Hello Reader.

 

This is the Portuguese version of the 2nd part of the article “Visiting Britain’s Lead Belt: Warhammer World”. You can read the English version here:

 

“Visiting Britain’s Lead Belt – Warhammer World – Part 2.”

 

Over and out!

+++

 

Salve Leitor!

 

Cumprindo a promessa segue a segunda parte do artigo “Visiting Britain’s Lead Belt: Warhammer World”. A primeira parte foi publicada ontem e se você deixou de conferi-la dá de aproveitar o link para fazê-lo antes de continuar a leitura por aqui!

 

Já leu? Bom senta ai que vamos continuar a contar por aqui como foi nossa visita ao Warhammer World.

O artigo de ontem terminou com um tremendo cliffhanger certo? Parei justamente no momento em que iria comentar sobre a visita ao Citadel’s Hall of Miniatures. Bom, eu poderia tentar explicar aqui o maravilhamento que esse lugar causa em qualquer pessoa, e em especial em quem é adepto do hobby, mas vou fazer melhor e vou mostrar pra vocês, dividindo minha reação ao finalmente ver o salão de exibição.

 

Sem mais enrolação o registro em vídeo da nossa viagem, que fica BEM melhor se você assistir em HD.

 

 

“Ah, mas eu não curto assistir vídeos e pra piorar o Youtube é bloqueado aqui no serviço!” Nada tema fiel leitor, você pode curtir só as fotos do local. Prepare-se, pois elas vão derrubar seu queixo (mas eu REALMENTE recomendo assistir ao vídeo, já que alguns modelos só aparecem lá).

 

 

Um diorama mostrando um cavaleiro Bretoniano contra um dragão – Esse modelo inspirou a criação de todo o meu army Eldar (não tem nada a ver mas tem, um dia conto essa história por aqui).

 

Outra foto do mesmo diorama.

 

Alguns Grey Knights e um Grand Master da ordem convertido a partir do modelo do Lugft Huron da Forgeworld.

 

Duas Thunderhawks.

 

Um Reaver Titan.

 

Outro Reaver.

 

Um Stormblade em primeiro plano com uma bateria de tanques de bombardeio imperiais.

 

Uma profusão de Daemons do Chaos!

 

Detalhe das carruagens de Tzeench.

 

Detalhe mostrando um Daemon Prince e um Keeper of Secrets de Slaanesh.

 

Se você fica bem quieto e chega próximo ao vidro pode ouvi-los gritando BLOOD FOR THE BLOOD GOD!

 

O diorama “The Rock” da autoria de Mike Mcvey. Esse diorama ilustrou a contra capa de um dos primeiros Codex Dark Angels que tive.

 

Terminators da Death Guard (modelos da Forgeworld).

 

Capitão Space Marine dos Iron Hands.

 

Tyranids da Hive Fleet Behemoth.

 

Tyranids da Hive Fleet Leviathan.

 

Necrons da Dinastia Nihilakh

 

Mais Necrons da Dinastia Nihilakh. Gosto muito desse padrão de cores com turquesa e dourado.

 

Mais Necrons.

 

E é isso. O Citadel’s Hall of Miniatures foi, novamente, uma das experiências relacionadas ao hobby mais legais que já tive, em especial em razão do lugar ter mudado radicalmente desde minha primeira visita com muita coisa nova adicionada aos displays ao longo dos últimos dez anos (o que está prestes a ocorrer novamente já que com a reforma pela qual está passando o local passará a ter em breve cinco áreas de exibição) e, claro, por poder ver tão de perto trabalhos fantásticos de pintura.

 

Um Space Marine em tamanho real.

 

#sóchegueinoombro

 

Uma Chainsword.

 

Bom e assim terminou a minha segunda visita ao Warhammer World. Voltei para o hotel muito satisfeito com o dia e com a experiência, mesmo tendo ficado muito desapontado por não poder jogar. Triste né? Parece até aquela música do patinho da Xuxa (eita música triste), mas não, não fique assim, a minha história também tem um final surpreendente. Senta ai que ainda não acabou!

 

Alguns dos modelos de Mike Anderson e Seb Perbet em exposição no Warhammer World – O dragão da foto de autoria de Mike Anderson foi premiado com o bronze na categoria “Warhammer Monster” no Golden Daemon realizado em 2003 na Inglaterra.

 

Daemon Prince de Nurgle por Seb Perbet – Premiado com o ouro na categoria “Open” no Golden Daemon realizado em 2002 na Inglaterra.

 

Esse foi o modelo que me inspirou a ter um army de Chaos.

 

Um Chaos Lord de Warhammer Fantasy. Essa criatura foi inteiramente esculpida pelo Seb Perbet – Essa miniatura foi premiada com o ouro na categoria “Open” no Golden Daemon realizado em 2004 na Inglaterra.

 

No segundo dia e terceiro dias de minha estadia eu havia programado as visitas à outras empresas (sim eu inverti a ordem dos artigos aqui no blog tendo falado primeiro sobre a Mantic Games e a Warlord Games), contudo a visita do segundo dia terminou mais ou menos no meio da tarde e eu não estava com a mínima vontade de ficar a toa assistindo tevê no hotel. Pensei comigo que o Warhammer World merecia uma segunda visita e sem perder muito tempo debatendo a idéia comigo mesmo voei para lá em um táxi.

 

Chegando lá o lugar estava como no dia anterior, com algumas pessoas jogando no salão, contudo naquele dia tinha gente pintando na loja e como pintura de bonequinhos é um dos meus assuntos favoritos fiquei por ali e foi ai que a sorte deu seus pulos para me dar uma mãozinha.

 

Cheio de pequenos detalhes, o Warhammer World agrada em cheio aos adeptos do hobby.

 

Eu sempre digo que é fácil fazer amizade quando partimos de um pressuposto comum, já que não é necessário estabelecer um primeiro vínculo, e uma vez mais provando essa minha teoria acabei conversando bastante com um cara que estava por ali, o John Hill.

 

Papo vai, papo vem o cara me perguntou se eu não gostaria de jogar uma partida, ao que respondi que meu army havia ficado em casa, aqui no Brasil (embora eu soubesse de antemão da visita eu subestimei o potencial de jogar por lá, além do que viajar com as miniaturas até lá ia ser um problema). Eu até devo ter feito uma cara de desapontamento nessa hora (cara de pokemon fudido como diz a turma do Nerdcast), mas, com cara de desapontamento ou não, ele me explicou que no dia seguinte o Warhammer World ficava aberto até mais tarde e que o clube do qual ele fazia parte (o Forest Outlaws) se reuniria ali, e continuou dizendo que se eu quisesse poderia aparecer para jogar pois ele me emprestaria um army e me arrumaria um oponente.

 

Stompa de um dos membros do clube Hackney Area Tabletop Enthusiasts (HATE).

 

Os Orks ocupam um prédio na partida do HATE Clube.

 

Outra dos Orks.

 

Close-up nos verdinhos.

 

Inspetor Orkgiganga?!

 

Um Helldrake convertido por um dos mebros do HATE.

 

Outra do Helldrake! Lembrei na hora dos mestres AJ e Marlon e suas criações nesse estilo.

 

No dia seguinte, após ter terminado a visita daquele dia, tomei uma vez mais o rumo do Warhammer World, sem saber que esse dia iria se tornar um dos dias mais legais da viagem, graças à sorte e a um convite despretensioso.

 

Acabei chegando um pouco antes do horário combinado, então aproveitei para ir ao Bugman’s tomar uma Coca e comer algo e esbarro com ninguém menos que Gav Thorpe. “PUTZ! É o Gav Thorpe! Já valeu a visita!” pensei comigo e logo fui dar uma tietada e trocar uma idéia, mal sabendo o que ainda me aguardava naquele dia. Vai vendo como a sorte caprichou nesse dia.

 

“Mas quem é esse tal Gav Thorpe?” Você pode estar se perguntando. Bom, hoje em dia o cara é mais conhecido como autor da Black Library (tendo escrito uma série que curto bastante sobre o army com que jogo atualmente, os Eldar, chamada Path of the Eldar) além de ser um cara que interage bastante com a comunidade (através de seu blog “Mechanical Hamster”), porém há algum tempo atrás ele era a mente por trás do Warhammer Fantasy e diversos Codexes do Warhammer 40.000, o que fez com que ele ganhasse uma certa “antipatia” por parte de uma parcela da comunidade, o que não impediu que o cara chegasse a ocupar a posição de responsável pela coerência de todo o universo ficcional dos jogos GW no que diz respeito ao IP e ao background (“fluff”) antes de finalmente deixar a GW para atuar como escritor freelance.

 

Mr. Gav Thorpe!

 

Pouco tempo depois o John chegou e me levou para conhecer o restante dos Forest Outlaws. O filho dele, que jogaria contra mim, infelizmente não pode aparecer (acho que teve um compromisso de trabalho se não me falha a memória), mas o John logo recrutou outro cara gente finíssima do clube para jogar contra mim, o Pugsley, assim eu enfrentaria os Chaos Space Marines dele com os Grey Knights emprestados pelo John.

 

Porém, antes do jogo começar os caras me convidaram para jantar com eles ali no Bugman’s, e lá fui eu sem me fazer de rogado, já que comida boa é comigo mesmo. O jantar não poderia ter sido mais divertido e por vezes me lembrou as reuniões com o pessoal do Rio de Janeiro, de São Paulo e mais recentemente de Porto Alegre por ocasião dos torneios em que participei, pela natureza daquele encontro: Um monte de marmanjos comendo boa comida, bebendo cerveja e falando sobre a paixão por bonequinhos.

 

Placa da entrada do Bugman’s Bar.

 

Detalhe do Bugman’s Bar.

 

Foi entre uma mordida e um gole que tomei um susto. Precisei piscar umas duas vezes e ainda não me convencendo sobre a identidade da figura perguntei para os caras na mesa: “Ei, aquele ali não é o Jes Goodwin?”. Diante da resposta afirmativa não consegui conter a “fanboyagem”, e pedindo desculpa me levantei correndo para falar com o cara.

 

Ficou sem entender nada? Bom, pra dar uma idéia de quem é Jes Goodwin ele é um dos caras que forjou a identidade visual do Warhammer 40.000 junto com o John Blanche, não só conceitualizando diversas raças em seus desenhos (você pode conferir alguns desenhos do cara aqui e aqui), como também esculpindo diversas miniaturas. Resumindo esse é O CARA responsável por eu ter entrado no hobby já que foi ele que esculpiu ou desenhou boa parte de meus modelos favoritos.

 

Sério, não tem como descrever o quanto esse cara é importante pro hobby e o quanto eu sou fã dele (as peripécias pra conseguir o livro “The Gothic and the Eldritch” dele mereceriam um post a parte) e poder trocar uma idéia (eu me sentei para conversar com ele) e dizer o quanto a arte do cara foi uma influência para mim não tem preço. Eu até poderia tentar ser blasé como a maioria do pessoal ali, mas não consegui (Jes, if you ever come across this I’am a fan!).

 

 

No gang signs! – Tony Stark/Jes Goodwin.

 

Depois do encontro com Jes Goodwin eu não poderia pedir mais nada, mas ainda assim pude jogar uma partida divertidíssima conta os CSM do Pugsley na minha mesa favorita do salão, e pasmem, terminei vencendo!

 

Uma horda de Spaces Marines Malvados se prepara para avançar sobre as fortificações imperiais…

 

… contra alguns poucos defensores dos Grey Knights.

 

A preocupação enquanto Pugsley avança suas tropas.

 

“Tem certeza que o army Grey Knight é só isso?!”

 

No fim das contas um excelente jogo! Thanks Pugsley!

 

Taí o cara que me salvou! Thanks John!

 

Bom, agora sim, termina o relato dessa incrível visita. “Incrível” é mesmo a melhor palavra para descrever a visita o Warhammer World por três dias aproveitando tudo que o lugar oferece. Não preciso dizer que mais que recomendo visitar o lugar, se você tiver chance não perca tempo nem ache desculpas para não ir, VÁ até lá, tenho certeza que vai valer a pena e você vai me agradecer depois.

 

Já mencionei isso aqui, mas é importante relembrar que este artigo fica como um registro de como o Warhammer World era, já que nesse momento o local passa por reformas para reabrir em breve com novas atrações, passando a ter não uma, mas cinco áreas de exibição, bem como novas lojas passando a ser, ao menos por hora, o único lugar do mundo a ter uma loja física da Black Library e da Forgeworld. A reinauguração do local está marcada para o final de semana dos dias 16 e 17 de maio.

 

Também aproveito para me despedir. Espero que você tenha gostado da série “Visiting Britain’s Lead Belt”, não preciso dizer que amei a oportunidade de visitar Nottingham e em especial as empresas Mantic Games, Warlord Games e o Warhammer World da Games Workshop.

 

Em breve mais novidades por aqui. Até lá.

Comments
  1. Nerd! Brincadeira! Cara, que doideira! Jess e Gav na mesma visita é até sacanagem… o Gav não é meu personagem favorito da GW, mas o Jess Goodwin é O CARA. É o último sobrevivente da primeira geração da GW, dos caras que inventaram o hobby.

    • Gereth says:

      Fala JM! E você acha que eu disfarço a nerdice?

      Pois é, sei que o Gav Thorpe não é nem de longe unanimidade entre os fãs, mas eu cusrto bastante o trabalho dele no Path of the Eldar, até por ser um dos poucos livros sobre a raça. Segurar a bucha de cuidar de todo o IP da GW também mostra como o cara manja dos paranauês do fluff.

      E sim cara… JES GOODWIN! Tive mini ataques cardíacos antes de sair correndo atrás dele. Valeu pelo papo sobre o hobby e pelos autógrafos! 😉

  2. Normal says:

    Puta viagem da hora hein! Tira uma dúvida que acho que mais gente deve ter. O acesso às mesas de jogos é livre ou tem alguma taxa pra usar?

    • Gereth says:

      O Acesso as mesas é livre e sem nenhuma taxa, contudo, como elas são bastante procuradas, convém dar uma ligada antes e reservar a sua para não ter um dissabor de chegar lá e a mesa estar ocupada.

  3. Caio Viana says:

    Putz, amei demais essas postagens! Eu com certeza visitarei esse lugar quando for a Inglaterra! A empolgação do mestre Estevão me contagiou!

  4. Caio Viana says:

    Além de tudo, a edição do video ficou sensacional, me emocionei junto com você! Hehhe

  5. Deyvyd says:

    Boa Tarde. Comecei a alguns meses o hobby de colecionar miniaturas e de pintá-las e realmente é um dos meus Hobbies preferidos. Muito legal essa matéria. Adorei!
    Gostaria de te fazer uma pergunta que provavelmente já foi respondida aqui antes: Existe algum lugar no Brasil em que eu possa comprar miniaturas de qualidade pra alimentar ainda mais o meu vício? E as tintas famosas como a Citadel e Vallejo?

    Um grande abraço irmão!

    Deyvyd

    • Gereth says:

      Olá Deyvyd!

      Obrigado pela visita e pelo comentário! Fico muito satisfeito em saber que a matéria tem agradado aos leitores aqui do blog.

      Respondendo à sua pergunta existem sim algumas lojas aqui no Brasil que trazem tanto miniaturas como tintas para revenda. A Roleplay é uma delas e tem sido uma das quais compro regularmente (www.roleplay.com.br), porém não sei como anda o estoque deles hoje em dia.

      Outra empresa nacional bem legal é a KIMERON MINIATURAS (http://kimeronminiaturas.com.br/) que tem uma linha própria de modelos.

      Por fim existe ainda a Legends do Brasil, uma empresa que já teve MUITAS reclamações mas que aparentemente tem tentado cumprir seus compromissos e limpar sua imagem na comunidade. É aconselhavel entrar em contato com eles antes de comprar e verificar o que efetivamente está disponível em estoque.

      Outra pedida é participar das comunidades no Facebook onde sempre aparecem pessoas se desfazendo de material que pode ser do seu interesse.

      Acho que é isso.

      Grande abraço!

  6. prezado amigo, tenho um shop junto ML de revenda de produtos ligados a warhammer, gostaria de saber se haveria interesse em me indicar produtos deste porte para que possa colocar na loja para revenda . claudio.guedes74@yahoo.com.br abraços

    • Gereth says:

      Oi Cláudio!

      Obrigado pela sua visita e comentário. Sobre sua pergunta sobre que produtos colocar na sua loja, acho que praticamente tudo da Games-Workshop teria saída, em especial os lançamentos.

      Somos um público carente e precisamos importar tudo, então com preço justo, não vejo motivos pra você não ter sucesso em vender os produtos GW.

      Abraço e obrigado.

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