhas iniciais quando comecei no hobby, talvez pela facilidade da caixa básica (Battle for Macragge), juntamente com os Tyranids. Mas acabei me apaixonando pelos Orks e por uns 2 anos me dediquei só a eles, praticamente. No ínício de 2011 houve a abertura dos tópicos do Desafio Motivacional no fórum Warhammer Brasil e decidi começar a montá-los, ao mesmo tempo que tirava um descanso dos Orks, já que montar e pintar uma horda pode ser um tanto enjoativo. Comecei escolhendo uma cor que eu gosto, azul no caso, ao mesmo tempo que é mais fácil de pintar do que um vermelho ou amarelo por exemplo. A idéia original era fazer Ultramarines, mas no fim de 2010 decidi criar um Capítulo, e depois de pesquisar bastante na net, decidi fazê-los diretamente ligados ao Adeptus Mechanicus. Apesar da cor oficial do Mechanicus ser o vermelho, mantive o azul simplesmente por gosto pessoal, e pra não ficar igual demais aos Ultramarines, escolhi um tom de cinza para as ombreiras, que depois também seria usado nas armas dos marines, assim como nos veículos. Depois dei um jeito de encaixar essas cores no “Fluff” que ainda estou bolando. Foi a minha oportunidade também de começar a praticar “scratchbuilding” e desenvolver pinturas à mão livre (os “freehands”).

The Painting Frog: A pintura do exército realmente chama a atenção na mesa de jogo. Em especial as técnicas de envelhecimento (weathering) empregadas. Quais são suas dicas para quem busca um resultado semelhante? Quais são as dicas para o jogador que não consegue terminar de pintar seu army?

Cristiano “Normal”: Tem que praticar, bastante, e não ter receio de consultar outras pessoas ou referências, como fotos de outras miniaturas, tutoriais ou livros específicos; dá pra aprender bastante com eles, mesmo os que se concentram mais no básico. Quem fizer alguma comparação entre o meu primeiro Rhino e o último Predator, verá que o weathering é diferente. Inicialmente era apenas “drybrush”, agora é algo bem mais elaborado (mas ainda há etapas de “drybrush” hehe). Você pode praticar em pedaços de plasticard ou de sprue, ou ir direto para o modelo. Eu uso a segunda opção, gosto do desafio de arriscar fazer algo diferente diretamente na miniatura; a tensão e o cuidado para não errar muito, me ajudam a refinar a técnica. Mesmo assim erros acontecem e fazem parte; nada que uma repintada básica no local não resolva. A melhor dica que acho que posso dar pra quem tem dificuldade em terminar de pintar um exército é ter paciência, eventualmente você vai acabar hehe. E assumir a tarefa, claro. Quem decide pintar um exército de Orks vai ter bem mais trabalho do que quem vai de Marines ou Eldar, por exemplo.

The Painting Frog: Em sua opinião qual foi o diferencial do seu exército em relação aos demais que possa ter contribuído para sua vitória?

Cristiano “Normal”: Acredito que tenha sido a atenção extra que dei aos detalhes e ao acabamento, como os “highlights”. Eu pinto tudo o que eu enxergo, e geralmente pinto antes de montar algumas partes, pra facilitar o trabalho. Se fosse só uma miniatura ou outra os detalhes só ficam evidentes olhando mais de perto, mas fazendo em todas, dá um visual geral mais bonito e evidente.

The Painting Frog: Qual a sua forma de abordar a confecção de uma lista para torneios? O que determina a inclusão ou não de determinada unidade? E no que diz respeito à pintura de uma unidade/exército? Ao participar de um torneio como o FoM III que premia a excelência em diversos aspectos do hobby você se foca em tão somente um deles, no caso a pintura?

Cristiano “Normal”: Essa parte é a que me pega, já que tenho pouca prática com o jogo em si, mas no geral eu procuro atender um pouco de cada função que pode ser útil no jogo, como armas de longo alcance, infantaria para bater no corpo a corpo e pegar objetivos, etc. Mas ainda acho que tenho muito a aprender nesse aspecto, preciso jogar mais haha. Quanto à pintura é melhor sempre pintar a unidade toda de uma vez, e ter um planejamento prévio com esquema de cores tanto para infantaria quanto para os veículos, assim fica tudo mais uniforme. A não ser é claro que o foco do exército que está sendo pintado seja a variedade de cores entre diferentes unidades. No caso específico do FoM III, meu foco maior realmente foi a pintura, já que sabendo que não sou exatamente um jogador experiente (raramente jogo), fiz o meu melhor para conseguir o máximo de pontos que pudesse com a pintura.

The Painting Frog: Qual sua opinião acerca da importância da pintura de um army para fins de pontuação na premiação da categoria “Campeão Geral” adotada no FoM?

Cristiano “Normal”: É fundamental! Veja o meu caso mesmo, que com os pontos de pintura, pulei de quarto lugar como general para o primeiro lugar na pontuação geral! Isso inclusive foi um conselho seu (Estevão) dado no FoM II em 2009 e se bem me lembro você também foi campeão geral de uma maneira parecida.

The Painting Frog: Por fim quais são suas dicas para outros jogadores que almejam ficar em primeiro lugar na categoria de pintura do exército? Quais são os planos futuros para seus Space Marines? Algum torneio em vista?

Cristiano “Normal”: Pintar o exército com esse objetivo em mente, não apenas para ter um exército todo pintado. É como participar de um concurso, você procura dar o seu melhor. Meu próximo passo com os Marines é montar e pintar algumas unidades para tentar deixar a lista mais competitiva, mas ao mesmo tempo com a intenção de expandir o exército pra Apocalypse com alguns super-heavy vehicles e titans, assim como a 2a companhia completa. Pretendo dedicar o próximo ano para isso, também para os meus Orks! Mas sem torneios em vista por enquanto, apenas aguardando o próximo FoM!

Grande abraço!

 
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E acho que era isso. Concluímos aqui a série de artigos focada no Da Fork of Mork III, esperando não só ter feito justiça ao trabalho dos organizadores, mas principalmente ter fornecido à você Leitor e colega de hobby subsídios para decidir, ou não, participar de um torneio e, em caso positivo, informações que o ajudem a se preparar para fazê-lo.

Até a próxima e um grande abraço.

 
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Hello there.

Today I bring you the second installment of our series of interviews with the winners of the “Da Fork of Mork III” tournament held in São Paulo, Brazil, in November 2011.

Hailing from Minas Gerais this was the first tournament (if I’m not mistaken) attended by Marcus “Arminor”, where he took home the prize for 2nd “Best Painted Army” of the event. Having painted a lot of Black Templars for a friend recently I can appreciate how much he invested into painting this beautifully painted crusade.

I’ll let the photographs speak for themselves:

 

 

 

 

 
Here are his answers to our questions:

 

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The Painting Frog: First of all I’d like to congratulate you for winning one of the “Best Painted Army” prizes awarded at the Fork of Mork III tournament. What are your considerations about the event? Were there any negative aspects to it? What could be improved in future editions of it? What would you like to see in a 4th FoM?

Marcus “Arminor”: I’d like to start by thanking the organizers of the event because they’ve given their blood in order to make the 3rd FoM a reality. This has been my first 40K tournament outside my hometown and it surpassed my expectations with great localization, pleasant and spacious environment and with gaming tables worthy of photos like those we see on GW’s website. I also have no complaints about the organization as everything went according to plan and I had a good time. I don’t believe there were any negative aspects but I hope that we have more players with painted armies on the 4th FoM. Anyone who missed this year did so at their own loss!!!

The Painting Frog: You’ve won the 2nd place prize for the aforementioned category with a Space Marine Army, Black Templars specifically. Could you make some comments about the reasons why you chose this army and about the assembly and painting process you adopted with it?

Marcus “Arminor”: Honestly I was surprised with my placement as I never imagined a “black army” would stand out amongst the “colored” ones which are more eye-catching. I’ve chosen the Black Templars because of their codex rules and the focus in close quarter combat but I have plans for another Space Marine army (Imperial Fists). Before I started painting I tried to convert and add variety to all miniatures. It took me three months to work on the army as I have little spare time so, sometimes, I invested all my weekend to speed up the process. I also researched a lot about colors and details so I could spice up the black base color and in the end I really liked the final result.

The Painting Frog: The paintjob of your army is really eye catching, especially on the tabletop. One thing I’d like to point out is the uniformity between the different units which are part of the army and the way you painted the templar cross in many of them. What are your tips for players aiming to achieve a similar result?

Marcus “Arminor”: My advice would be to do extensive research on the internet. The Warhammer Brasil forum has helped me a lot with tips on how to use the paintbrush, which paints to buy (I use Citadel and Vallejo), how to dilute the paint, etc. About the symbols I had to paint some of them (with a lot of practice) and for the decals I had to cut them really close to the symbol in order to make them sit properly on the uneven surfaces.

The Painting Frog: In your opinion what was the differing feature from your army when compared to the others at the event that might have contributed for your position in the ‘best Painted Army” category?

Marcus “Arminor”: I tried to follow what was dictated by the 3rd FoM’s manual when it came to points. As I didn’t have enough time to detail every single miniature I tried to cover the basic points in every one of them, finishing the basic level of scoring points, and then started working on the parts which set the army apart.

The Painting Frog: How do you approach building an army list for a tournament? What determines the inclusion of a given unit over another? When participating on a tournament such as the FoM III which rewards excellence in different aspects of the hobby, do you focus in a single one of them, in your case the painting?

Marcus “Arminor”: I research lists on internet forums to base mine on, but I believe that a well balanced list for tournaments should be tested against a variety of armies to present a good notion of what to use and what to leave out. I believe my list was well balanced to achieve 3rd or even 2nd place as “Best General” but I’ve made many tactical mistakes forgetting the objectives, perhaps given being nervous and emotional for attending a tournament, but also given the gaming level of the other participants. I should add that, overall, my hobby focus lies on gaming over painting.

The Painting Frog: What’s your opinion about the importance of painting an army in order to accrue points and compete in the “Overall Champion” category in events such as the 3rd FoM?

Marcus “Arminor”: Some play, others paint, and others game, paint and invest in this hobby. The return you get in satisfaction from it is really good and thus deserving of the “Overall Champion” title.

The Painting Frog: Finally what are your tips for other players that wish to become more proficient in painting and want to win painting prizes at tournaments? What are your future plans for your Black Templar crusade? Any tournaments you look forward to attending?

Marcus “Arminor”: My advice for other players is dedication, training and liking what you do. The future of my Black Templars is uncertain as we might get a new codex next year (2012) so, for now, I’ll wrap up the painting of my army e game against my friend. As for tournaments I’d like to attend: FoM IV!

 

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And that’s all for today. Next in line is our interview with the winner of 1st place “Best Painted Army” and “Overall Champion” prizes.

See you soon.

 
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Salve Leitor.

Conforme prometido trago hoje a segunda entrevista da sequência realizada com alguns dos jogadores brasileiros premiados na 3ª edição do Fork of Mork.

Nossa entrevista de hoje é com o Marcus “Arminor”. Oriundo das Minas Gerais, mais especificamente Belo Horizonte o pólo mineiro do Warhammer 40K, esse foi o primeiro torneio em que ele participou e já levou pra casa um dos prêmios de “Melhor Army Pintado” com seus Black Templars.

Sem muita rasgação de seda deixo as fotografias do army que ilustram o artigo apresentado falarem por si mesmas:

Também sem delongas a entrevista:

 
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The Painting Frog: Em primeiro lugar parabéns por sua colocação na categoria “Melhor Exército Pintado” no torneio Fork of Mork III. Quais são suas considerações acerca do evento? Houve aspectos negativos? O que poderia ser melhorado em edições futuras? O que você gostaria de ver num FoM IV?

Marcus “Arminor”: Primeiramente parabéns aos organizadores do evento pois deram o sangue para que o FoM III  fosse realizado.Este foi meu primeiro torneio de Warhammer 40k fora de minha cidade e superou minhas expectativas, ótima localização, ambiente agradável, espaçoso com mesas dignas de fotos que se vê no site da Games-Workshop. Quanto a organização nada a reclamar, tudo foi feito conforme estava previsto, no mas foi tudo de bom. Acho que não teve aspectos negativos, mas espero que no FoM IV aumente o numero de jogadores com todos os exércitos pintados. Quem não foi esse ano perdeu!!!

The Painting Frog: Você ficou em 2º lugar na categoria “melhor Exército Pintado” no FoM em São Paulo com um exército de Space Marines. Black Templars especificamente.  Você poderia tecer alguns comentários acerca da escolha desse exército e do processo de pintura e confecção do mesmo?

Marcus “Arminor”: Bom, sinceramente fiquei surpreso com minha colocação, pois nunca imaginei que um exército “preto” poderia se destacar entrou os “coloridos” que chamam mais atenção. Escolhi os Black Templars pelo Codex devido ao combate corpo a corpo, mas tenho planos para outro exercito de Space Marines (Imperial Fist). Antes de pintar tentei  converter e variar todas as miniaturas. Foram três meses de trabalho devido ao meu tempo curto e às vezes investia todo meu final de semana para acelerar o processo.  Pesquisei muito sobre cores e detalhes para destacar o “base color” de preto e no final gostei do resultado.

The Painting Frog: A pintura do exército realmente chama a atenção na mesa de jogo. Em especial a uniformidade entre as diferentes unidades que compõe o exército e a execução do símbolo templário em diversas delas. Quais são suas dicas para quem busca um resultado semelhante?

Marcus “Arminor”: Minha dica é pesquisar muito na internet. O fórum Warhammer Brasil me ajudou bastante sobre dicas de como usar o pincel, qual tinta comprar (eu uso as da citadel e vallejo), como diluir a tinta, etc. Dos símbolos alguns tive que pintar (com muita pratica) e os decal tive que cortar bem rente ao símbolo para adequar bem à superfície que não era plaina.

The Painting Frog: Em sua opinião qual foi o diferencial do seu exército em relação aos demais que possa ter contribuído para sua colocação?

Marcus “Arminor”: Tentei seguir o que dizia no manual do FoM III com relação aos pontos. Como não tinha muito tempo para detalhar cada miniatura resolvi investir geral em todas aplicando menos detalhes para concluir o básico na pontuação e depois passei para as partes que destacavam o army.

The Painting Frog: Qual a sua forma de abordar a confecção de uma lista para torneios? O que determina a inclusão ou não de determinada unidade? Ao participar de um torneio como o FoM III que premia a excelência em diversos aspectos do hobby você se foca em tão somente um deles, no caso a pintura?

Marcus “Arminor”: Pesquiso listas em fóruns para basear a minha, mas, acho que uma lista bem equilibrada para torneios deve ser testada contra vários exércitos para ter uma noção de que usar ou descartar. Acho que minha lista estava equilibrada talvez para conseguir um 3º ou 2º lugar, mas errei muito na estratégia esquecendo o foco do objetivo talvez pelo nervosismo e emoção de estar no torneio e também pelo nível de jogo dos participantes, mas em geral meu foco é mais no jogo do que na pintura.

The Painting Frog: Qual sua opinião acerca da importância da pintura de um army para fins de pontuação na premiação da categoria “Campeão Geral” adotada no FoM?

Marcus “Arminor”: Alguns jogam, outros pintam, outros jogam, pintam e investem nesse hobby. O retorno da satisfação que você tem é muito bom por isso merece o titulo de campeão geral.

The Painting Frog: Por fim quais são suas dicas para outros jogadores que almejam ficar em primeiro lugar na categoria de pintura do exército? Quais são os planos futuros para seus Black templars? Algum torneio em vista?

Marcus “Arminor”: Minha dica para outros jogadores é dedicação, treinamento e principalmente gostar do que faz. O futuro é incerto, talvez no próximo ano tenhamos o novo códex de Black Templar então no momento vou finalizar a pintura e jogar com os amigos. Torneio em vista…. FoM IV !

 
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E é isso por hoje. Em breve a última entrevista da seqüência com os ganhadores do FoM.

Até logo.

 
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Hello there.

If you’re a regular reader here at the “The Painting Frog” blog you might have noticed I’m talking a lot about tournaments specially the “Da Fork of Mork III. I understand that by doing so I’m running the risk of sounding tedious with a recurring topic, but I do so consciously as I believe there’s a lot to be gleaned from such an event, especially if you’re entertaining the idea of taking part in one sometime soon.

I happen to have a very particular approach to my wargames as I see each game I play as an unfolding narrative, a story being written as the game is played turn by turn. Playing like that, no matter the outcome of the game, I still have a good time in the end. Tournaments, by their own nature, have a completely different focus as the main objective there is competing against other players and winning. In fact I believe “Winning” should be the right mindset for anyone considering a participation in a tournament. What’s the point in doing so if you’re not going to try your best? And you’re only going to try your best if you have victory as a goal. In the end, winning or losing on a tournament depends on a lot of other factors but trying your best beforehand is a huge part of being successful.

Having said that, I’d like to demystify the process of building an army list and painting the models of a competitive army as I believe anyone can do so if one tries hard enough and studies a little while doing so. To do so I’ve emailed the winners of the “Best General”, “Overall Champion” and “Best Painted Army” (1st and 2nd places) awarded at “Da Fork of Mork III” and I now share their answers with you on this post and on the 2 follow up articles on the subject.

Our first interviewee is the winner of the “Best General” prize, Otávio “Tavitin”. Otávio is a recent addition to the Brazilian wargaming community (and a member of the “Tropas Polares” Club in Curitiba) who has been having a lot of success in his participations in tournaments (If I’m not mistaken this was his second victory since he started taking part in organized competitive gaming – And so far he has only taken part in two!) with his dreaded Dark Eldar. His focus lies undeniably on the tactical aspect of the game and I believe his results do show his dedication to this aspect of the game.

Without further ado the interview:

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The Painting Frog: First I’d like to congratulate you for winning the “Best General” prize at the Fork of Mork III tournament. What are your considerations about the event? Were there any negative aspects to it? What could be improved in future editions? What would you like to see in a 4th FoM?

Otávio “Tavitin”: Thank you. The tournament was very interesting, I’ve met new people and different players from what I’m used to. I also found the gaming tables wonderful and, if I could, I’d play on the tables presented at the 3rd FoM every Saturday! The negative aspect of the event, which reflects my personal preference, was having the artistic part of the hobby and competitivity together in a single event. I am a competitive gamer and that drives me towards the strategic aspect of the hobby in opposition to painting and converting miniatures. I am, and will always be, leaning towards having tournaments which focus on strategy and competitivity and others which focus on the artistic part of the hobby. I love converting models (or help people to do them), and would definitely take part on an artistic tournament with a miniature (or a squad of them) purely converted. In order to be improved I believe the Fork of Mork needs more participants.

The Painting Frog: You’ve won the 3rd FoM tournament in Sao Paulo after winning the “Torneio Polar” in Curitiba earlier this year. In both occasions you have used the Dark Eldar army. Do you believe that in order to win at 40K tournaments a player must use the most recently published codex? Or do you find possible to win at tournaments no matter the army being used?

Otávio “Tavitin”: In order to win at tournaments your Codex won’t matter (much). What matters is how strong your will to win is. I trained a lot with the people from my club, Tropas Polares, to whom I’m deeply thankful (and also to whom I dedicate this victory in Sao Paulo as they have not only introduced me to the hobby but also accepted me as a brother). Any new releases will take players off-balance all over the world thus creating the illusion that a recently released Codex is stronger than all those that came before it. Take the Imperial Guard as an example, still one of the strongest codexes out there (in my opinion) after 3 or 4 codexes were released after it!

 

The Painting Frog: How do you approach building an army list for a tournament? What determines the inclusion of a given unit over another? Are your lists tested prior to the tournament?

Otávio “Tavitin”: First I look at the points cap for the tournament and if it’s lower than 1500 points count me out of it. I also look at the missions taking notice if any of them subverts the rules in the Big Red Book (the rulebook), taking in consideration these changes and treating them as limits, for example the mission in FoM III where the army’s general was worth double victory points, my general only cost 50 points (a Haemonculus with no upgrades). I’ll then make a list with what I was able to create thinking about the missions.

After having an initial army I’ll take the list to the gaming tables against a variety of armies (always using the tournament’s missions and the time limit): Daemons of Chaos, Space Wolves, Grey Knights and Orks are my most frequent adversaries, and I make mental notes about the performance of each unit and the list itself, which can lead to drastic changes on it or even the abortion of the original idea (bringing me back to Army Builder to try again).

Is it fun to attend an event to fraternize, meet new people and recognize the work of the organizers? Definately! But for the player who wants to win there’s study and preparation to be done. Always trying to give your best and mainly being humble with all your adversaries while training as it’s them who will point out to you the mistakes you make and the weak links in your units.

 

The Painting Frog: In your opinion what was the difference from your army, in comparison with the ones from other players, that might have contributed for your victory?

Otávio “Tavitin”: Shooting, shooting and more shooting. A lot of shooting, too much shooting and then some. My army didn’t have any point sinks (over spending points in any given unit) and enough vehicles to increase what I call “AV Pressure”. Let’s look at it in parts:

SHOOTING – After a long time I realized the shooting mechanic is more reliable than the assault one in the 5th edition of 40K. That led me to bet all my chips and build my list focusing on the shooting phase with a little help from the movement phase and a brief moment on the assault phase (I believe I only made 3 or 4 assaults in the entire tournament).
POINT SINKS – The more you spend on a single unit or vehicle the less targets you’ll be able to threat during the course of the game and you’ll depend on luck a lot more than is desirable
AV PRESSURE – The more vehicles you put on the table, the more pressure you’ll put onto your adversary because as you start to destroy his anti-tank weaponry he’ll have to ignore a percentage of your weapons mounted on armor.

 

The Painting Frog: The list you have used at the 3rd FoM sports a number of duplicated units (Unit SPAM). What’s the reason behind using duplicated units in such a way? What do you think about the penalties applied to lists such as yours in tournaments (namely in Europe) with the adoption of army composition points?

Otávio “Tavitin”: Because it’s easier to come up with army lists that way. Honestly, when I came up with my lists I try to find purpose for each unit. I could easily modify the list I used at the FoM with completely different units that would be used in the very same way or very similar ones. The important thing in the end is not the spam of identical units but having units in the list which have the same “mission” and the same “capabilities” (because that’s how you’ll create duality in your army). For obvious reasons having identical units fulfills both criteria but it’s perfectly possible to meet those criteria (army composition points) with different units, perhaps not as well as you would with identical units but it’s definitely possible.

The Painting Frog: What’s your opinion about the importance of painting an army in order to accrue points and compete in the “Overall Champion” category in events such as the 3rd FoM?

Otávio “Tavitin”: I’m a general not an artist.

 

The Painting Frog: Finally what are your tips for other players that wish to become 40k tournament champions? What are your future plans for your Kabal of Dark Eldar? Any tournaments you look forward to attending?

Otávio “Tavitin”: My advice:
– Balance your Anti-tank firepower in vehicles and infantry.
– Balance your Anti-infantry firepower in vehicles and infantry.
– Don’t have any Point Sinks!!!!! (Try to create an army with units costing, at most, 150 points each, not counting their dedicated transport).
– Use reserves only if you can manipulate the dice result somehow
– Shooting is the way to win games and championships, everything else you do are mere tools which help your main phase: Shooting Phase.
– Never play with a defeatist spirit.

The future of my Dark Eldar now lies in winning more and more tournaments. I want to be number 1 and I’m not ashamed to admit that. I’m thinking about exchanging some shots with the “Gauchos” (people from the state of Rio Grande do Sul in Brazil) in January 2012 and if all goes according to plan I’ll be in the CGW’s Summer Tournament. And I won’t be alone as, as usual, my “aguardente” (sugar cane liquor) will be alongside me!

“The emperor inebriates!”

 

 
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I guess that’s all for now folks. Do come back for the second in this series of articles in which we interview the 2nd place in the “Best Painted Army” category.

See you soon.

 
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Salve Leitor.

Se você anda acompanhando o blog deve ter percebido que ando escrevendo uma série de matérias dedicadas a torneios, em especial ao Da Fork of Mork III.

Sei que corro o risco de cansar vocês com a super-exploração do assunto, mas corro esse risco voluntariamente no intuito de esmiuçar ao máximo as particularidades de um torneio e de nossa participação como jogadores neles justamente no intuito de fornecer a você Leitor que anda considerando participar de um torneio subsídios para fazê-lo com sucesso.

Devo admitir que tenho uma forma muito particular de encarar minhas partidas de jogos de estratégia já que vejo cada uma delas como uma narrativa em movimento, uma estória sendo escrita a cada turno. Com isso acabo extraindo grande satisfação de cada partida, não importando se ao final sai como vencedor ou perdedor. Torneios, pela sua própria natureza, têm um foco diferente já que o objetivo principal ali é competir, seja na pintura, seja no comando de seu exército, e assim o foco ali é ganhar. Assim cada participante deve, em minha humilde opinião, engajar-se e expender esforços no sentido de obter somente um resultado: A vitória. Ganhar ou perder em um torneio depende de vários fatores, mas acredito que cada jogador deve aportar ali com a certeza de ter produzido seu melhor, seja na concepção e execução artística do exército ou na escolha de unidades que compõe uma lista devastadora.

Dessa maneira eu gostaria de tentar desmistificar um pouco os processos por trás da construção e pintura de um army competitivo. Para tanto realizei uma pequena entrevista com os vencedores dos prêmios de “Melhor General”, “Campeão Geral” e “Melhor Army Pintado” (1º e 2º lugares) e divido com você leitor as respostas no post de hoje e nos dois posts seguintes com a continuação deste artigo.

Nosso primeiro entrevistado é o ganhador do prêmio de “Melhor General”, Otávio “Tavitin”. O Otávio é um jogador recente, membro do clube Tropas Polares de Curitiba, e tem obtido grande sucesso capitaneando um exército de Dark Eldar em torneios. Seu foco no hobby inegavelmente reside no aspecto tático dos wargames e penso que seus recentes resultados mostram seu acúmen nessa faceta do jogo.

Segue a entrevista:

 
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The Painting Frog: Em primeiro lugar parabéns por sua colocação como “Melhor General” no torneio Fork of Mork III. Quais são suas considerações acerca do evento? Houve aspectos negativos? O que poderia ser melhorado em edições futuras? O que você gostaria de ver num FoM IV?

Otávio “Tavitin”: Agradeço os parabéns. O torneio foi muito interessante, conheci pessoas novas e jogadores diferentes do que estou acostumado. As mesas eu achei maravilhosas! Por mim eu jogava nas mesas montadas no FOM-III todo sábado! O aspecto negativo, que na verdade é mais preferência pessoal, é a comunhão de Hobyismo com Competitividade. Eu sou um jogador Competitivo, o que acaba me levando mais pro aspecto estratégico do hobby do que pro aspecto de pintura e acabamento dos modelos e conversões. Eu sou e sempre serei a favor de campeonatos puramente competitivos e campeonatos puramente artísticos. Eu adoro fazer conversões (ou ajudar a fazer conversões), e com certeza participaria de um torneio artístico com um modelo (ou um esquadrão de modelos) puramente convertidos. Para ser melhorado, o Fork of Mork precisará de mais participantes.

The Painting Frog: Você venceu o FoM em São Paulo após ter vencido o Torneio Polar em Curitiba realizado anteriormente neste ano. Em ambas as ocasiões você usou o exército dos Dark Eldar. Você acredita que para vencer em torneios de Warhammer 40.000 é necessário usar os mais recentes exércitos lançados? Ou você acredita ser possível vencer não importando qual exército se utilize?

Otávio “Tavitin”: Para ganhar um evento não interessa (muito) o seu Codex, interessa a sua vontade de vencer. Eu treinei muito com o pessoal do meu Clube, a quem agradeço profundamente, minha vitória em SP é dedicada ao Pessoal do Tropas Polares que não só me introduziram no hobby como também me aceitaram como um irmão. Qualquer coisa nova acaba baqueando os jogadores no mundo inteiro, e criando a ilusão que um Codex recém lançado é mais forte que todos os anteriores. Veja o Imperial Guard, por exemplo, de longe o Codex mais forte (na minha opinião) e teve pelo menos 3 ou 4 Codexes que foram lançados depois do mesmo!

The Painting Frog: Qual a sua forma de abordar a confecção de uma lista para torneios? O que determina a inclusão ou não de determinada unidade? Suas listas são testadas antes do torneio em si?

Otávio “Tavitin”: Primeiro eu vejo a pontuação, menos que 1500 pontos estou fora. Vejo as missões propostas e se alguma delas possui alguma mecânica que contraria o Big Red Book (livro de regras), levo em consideração essas alterações diretas no manual e as trato como limites, por exemplo, a missão do General que valia o dobro de Victory Points do FOM-III, o meu general custava apenas 50 pontos (um Haemonculus sem nenhum upgrade). Depois eu faço uma lista com aquilo que eu conseguir criar pensando nas missões propostas.
Depois de ter um Army inicial, levo a lista para mesas de jogos contra exércitos variados (sempre usando as missões do próprio torneio e o tempo limite): Daemons of Chaos, Space Wolves, Grey Knights, Orks são meus oponentes mais freqüentes, e faço anotações mentais no desempenho de cada unidade e no resultado final da lista, que pode levar a drásticas mudanças ou até mesmo aborto completo da idéia inicial (fazendo-me voltar ao Army Builder piratiado e tentar outra vez!).
É legal participar de um evento para confraternizar, conhecer pessoas novas e prestigiar a organização do mesmo? Com certeza! Mas para o jogador que quer ganhar, há todo um estudo e preparação. Sempre tentando dar o melhor de si e PRINCIPALMENTE ser humilde com qualquer oponente nesta fase de treino, pois é seu oponente que vai apontar as principais falhas das suas jogadas e das suas unidades.

The Painting Frog: Em sua opinião qual foi o diferencial do seu exército em relação aos demais que possa ter contribuído para sua vitória?

Otávio “Tavitin”: Tiro, tiro e mais tiro. Muito tiro, tiro demais e mais um pouco de tiro. Meu exército não possuia nenhuma Point Sink (gasto excessivo de pontos em determinada unidade) e Veículos suficientes para aumentar o que eu chamo de “AV Pressure”. Vamos por partes:
Tiros – Depois de muito tempo eu reparei que a mecânica de Tiro é mais confiável que a mecânica de Assalto na quinta edição do 40k. Isso fez com que eu apostasse minhas fichas e construisse minha lista inteiramente em volta da Shooting Phase, com auxilio da Movement Phase e um breve momento na Assault Phase (acho que eu realizei uns 3 ou 4 assaltos no campeonato inteiro)
Point Sinks – Quanto mais você gasta em uma única unidade ou veiculo, menos alvos você consegue ameaçar no decorrer do jogo e fica mais dependente da sorte do que o desejado.
Av Pressure – Quanto mais veículos você colocar na mesa, mais sob-pressão seu oponente vai ficar, pois assim que você começar a destruir as armas Anti-Tank dele, ele terá que ignorar uma porcentagem das suas armas montadas em Armadura.

The Painting Frog: A lista apresentada no FoM possui diversas unidades duplicadas (Unit SPAM). Qual o motivo de empregar unidades repetidas dessa maneira? O que você pensa acerca da penalização de listas como essa em alguns torneios (principalmente na Europa) com a adoção dos pontos de composição de lista (unit composition points)?

Otávio “Tavitin”: Porque é mais fácil montar exércitos desta maneira. Sinceramente quando eu monto minhas listas eu procuro propósito pra cada unidade. Eu poderia facilmente modificar a lista usada no FOM-III com unidades completamente diferentes, mas que iriam ser usadas de forma idêntica ou parecida, o importante no final da lista não é Spam de unidades iguais, mas sim ter unidades que possuam a mesma ‘missão’ e mesma ‘capabilidade'(porque assim você cria Dualidade no seu exército), é claro que unidades IDENTICAS conseguem atender ambos critérios, mas é perfeitamente possível atender estes critérios com unidades diferentes, talvez não tão bem quanto unidades iguais, mas é possível.

The Painting Frog: Qual sua opinião acerca da importância da pintura de um army para fins de pontuação na premiação da categoria “Campeão Geral” adotada no FoM?

Otávio “Tavitin”: Eu sou um General e não um artista.

The Painting Frog: Por fim quais são suas dicas para outros jogadores que almejam sagrar-se campeões em torneios de 40K? Quais são os planos futuros para seus Dark Eldar? Algum torneio em vista?

Otávio “Tavitin”: Minhas dicas:
– Equilibre seu Anti-tank em veiculos e infantaria
– Equilibre seu Anti-infantry em veiculos e infantaria
– Não tenha Point Sinks!!!!! (tente criar um exército com unidades de no máximo 150 pontos cada, sem contar o veiculo dedicado)
– Use reservas somente se possuir manipulação no dado
– Tiro é a forma de ganhar jogos e campeonatos, todo o resto que você faz são apenas ferramentas que auxiliam a sua fase principal: Shooting Phase
– Nunca jogue com o espirito derrotado.

O futuro dos meus Dark Eldar agora estão em ganhar mais e mais campeonatos, quero ser o numero 1 e não me envergonho de dizer isso. Estou pensando em ir trocar tiro com os Gaúchos em janeiro de 2012, se tudo ocorrer conforme o planejado estarei no Torneio de Verão do CGW. E não estarei sozinho, como sempre minha aguardente vai me acompanhar!

“O Emperador Embriaga”
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E acho que é isso por hoje pessoal. Em breve a entrevista com o 2º colocado na categoria “Melhor Army Pintado”.

Até logo.
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Hello there.

Today’s post doen’t have an english version as I felt it would be of limited interest to my english readers out there. As I mentioned on an earlier post we’ve had the 3rd edition of the Fork of Mork tournament last december. In order to share some insights about what it takes to put such an event together I’ve put together a few questions for two of the organizers and now I share their responses with the local wargaming community.

There’s a lot more content coming soon so bear with me.

If you’d like to see a version of this interview in english drop me a line in the comments and if there’s enough interest I’ll come up with a translated version of it as well. In the meantime you could check the 4th episode of the RELOAD vlog which focuses on the Fork of Mork.

See you soon.

 

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Salve Leitor.

Devo admitir que acabei ficando bem curioso para saber mais sobre o desenrolar do Fork of Mork III (já que não consegui comparecer pessoalmente dessa vez assim como não pude participar ativamente de sua organização) e pra satisfazer essa curiosidade elaborei algumas perguntas sobre o encontro com intuito de entrevistar a dois dos organizadores dessa edição: O veterano Silvio Martins e o “Youngblood” André Streem.

Acho que a minha curiosidade deve ser compartilhada por outros tantos wargamers brasileiros que, como eu, ambicionam um dia realizar um encontro na localidade onde moram (mais sobre isso em breve) ou que gostariam de participar de um torneio como o Fork of Mork, mas, não fazem idéia de por onde, ou como, começar a se preparar para fazê-lo.

Sem mais delongas segue a entrevista com as respostas dos dois organizadores:

 

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The Painting frog: Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo, e aos demais membros da organização, pela realização do 3º Fork of Mork. O consenso entre os participantes e na comunidade é de que o torneio realizado em novembro passado foi uma vez mais um retumbante sucesso. Quais são suas considerações sobre o evento?

SILVIO: O FoM começou como um evento fechado, apenas para convidados, parece um passado distante, mas foi pouco mais de 3 anos, de lá para cá ele foi se transformando e hoje é um evento consolidado dentro da comunidade de jogadores brasileiros. O FoM deste ano foi o menor em número de participantes devido a uma programação e datas que inviabilizaram a presença de outros jogadores, mas mantivemos a qualidade oferecida, coisa que não abro mão nos eventos que organizo. Tive também a felicidade de ter como co-organizadores um grupo muito comprometido com o hobby e que na verdade foi a verdadeira força motriz por trás desta edição do FoM.

A idéia, que eu acredito estarmos no caminho certo, é de criar um evento para wargamers, independente de sistemas jogados e que eles tenham um fim de semana dedicado e comprometido com o hobby. Os primeiros passos estão sendo dados e buscamos sempre melhorar a cada ano.

Hoje temos inúmeros dias de jogos, encontro de clubes e todos estes com grande ou pequena periodicidade, a idéia é que o FoM seja um encontro de todos estes grupos para celebrarmos nosso hobby, encontrarmos e jogarmos com gente diferente e trazer sempre sangue novo para o grupo.

ANDRÉ: Apesar de não termos atingido o volume de participantes esperado, estamos bem satisfeitos com o FoM III. Recebemos uma nova leva de jogadores e foi o primeiro torneio de muitos dos participantes. O FoM vem cada vez mais se consolidando como um evento diferente, seguindo os propósitos pelo qual foi idealizado: promover a diversão e ser um grande encontro de amigos. Fiquei muito satisfeito de ver belos exércitos pintados, e mais satisfeito ainda de ver todo mundo se divertindo nas partidas. Só nos dá mais empolgação pra continuar batalhando pra fazer eventos assim para a comunidade.

The Painting frog: A despeito do sucesso do torneio são notórios os percalços enfrentados por qualquer um que queira realizar um evento semelhante. Quais foram as dificuldades encontradas por vocês da equipe de organização para realização do torneio? O que deve ter em mente o organizador de eventos e torneios e quais as dicas para quem se dispuser a organizar algo parecido?

SILVIO: A primeira e maior dificuldade é com a mentalidade do jogador brasileiro, e depois é a busca por um local que agrade e que seja dentro do orçamento. A dificuldade em explicar a um leigo o que é este “jogo” é tão difícil quanto explicar a idéia por trás do FoM, que é de agregar e trazer mais próximos grupos diferentes.

É preciso ser político e ter a verdadeira vontade de reunir o pessoal, conversar de igual para igual com outros organizadores de clubes e associações etc.

Um evento não deve ter em foco ou como meta o lucro financeiro. O que deve ser medido e alcançado é pessoas, novas, antigas, não importa. Se eu monto um evento onde consigo trazer gente nova ou da antiga para jogar eu já me sinto feliz e com o sentimento de dever cumprido.

O fator financeiro também é uma questão importante e também os arranjos e acordos para o evento acontecer. Ter em mente que se gasta e há a possibilidade de prejuízo deve ser sempre lembrada. E organizar, passo a passo, todas as etapas pré e pós evento.

ANDRÉ: Primeiramente, o espaço. Principalmente numa cidade como São Paulo, em que distância e localização são fatores que podem determinar o sucesso ou fracasso total de um evento. Com o espaço do Mie Kaikan temos uma boa localização, de fácil acesso, próximo ao metrô. Depois, regramento. Encontrar missões justas e criar os cenários de forma que não prejudiquem ninguém é sempre um desafio. E por fim, a preparação das mesas, que leva muito tempo quando não se tem um banco de peças de cenário grande. É sempre bom planejar, delimitar prazos, e nunca tentar fazer tudo sozinho. Trabalho em equipe e divisão de tarefas é essencial para o sucesso do evento. Marcar painting days pra agilizar e produzir em linha é sempre uma boa ajuda. E principalmente, um organizador tem que saber que NUNCA vai conseguir agradar a todos. Reclamações sempre surgirão, seja de alguma peça de cenário, algum detalhe da missão, data… não dá pra satisfazer a todos. Tente sempre buscar o que a maioria quer, mas não se limite somente a isso.

The Painting frog: Muitos comentários de participantes e da comunidade têm elogiado as mesas e cenários apresentados no evento. Você poderia destacar algo sobre o processo de criação das mesmas? Os cenários foram confeccionados de forma a criarem conjuntos temáticos? Quais são suas dicas para alguém que queira confeccionar sua própria mesa para jogar wargames?

SILVIO: Um dos pontos fortes do FoM é sua equipe. Apesar de não ser a mesma todo ano, temos um grupo que gosta do hobby e abraçou a idéia de confraternizar e competir com amigos. No FoM discutimos idéias, ajudamos um ao outro e no final temos o resultado a olhos vistos. Neste ano foi uma coisa interessante. Tivemos uma mesa com temática Eldar desenvolvida por um dos organizadores e que teve ajuda de outros membros da equipe, eu mesmo montei alguns cenários usando kits da GW e que só vi finalizado e muito bem pintado no dia do evento.

A atividade não se limita aos dias do evento, temos emails discutindo isso desde o inicio do ano, e já estamos discutindo o próximo de 2012!

ANDRÉ: Mesas temáticas são sempre um must a qualquer torneio. Analisamos bastante as mesas de torneios gringos e vimos que a maioria não tinha um tema comum, muitas vezes era um catadão de cenários quaisquer. Definimos temas e dividimos entre os envolvidos. É sempre bacana ter mesas que saltam aos olhos, portanto, se for da vontade da equipe, vale gastar tempo e dinheiro preparando as mesas.

The Painting frog: Comparando os exércitos apresentados no FoM III com aqueles apresentados em outras edições do evento tivemos um notável crescimento no número de exércitos pintados. Salvo engano todos os exércitos participantes estavam pintados. A que você credita essa evolução? Houve bonificação em pontos de campeonato para a participação com exércitos pintados? Qual o seu entendimento acerca da obrigatoriedade da pintura do exército em alguns torneios no exterior? Em sua opinião podemos esperar algo nesse sentido por aqui?

SILVIO: Esta evolução se deu naturalmente, é fácil de entender como isso ocorre. Num evento você quer trazer suas cores, sua bandeira e mostrar o melhor de si. Nada traduz melhor isso do que um army pintado. No inicio era uma obrigação, mas depois que deixei isso de lado nas regras do evento começaram a aparecer armies pintados, convertidos etc.

O evento também não se prende a apenas jogos, temos sempre uma mesa destinada a pintura ,conversões e bate papo onde sempre passamos o que aprendemos a novatos, trocamos experiências etc.

Sobre bonificar armies pintados não mudamos praticamente nada em relação ao conjunto de regras que usamos, existe uma bonificação para entrega de listas, armies pintados, etc. como em qualquer campeonato da GW, por exemplo, mas com algumas regras da casa.

Espero nas próximas edições incentivar de algum modo ainda mais os armies pintados, minis convertidas e uso livre de minis de empresa X ou Y desde que componham um belo exército. Mas não vou obrigar alguém a pintar seu army, quero que o jogador sinta esta necessidade e que ouça o “chamado da tinta” rs*

O ponto mais importante do FoM é o envolvimento dos jogadores e a integração entre eles, obrigar qualquer coisa acaba sendo uma coisa negativa.

Nada mais estimulante do que ver as fotos dos armies pintados e querer sentar na bancada e pintar o seu!

ANDRÉ: A comunidade vem crescendo e com isso cada vez mais gente interessada em seguir o hobby, e não apenas o jogo. Fora isso, iniciativas online como o Desafio Motivacional e concursos de pintura são um ótimo incentivo pra galera deixar a preguiça e arranjar uns minutos pra pintar suas peças. Sou totalmente a favor da exigência de exércitos pintados em torneios, e temos planos de implementar tais medidas no FOM. Afinal de contas, não somos só jogadores, somos hobbystas. Os que não gostam de pintar, pagam para alguem pintar. Mas é uma forma de incentivar a pintura e de agradar aqueles que se esforçam em pintar suas peças, pois enfrentarão outras peças pintadas, e não somente a cor tediosa do plástico ou metal.

The Painting frog: Os exércitos premiados como “Melhor Exército Pintado” nesta edição realmente chamam a atenção pela qualidade na execução da pintura. Quais são os critérios adotados na avaliação desse quesito? Quais são as dicas da organização para os jogadores que desejem competir, e vencer, nessa categoria?

SILVIO: Usamos os critérios desenvolvidos e que são usados pela GW em seu guia de torneios e eventos. Temos ainda um grupo pequeno de artistas/jogadores e ainda considero muito pequena a participação ativa dos jogadores. As dicas são simples, pinte com o coração, lembre-se dos itens levados em conta pelos juízes (isso pode ser informado e conseguido na internet se, problemas) e pratique, nada melhor do que pintar sempre para um dia chegar a um nível artístico digno do que vemos lá fora.

ANDRÉ: Os critérios estão disponíveis no manual do FoM III. Vão desde pintura básica a técnicas avançadas, bases, conversões, e elementos extras, como display bases, marcadores de wreck, etc. Planejar bem a pintura, fugir do básico e se empenhar em aplicar técnicas novas são alguns ingredientes para ter pontuação boa. Investir em conversões e bases bem feitas são o essencial para se destacar. E praticar, sempre praticar muito, refina sua pintura e te dá chances de concorrer ao pódio. Temos muitos pintores bons no Brasil e é certamente um desafio grande a ser encarado.

The Painting frog: No que diz respeito ao prêmio de “Melhor General” quão acirrada foi a competição nesse ano? O campeão do torneio venceu com um exército de Dark Eldar. Na sua opinião é necessário investir sempre no mais recente exército lançado para sagrar-se um campeão? Quais as dicas para os jogadores que ambicionam disputar esse prêmio?

SILVIO: Não acredito que o último exército lançado vá receber o prêmio de Melhor General. O que o pessoal ainda não tem muita prática é de participar de um evento onde o exército que ele luta não vai ter a mesma performance que tem no seu grupo de jogo. E qualquer “surpresa” pode acontecer.

Por exemplo, se eu tenho um exército que jogo com amigos e enfrento apenas exércitos de combate a longa distância eu vou, com o tempo, montando uma lista para jogar contra este tipo de exército e estratégia. Num evento onde buscamos trazer gente de diferentes locais, com estilos distintos de se jogar, sempre vamos ter uma boa surpresa ou uma ruim…

A dica é montar um exército balanceado em que você saiba como ele joga, e aí adaptar suas jogadas de acordo com o inimigo a ser enfrentado.

ANDRÉ: Tradicionalmente a GW tem essa tendência de sempre fazer codex novos melhores do que os antigos, o que dá um certo distanciamento das regras de um exército para o outro. Certamente usar listas extremamente competitivas de exércitos mais novos é um caminho para sagrar-se vencedor, mas praticar, entender bem todas as regras e dominar suas fraquezas é essencial. Qualquer general campeão deve saber dobrar o inimigo perante qualquer situação, e principalmente, mudar sua estratégia rapidamente perante qualquer adversidade encontrada. Explodiram seu Land Raider? Bola pra frente, não se desespere. Mataram seu HQ? Acontece. De um jeito de compensar tal perda.

The Painting frog: O FoM tem por tradição premiar, além do “Melhor General” e “Melhor Exército Pintado”, o “Campeão Geral” e o jogador mais cordial (Fairplayer). Dessa maneira o FoM cobre todos os aspectos do hobby certo? Você poderia tecer alguns comentários sobre esses prêmios? Alguma dica para futuros jogadores se destacarem nesses aspectos?

SILVIO: Acho que o FoM ainda não cobre 100% dos aspectos do hobby, nossa meta é ampliar os jogos (trazer mesas de diferentes companias, como Warmachine, Flames of War, etc.) e ampliar o escopo do hobby. Mas isso são passos para um futuro próximo, hoje acredito sim que estamos conseguindo valorizar os principais aspectos do nosso hobby, de acordo com a realidade brasileira.

Os prêmios são um incentivo. Pensamos em premiar com produto, minis, etc. mas decidimos que um troféu tem um valor mais emocional que uma caixa com minis e então investimos nisso (o troféu) e deixamos os produtos para sorteios e uma festa entre os participantes. Este ano além dos troféus sorteamos alguns mimos para os que participaram (adesivos, garrafas e chaveiros vindos da sede da GW de Nottingham)

O que espero e a dica que posso deixar aos jogadores é que eles se tornem ativos e participantes dos eventos, é com eles que isso tende a crescer.

Lembrar que o FoM é um momento de reunião e de convívio, onde competimos de um modo saudável é essencial. Acredito que premiamos sempre os melhores hobbystas e o que é um bom hobbysta? Aquele que joga, pinta monta, participa e entende que o jogo serve como um catalisador de pessoas com algo em comum que é a paixão por estes universos fantásticos.

ANDRÉ: Os melhores generais são premiados para incentivar os que gostam de jogar, sejam power players ou não. Muitas pessoas se dão bem em campeonatos com listas fluffwise. Melhores exércitos pintados é um incentivo para os hobbystas demonstrarem suas habilidades e se motivarem a terminar um exército. Campeão Geral é um prêmio para destacar aquele jogador que se saiu muito bem nas duas facetas do jogo, pintando bem e tendo bom desempenho no pano verde. E por fim, o fairplayer é escolhido pelos jogadores para eleger aquele que jogou mais limpo e mais cordialmente. Dominar bem as regras, evitar bater de frente em discussões, acolher decisões dos juízes, evitar lances duvidosos, agir sempre com boa fé, manter coerência em sua pintura, investir tempo na pintura, evitar listas anti-fluff e competitividade exagerada são boas dicas para se sair bem em todas as categorias.

The Painting frog: Existem planos para um 4º Fork of Mork? Se sim, que novidades podemos esperar para o próximo evento?

SILVIO: Sim, os planos existem e já estão em andamento, e sem frescuras aqui de dizer ou não o que vai ser. (rs).

Planejamos um evento para o meio do ano, ainda sem data definida, e com a ampliação das mesas e do que é oferecido nos 2 dias de jogatina. Temos planos para ter mais torneios e mesas de demonstração e uma área maior para pintura e troca de bits.

Além disso, estamos já com uma parceria que ira fazer o evento mais interessante, (mas esta informação eu ainda devo manter nos bastidores).

ANDRÉ: O FoM IV está em discussão. Por enquanto não vamos revelar nada, mas a galera pode se animar que o FoM IV vai ser bombástico. Muitas novidades serão implementadas que ficaram de fora do FoM III e certamente iremos tentar atrair mais jogadores.

 

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E é isso pessoal. Espero que vocês também tenhama chado interessante saber um pouco mais do que vai na cabeça de dois dos organizadores do FoM e com isso entenda melhor como é pensado um torneio feito por  esses caras. Publico em breve mais algumas entrevistas por aqui que acho que vão ajudar muito quem está se programando pra participar de um torneio em 2012.

Abraço e até breve.

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Salve Leitor.

 

Eu costumo bater bastante por aqui na tecla dos torneios e frequentemente comento acerca dos torneios e, ou, eventos que tive a oportunidade de participar, mas isso tem um por que. Eu acredito piamente que a melhor coisa que qualquer wargamer pode fazer em prol de seu hobby, e de sua apreciação do mesmo, é programar-se e comprometer-se com a idéia de participar de ao menos um torneio.

 

Essa crença nasce de minhas experiências pessoais ao longo dos anos participando de torneios e encontros de jogadores em diversas cidades brasileiras. Em todas as vezes que me propus participar de um torneio, e me comprometi com essa idéia, eu sai desses eventos com a chama do hobby revigorada e acredito que qualquer cara que compartilhe comigo esse hobby vai sentir o mesmo. Primeiro por que acho que é encorajador poder encontrar, conversar, trocar idéias e jogar contra pessoas que compartilham do seu interesse nos jogos de estratégia (sem contar que é bom perceber que não se está sozinho nesse hobby que frequentemente é visto com estranheza por outras pessoas). Outro motivo é que o ambiente competitivo dos torneios, e a conseqüente preparação que isso demanda, bem como a possibilidade de enfrentar novos exércitos e táticas diferentes daquelas empregadas por adversários habituais serve como fonte de inspiração pra que cada um nós tente o seu melhor nos diversos aspectos do hobby.

 

É por isso então que vira e mexe eu continuo a compartilhar com vocês leitores minhas experiências e impressões acerca dos torneios realizados no Brasil, sempre com o intuito de incentivar os colegas de hobby a participarem de torneios. É justamente essa intenção que nos trás ao motivo do post de hoje.

 

Aconteceu em São Paulo nos dias 19 e 20 de novembro de 2011 a 3ª edição do Fork of Mork, evento aclamado uma vez mais pelos participantes e pela comunidade brasileira como um grande sucesso. O nome não deve soar estranho se você acompanha o blog há algum tempo e isso se deve ao fato de eu ter participado das duas edições anteriores do evento, bem como do evento “irmão” do FoM o Spoon of Gork (ou só SoG).

 

 

Como você deve saber a comunidade brasileira devotada aos jogos de estratégia está dispersa por todo o país e assim nem sempre é fácil encontrar outras pessoas com quem compartilhar o hobby. Dessa maneira o Fork of Mork nasceu em 2007 no vácuo deixado pelos antigos TVs e TIs (Torneios de Verão e Inverno respectivamente – organizados no Rio de Janeiro pelo Johnny e pelo Fabrício com a ajuda do pessoal do Warhammer Brasil) como fruto da vontade de um grupo de amigos em se reunir para jogar juntos o Warhammer 40.000. A primeira edição aconteceu no salão de festas do Silvio e desde então em cada encarnação subseqüente o evento continuou a crescer, sem deixar de lado o espírito de confraternização entre os adeptos do hobby não importando em qual área do mesmo esteja seu foco.

 

O que nos trás de novo ao FoM III. Realizado uma vez mais no Mie Kaikan (é o segundo realizado lá), pertinho do metrô da Vila Mariana o que facilita e muito o acesso de interessados e participantes, a 3ª edição do evento acabou tendo por foco uma vez mais o Warhammer 40.000, apesar do projeto inicial do evento prever um torneio de Warhammer Fantasy concomitante ao de 40K este, em virtude da pouca adesão da parcela da comunidade devotada a esse jogo, infelizmente acabou sendo cancelado.

 

Muito embora tenham sido oferecidas 28 vagas o torneio de 40K contou tão somente com 10 inscritos que puderam ao longo de dois dias e cinco rodadas disputar o troféu de “Melhor General” que acabou conquistado pelo Otávio “Tavitin” e seus Dark Eldar (que repetiu a performance do torneio individual no “Torneio Polar” realizado pelo clube Tropas Polares de Curitiba) tendo o segundo e terceiro lugares ficado com o Fernando “Rossi” e seus Ultramarines e o Fábio “Sephyr” e seus Chaos Space Marines respectivamente.

 

Um ponto recorrente nos comentários acerca do torneio, entre participantes e comunidade, tem sido os elogios tecidos à organização no tocante à beleza das mesas, e dos cenários que as compunham, nas quais o torneio foi disputado. Além das cinco mesas do torneio o evento contou ainda com mesas extras para jogos amistosos bem como uma área de pintura com todos os equipamentos à disposição de participantes e visitantes dispostos a pintar ali mesmo suas miniaturas e trocar experiências nesse sentido.

 

 

 

 

 

 

 

 

A meu ver outro aspecto dessa edição que merece destaque foi a qualidade dos exércitos apresentados, não só no que diz respeito à composição das listas, mas principalmente em razão da maioria deles, senão a totalidade, estar pintado o que contribui, penso eu, para tornar o torneio ainda mais aprazível para participantes e visitantes.

 

A competição nesse quesito foi também bastante acirrada com o prêmio de “Melhor Army Pintado” indo para o Cristiano “Normal” com seus Space Marines e o segundo e terceiro lugares sendo conquistados pelo Marcus “Arminor” e seus Black Templars e pelo Fábio “Sephyr” e seus Chaos Space Marines respectivamente.

 

Foram premiados ainda o “Campeão Geral”, prêmio conquistado pelo Cristiano “Normal”, e o “Jogados mais Esportivo”, conquistado pelo Carlos “Laprega”. Além dos oito troféus foram sorteados ainda diversos brindes para os participantes.

 

 

 

 

 

 

 

No fim das contas resto convencido que o Fork of Mork cumpriu uma vez mais o seu papel, mantendo inalterado seu espírito, ao promover a confraternização não só entre os adeptos do Warhammer 40.000, mas também de todos aqueles que em maior ou menor grau apreciam o hobby de jogar, pintar e colecionar miniaturas.

 

Ficam registrados aqui meus parabéns a toda a equipe da organização: Enéas, Fábio, Rossi, Silvio, Sócrates e Streem (extensivos ainda ao Antônio Jorge e ao Tocha) que não economizaram esforços e esmero no planejamento e execução do evento entregando para a comunidade um encontro memorável. Que venha o 4º Fork of Mork.

 

 

Para mais fotos e informações sobre o 3º Fork of Mork não deixe de conferir a bela cobertura fotográfica feita pelo Gabriel “Topa” no Da Fork of Mork III e o 4º edpisódio do Videolog produzido pelo André “Streem” o “RELOAD” (reproduzido abaixo para sua conveniência).

 

 

Grande abraço e até a próxima.

 

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